As aplicações do crédito destinado a empresas realizadas no Banco da Amazônia somaram R$ 1,1 bilhão, no primeiro trimestre de 2025, um avanço de 22,6% em relação ao último trimestre de 2024 e de 150% na comparação anual. Um dos destaques do período foi o aumento de 71,4% nas contratações de capital de giro, que alcançaram R$ 394,5 milhões.
A performance positiva impulsionou o saldo da carteira de crédito voltado a negócios, que fechou o trimestre com R$ 4,7 bilhões, registrando alta de 27% em relação ao fechamento de 2024.
O relatório do 1º trimestre de 2025 do Banco da Amazônia destaca que esse crescimento está alinhado à estratégia do banco de ampliar o acesso ao crédito para dinamizar a economia regional, especialmente por meio de linhas voltadas a micro e pequenas empresas. Além disso, o documento ressalta que as linhas de crédito oferecem condições facilitadas para capital de giro e são vistas como motivações à modernização, à expansão e à geração de empregos no interior da Amazônia Legal.
“No 1T25, as vendas no comércio varejista dos estados da Amazônia Legal registaram crescimento médio de 6,15%, superando a taxa nacional, que ficou em 3,6%. Todos os estados da região apresentaram resultados positivos, com destaque para Amapá (16,4%), Tocantins (8,2%), Roraima (5,0%) e Acre (4,9%). Esse desempenho acima da média é atribuído a uma combinação de fatores, como o aumento de repasses de benefícios sociais, a recuperação gradual do mercado de trabalho local e a expansão do crédito ao consumo”, registra o documento.
O Banco da Amazônia oferece duas linhas de crédito de capital de giro voltadas à promoção da sustentabilidade financeira dos negócios, para aquisição de matérias-primas, insumos, bens ou produtos para a formação ou manutenção de estoque do empreendimento.
As linhas são segmentadas conforme o porte da empresa:
Um estudo publicado na revista Foco, assinado por Tayanne Rodrigues de Lima, Fabricia da Cruz Bastos e Marcinilda dos Santos Gastão, analisou a atuação do banco junto às Micro e Pequenas Empresas (MPEs), na cidade de Maués (AM). A pesquisa revelou que, embora o acesso ao crédito ainda enfrente obstáculos, como burocracia e dificuldades documentais, programas como as linhas de crédito oferecidas pelo Banco da Amazônia têm sido ferramentas eficazes para alavancar o capital de giro, promover a modernização e impulsionar o crescimento dos negócios locais.
A análise destaca a importância de políticas públicas e financeiras voltadas ao fortalecimento do setor empresarial em regiões com maior “carência” socioeconômica. O estudo identificou avanços relevantes na oferta e contratação de crédito, mas também apontou desafios estruturais, como a necessidade de capacitação dos empreendedores, a simplificação de processos e maior articulação entre o banco, instituições de ensino e entidades de apoio.
Conforme as autoras, o impacto das estratégias do Banco da Amazônia pode ser ainda mais expressivo se houver integração com políticas de educação empreendedora e redução das barreiras de acesso ao crédito. “O fortalecimento de parcerias com instituições de apoio, como o SEBRAE, pode ser um caminho eficaz para democratizar o conhecimento financeiro e ampliar a inclusão produtiva na região”, indicam.
A conclusão do estudo aponta que o crédito, quando aliado ao suporte técnico e ao planejamento estratégico, torna-se um “instrumento poderoso para transformar realidades e promover um crescimento mais justo, sustentável e duradouro no contexto amazônico”.
Região Sudeste lidera número de registros; serviços é o setor mais buscado
O Brasil acaba de registrar mais de 23 milhões de empresas em funcionamento, segundo a Receita Federal. Desse total, metade — 12.017.846 — são Microempreendedores Individuais (MEIs). Dados que confirmam o MEI como a principal forma de abertura de empresas no país. A modalidade MEI passou a vigorar a partir de julho de 2009, com a sanção da Lei Complementar 128/2008
De acordo com o Painel de Dados do Governo Federal, atualmente existem 23.452.457 empresas ativas no Brasil. Destas, 12.713.060 são MEIs, distribuídas da seguinte forma por região:
Segundo o Painel de Abertura de Pequenas Empresas do Data Sebrae, 1.792.342 novos MEIs foram registrados em 2025, dentro de um total de 2.384.864 pequenos negócios (entre MEI, ME e EPP) abertos no país. Em 2024, os números foram ainda maiores: 3.144.185 novos MEIs, entre 4.323.199 pequenas empresas abertas.
Os principais setores de atividade para novos MEIs, em ordem decrescente, são: serviços, comércio, indústria, construção e agropecuária.
Fonte: Sebrae
Depois de 90 anos no mercado brasileiro e, ao menos, 30 anos no comércio exterior, a Britvic Brasil poderia se dar por satisfeita. A posição de destaque no ramo de bebidas não alcoólicas, como chás, sucos e energéticos, no entanto, não era suficiente e, por isso, a empresa propôs um novo objetivo: potencializar as vendas para o mercado internacional — tímidas em comparação às vendas internas.
O processo de expansão da internacionalização da marca ganhou força quando a empresa intensificou os contatos com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), afirma o gerente de comércio exterior da Britvic Brasil, Erick Wedemann.
“A gente começou a participar de muitas feiras [de negócios] promovidas pela Apex e, a partir daí, a agência mostrou outros tipos de serviços e auxílios. A gente passou a beber dessa fonte”, conta.
Feiras e rodadas de negócios foram apenas uma parte do suporte dado pela ApexBrasil para o crescimento da empresa no exterior, conta Erick. Reuniões com potenciais compradores, fóruns e embaixadas de outros países foram intermediadas pela agência.
O apoio se estendeu até mesmo a questões regulatórias. “Em alguns países que a gente foi entrar, a legislação era um pouco delicada; a gente não tinha conhecimento tão detalhado, e a Apex nos ajudou muito nessa comunicação com o órgão do país de destino”, destaca.
O resultado da parceria é inquestionável, afirma Erick. “Antes do nosso relacionamento com a Apex, a gente produzia por volta de 40 SKUs e exportava esses SKUs para aproximadamente 12 a 15 países. Hoje, a gente vende para quase 29 países e a consequência disso é em produtos e resultados. A gente está com 20% a mais de produtos, quase 50 SKUs exportados e um resultado de duas a três vezes maior se comparado ao nosso pré-relacionamento com a Apex”, relata.
A Britvic Brasil fortaleceu a presença na Europa e na Ásia. Estados Unidos, Holanda e China são os principais destinos das exportações da empresa, que aposta em bebidas com sabores brasileiros, como o açaí e acerola, para conquistar novos mercados.
“A gente não estaria onde está se a gente não tivesse todo auxílio, parceria e seriedade de trabalho da Apex. A gente chegou em mercados que, sete anos depois, são cruciais para o nosso desenvolvimento. Se a Apex não estivesse lá no comecinho, a gente não teria construído isso”, acredita.
Segundo Erick, o relacionamento com a Apex promoveu um ciclo virtuoso de crescimento para a empresa, que ampliou a estrutura, o número de produtos e de colaboradores por causa do aumento das exportações.
Empresas brasileiras que desejam acessar ou fortalecer a participação no mercado internacional podem contar com diversas iniciativas da ApexBrasil. Uma delas é a ApexBrasil Mais Feiras.
Trata-se de um programa que apoia e viabiliza a participação de empresas brasileiras em feiras internacionais. Além de fechar negócios, a iniciativa permite às empresas promoverem a própria imagem, prospectar tendências em suas áreas de atuação e analisar a concorrência.
A Apex Brasil prepara as empresas, fornece estudos comerciais específicos, promove webinar pré-evento e dá suporte aos empreendedores durante todo o evento.
Para mais informações sobre empresas que internacionalizam suas vendas e programas de incentivo à exportação, acesse: www.apexbrasil.com.br.
A infraestrutura limitada, os altos custos de produção e a distância dos principais mercados consumidores do país levaram à criação da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre). A Cooperacre foi organizada com o objetivo estratégico e inovador de unir todas as cooperativas extrativistas do estado no esforço de fortalecer o comércio dos produtos amazônicos com outras regiões do país.
“Nós trabalhamos com produtos não madeireiros, como castanha, borracha, polpa de frutas e palmito de pupunha em conserva. Hoje, nós atendemos mais de 2.500 famílias extrativistas da agricultura familiar da nossa região”, explica Kássio Almada, gerente de vendas da Cooperacre.
Kássio diz que a empresa atua no mercado internacional desde os primeiros anos, mas que o cenário começou após a construção de usinas de beneficiamento, que permitiram à cooperativa fabricar bens de valor agregado e não apenas matérias-primas. A maior parte dos clientes estava em outros estados do país.
As exportações, por sua vez, ainda eram tímidas, representando pouco do volume produzido pelos cooperados. Foi depois da parceria com a ApexBrasil que a chave virou, diz o gerente de vendas da Cooperacre. A jornada da Cooperativa na ApexBrasil [Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos] incluiu a passagem dos produtores pelo Peiex [Programa de Qualificação para a Exportação], que ajudou a dar o conhecimento necessário sobre o processo exportador e, na sequência, a ampliação do acesso a novos mercados para produtos importantes para a região como a castanha, nosso principal produto.
“Antes de conhecer a Apex, as exportações representavam de 5% a 10% de tudo o que produzíamos. Depois de passar pelo Peiex, tivemos um upgrade. Hoje, entre 50% e 55% do que nós processamos é exportado” conta Kássio.”
Ele destaca que a ApexBrasil não apenas deu suporte com o conhecimento teórico sobre comércio exterior, mas conectou a cooperativa a compradores internacionais. A Cooperacre participou do Exporta Mais Amazônia, programa que visa fomentar as exportações de setores compatíveis com a floresta e com alto valor agregado da Amazônia brasileira.
“A Apex nos aproximou de algumas iniciativas, como o Exporta Mais Amazônia, que trouxeram um resultado concreto com exportação para os compradores que eles trouxeram da Europa. Tenho relações com o pessoal dos Emirados Árabes, da Ásia. A gente abriu muito canal”, comemora.
Atualmente, a Cooperacre tem clientes em 11 países. Emirados Árabes, Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, Filipinas, Itália, Kuwait, Peru, Lituânia, Rússia e Chile.
O sucesso atesta que o objetivo inicial da cooperativa está se cumprindo, melhorando a vida de centenas de famílias no estado do Acre. “A gente está alimentando uma rede que, de forma indireta, chega até cinco mil pessoas. A gente se orgulha de estar tentando valorizar o que essas pessoas produzem, que são produtos da bioeconomia brasileira, que não desmatam e que têm um princípio muito valoroso, que é a preservação da Amazônia”, conclui Kássio.
A ApexBrasil oferta uma série de programas que visam facilitar a inserção de empresas brasileiras — sobretudo micro e pequenos negócios — no mercado internacional de seus segmentos.
Um deles é o Peiex. Presente em todas as regiões do país, o programa orienta os empresários que desejam exportar seus produtos. Os interessados podem entrar em contato com os respectivos núcleos operacionais da ApexBrasil, em cada estado do país, e assinar um termo de adesão ao programa.
O atendimento às empresas por meio do programa é gratuito. Basta ao empresário estar disposto a dedicar tempo e a investir na melhoria do seu negócio. O diagnóstico do que a empresa precisa melhorar para acessar o mercado exterior dura aproximadamente 38 horas. O empreendedor recebe um plano de exportação com orientações para internacionalizar sua marca.
Desde que surgiu, o Peiex atendeu mais de 30 mil empresas em todo o país. Destas, mais de 20 mil são de micro e pequeno porte (MPEs), representando 75% do total. Entre 2023 e 2024, o programa capacitou mais de 6,2 mil empresas, das quais 1,1 mil passaram a exportar, em negócios que movimentaram cerca de US$ 3,27 bilhões.
Para mais informações sobre empresas que internacionalizam suas vendas e programas de incentivo à exportação, acesse: www.apexbrasil.com.br.
Nesta quarta-feira (23), a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) lançam oficialmente o Gasto Brasil, uma nova ferramenta para acompanhamento, em tempo real, dos gastos públicos nas esferas federal, estadual e municipal. O evento será realizado às 14h, no histórico Pateo do Collegio, localizado no centro da capital paulista.
O evento também pode ser acompanhado pela internet.
O Gasto Brasil funcionará por meio de um painel eletrônico de LED instalado na fachada do edifício da ACSP, que exibirá os valores atualizados dos gastos do governo. A proposta é dar mais transparência à aplicação dos recursos públicos e estimular a conscientização da sociedade sobre o impacto desses valores no cotidiano dos brasileiros.
A iniciativa segue os passos do já conhecido Impostômetro, lançado há 20 anos pela ACSP durante a gestão de Afif Domingos, com Cotait como vice-presidente.
O Impostômetro mostra, em tempo real, a arrecadação de impostos feita pelos governos federal, estaduais e municipais. Agora, com o Gasto Brasil, será possível comparar os montantes arrecadados com os gastos realizados.
O Voto Distrital Misto voltou a ser pauta nos eventos que envolvem associações comerciais. No último deles — o Encontro Nacional de Integração do Associativismo — que ocorreu em Salvador (BA), o sistema eleitoral foi defendido pela Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB). Para a instituição que representa mais de 2.300 associações comerciais em mais de dois mil municípios, a adoção do Voto Distrital Misto é a solução para melhorar a relação entre eleitores e políticos.
Para o presidente da CACB, Alfredo Cotait Neto, “esse modelo harmoniza e tranquiliza o ambiente político” . Ele ainda reforçou a importância de que os associados ao sistema trabalhem junto aos seus deputados para que o projeto seja votado até setembro deste ano. Segundo Cotait, só assim será possível fazer a transformação do sistema eleitoral.
Também presente ao evento, o primeiro a defender o Voto Distrital Misto foi o ex-deputado federal Afif Domingos, presidente de honra da CACB. Afif Domingos destacou a importância desse modelo para fortalecer o vínculo entre representantes e seus eleitores, argumentando que a falta dessa conexão tem gerado um baixo senso de responsabilidade.
O presidente de honra ainda citou pesquisas que mostram que 64% dos brasileiros não lembram em quem votaram para deputados federais e 66% desaprovam o trabalho deles.
O Voto Distrital Misto é um sistema eleitoral onde cada distrito escolhe um único representante, com base na maioria dos votos. Esse modelo é utilizado para eleger vereadores e deputados, em regiões menores e mais específicas.
Um dos principais benefícios do Voto Distrital Misto é a redução dos custos de campanha. Com foco em áreas limitadas, os candidatos podem direcionar seus esforços de maneira mais eficaz, tornando a disputa mais justa e financeiramente acessível.
No entanto, a adoção do Voto Distrital Misto exigirá um processo de transição cuidadoso, envolvendo um amplo debate tanto no âmbito legislativo quanto social.
O debate sobre esse sistema eleitoral é antigo, o projeto sobre esse modelo já tramita no Congresso desde 2017. Para este ano, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos/PB), já anunciou que será criada uma comissão especial, que irá discutir o tema.
Segurança jurídica, modernização no ambiente de negócios e valorização do empreendedorismo. Estes são alguns dos objetivos principais das novas diretorias que tomaram posse esta semana na União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs). Já na presidência da Frente Parlamentar de Comércio e Serviços (FCS), no Congresso, foram reconduzidos o senador Efraim Filho (União/PB) e o deputado Domingos Sávio (PL/MG), respectivamente no Senado Federal e na Câmara dos Deputados.
Maior organização multissetorial do país, a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) reúne empresários de todos os setores da economia e esteve representada pelo presidente Alfredo Cotait, que destacou a importância da FCS para o setor.
“Como nossas áreas são comércio e serviços, sabemos da importância da Frente Parlamentar para que eles sejam os nossos representantes no Congresso para que a gente possa discutir e debater os temas do nosso interesse.”
Pelos próximos dois anos, quem estará à frente da Unecs é Leonardo Miguel Severine, presidente também da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad).
Segundo ele, sua gestão será marcada pelo “fortalecimento do pequeno empresário, que representa a base de nossa economia e a essência de nossa capilaridade, chegando a todos os brasileiros”.
O gestor também falou sobre a importância da união para o fortalecimento do setor.
“Não há como se pensar, investir, empregar, sem falar em condições mínimas de segurança jurídica, modernização no ambiente de negócios, valorização do empreendedorismo e da livre iniciativa e, principalmente, de segurança pública, temas que afetam diariamente nossos associados”.
Com mais de 2.300 Associações Comerciais e Empresariais e 2 milhões de empresas em todo o território nacional, a CACB é um coletivo empresarial que trabalha para o desenvolvimento econômico do país. Para o presidente Alfredo Cotait, é a união que fortalece o sistema.
“Como não somos sindicalizados, não recebemos dinheiro do governo; nós temos que ter nossa sustentabilidade com nossas próprias forças, com nossa própria criatividade. Isso nos dá uma condição de independência, que acaba nos unindo.”
O trabalho de mais de uma década entre a FCS e a Unecs permite a aprovação de projetos que viabilizem o desenvolvimento do setor de comércio e serviços. Exemplo disso são as reformas trabalhista e tributária, o decreto que posiciona os supermercados como atividade essencial e a lei da terceirização.
Os comunicadores de Brasília agora têm uma nova ferramenta de troca de informação e criação de conexões. A revista Nosso Meio, que lançou esta semana na capital federal sua primeira edição impressa, é uma plataforma de conteúdo especializada em negócios e apresenta o trabalho e as ações de jornalistas, publicitários, assessores e profissionais de marketing e suas ações junto às marcas e empresas.
Brasília foi escolhida para ser a primeira capital fora do Nordeste a receber uma edição impressa, não por acaso, explica o fundador do Nosso Meio, Fernando Hélio.
“A gente nasceu, a nossa essência, da comunicação. Quando a gente olha para esse nicho, é indiscutível dizer que Brasília é o mercado mais pujante, é o maior mercado quando se fala de comunicação. É aí que as decisões do nosso país são tomadas e difundidas para o restante do país, então, tem um mercado muito pujante de agências de publicidade, de assessorias de comunicação corporativa, de clientes que demandam.”
Na primeira edição, o Impresso Brasília lançou novas editorias, como ‘Mundo das Pesquisas’, ‘Reputação’ e ‘Inovação – Presente & Futuro’. Entre os profissionais de mercado que se destacam na cena brasiliense, a participação de Marcos Trindade, CEO da FSB Holding; Mariana Oliveira, secretária de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal (STF); Marcos Carvalho, da PwC Brasília, entre outros.
Na matéria de capa, André Curvello, responsável pela comunicação da CNI, apresentou sua perspectiva em relação ao mercado. O executivo falou sobre as diferenças entre a comunicação pública e a corporativa, destacando a importância da credibilidade e transparência no engajamento da sociedade e no combate à desinformação.
Já Marcos Carvalho, da PwB Brasil, destacou em sua entrevista, a importância da conciliação entre pesquisa e comunicação e do poder dos dados e insights como orientadores para empresas e governos na tomada de decisões certeiras.
Em cada lançamento de material impresso, o Nosso Meio promove um evento voltado para os profissionais da comunicação, como o que aconteceu em Brasília na última semana. Para o fundador da Nosso Meio, Fernando Hélio, o diferencial da revista está justamente no conteúdo. “Cada evento que a gente faz, além de proporcionar relacionamento, sempre você vai receber conteúdo.”
“Nosso meio é uma plataforma que caminha por duas vias, que indiscutivelmente são as duas principais vias de qualquer negócio: o conteúdo e o relacionamento”, explica Fernando.
A primeira edição da revista foi impressa um ano depois da criação do portal, em 2021. Com base em Fortaleza, Ceará, a revista já está em sua 14ª edição e circula em todos os nove estados do Nordeste do país, com publicações trimestrais e uma tiragem de 3,5 mil exemplares.
Por meio de eventos e apoio à qualificação, Nosso Meio também faz eventos de network em São Paulo e agora chega à Brasília para abrir mais um campo importante. Na capital, a primeira edição da revista teve tiragem inicial de 1,5 exemplares e terá publicações trimestrais que serão distribuídas aos comunicadores, agências e empresas voltadas para a comunicação.
Em meio à maior adversidade recente que os pais já viveu, em meados de 2020, a Nosso Meio foi criada em Fortaleza, Ceará. Inicialmente como um portal, que unia o trabalho desenvolvido por comunicadores às novidades e desafios do meio. Em um ano, o negócio expandiu e o portal virou revista impressa e hoje atinge — no meio digital e de forma física — todas as capitais do Nordeste, São Paulo capital, e agora, Brasília.
Os conteúdos e as versões digitais das edições impressas estão no site https://nossomeio.com.br.
De brincadeira despretensiosa a um negócio que hoje gera emprego e renda para diversas famílias no norte do país. É assim que a empreendedora Maria Edivângela da Silva, de Palmas (TO), descreve a trajetória da Carne de Jaca — startup tocantinense que vende produtos à base da fruta e que está prestes a entrar no mercado internacional. Confira nova matéria da série de reportagens Histórias Exportadoras, que relatam as caminhadas inspiradoras de empresários brasileiros que decidiram exportar seus produtos.
A então servidora pública e o ex-marido — inconformados com as jacas que amadureciam e acabavam virando lixo no quintal de casa — resolveram fazer daquele problema um produto.
"A Carne de Jaca surgiu como uma brincadeira. A gente tinha jaca no quintal e dava jaca para os amigos de perto, de longe, até para os inimigos, mas as jacas não acabavam. De repente, a gente percebeu que podíamos transformar as jacas que viravam lixo no nosso quintal em um produto muito bem aceito no mercado de veganos e vegetarianos", lembra.
A brincadeira virou coisa séria. Sem saber como precificar o novo produto e contando apenas com uma rede de clientes que se resumia a amigos e conhecidos, Maria Edivângela conta que buscou conhecimento sobre gestão empresarial — e aprendeu a transformar a polpa da jaca em um tipo de carne vegetal.
A startup deixou o quintal da empreendedora e agora gera emprego e renda para outros lares. "A partir da consolidação do produto no mercado, nós fomos construindo uma lista de produtores que têm jaqueiras em seus quintais. A gente gera renda para a nossa família e para as famílias no nosso entorno. Queremos ampliar mais isso, porque a gente sabe que a carne de jaca é um negócio de impacto social e ambiental", projeta.
De olho em um mercado vegetariano e vegano que cresce a cada ano, a empresária conta que conheceu o programa de Qualificação para Exportação (Peiex) da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Participar do treinamento fez a diferença.
"O mercado lá fora cresce mais rápido. Com vistas nisso, eu conheci a Apex através de uma aceleração de negócios do Inova Amazônia, que é do Sebrae, e a partir de lá eu fiz o Peiex e fui me constituindo e criando capital intelectual que pudesse me trazer conhecimento suficiente para eu me organizar para exportar", lembra.
Depois, a empreendedora se inscreveu no Elas Exportam, programa desenvolvido pela ApexBrasil, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Comércio, Indústria e Serviços, cujo objetivo é aumentar a participação de empresas lideradas por mulheres no comércio exterior.
Ela diz que a exportação deixou de ser um sonho e se tornou possível após participar das iniciativas da Apex, que ela classifica como um "divisor de águas" para a história da Carne de Jaca.
"A ideia de exportar carne de jaca veio quando a gente percebeu que tinha condições de adquirir conhecimentos por meio da Apex. Caímos de cara no estudo, na pesquisa e no desenvolvimento do produto com vistas à exportação e, assim, os nossos planos de levar Carne de Jaca para o mundo vêm se consolidando. Com todo o suporte teórico e prático da Apex, nós vimos as nossas portas se abrirem para o mercado internacional", pontua Maria Edivângela.
Presente em todas as regiões do país, o Peiex orienta os empresários que desejam exportar seus produtos. Os interessados podem entrar em contato com os respectivos núcleos operacionais da ApexBrasil em cada estado do país e assinar um termo de adesão ao programa.
O atendimento às empresas por meio do programa é gratuito. Basta ao empresário estar disposto a dedicar tempo e a investir na melhoria do seu negócio. O diagnóstico do que a empresa precisa melhorar para acessar o mercado exterior dura aproximadamente 38 horas. O empreendedor recebe um plano de exportação com orientações para internacionalizar sua marca.
Nos anos de 2023 e 2024, o Peiex atendeu 6.213 empresas. Dessas, 1086 empresas exportaram, no período, US$ 3.27 bilhões.
Para mais informações, acesse: www.apexbrasil.com.br.
Criado em junho do ano passado pela ApexBrasil, o Mulheres e Negócios Internacionais inspira, promove, qualifica, apoia e potencializa as empresas brasileiras de liderança feminina.
Entre as atividades previstas pelo programa estão ações de inteligência de mercado, capacitação, promoção comercial e atração de investimentos estrangeiros para empresas lideradas por mulheres.
Em um ano de programa, a ApexBrasil promoveu mais de 30 ações, que resultaram em um crescimento de 33,4% no número de empresas apoiadas e na chegada de mais de 70 parceiros.
Números de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, naquele ano, o Brasil tinha 14,6 milhões de Microempreendedores Individuais (MEIs). Uma categoria que enquadra empreendedores que empregam, no máximo, um funcionário, e podem atingir uma renda anual de R$ 81 mil. Regras que precisam ser mudadas, segundo o relator do PLP 108/21, deputado Darci de Matos (PSC-SC). O parlamentar diz que o projeto já está pronto para ser votado, mas encontra dificuldades para andar.
“O governo atual tem restrição por que eles entendem — o que para mim é um entendimento errado — que aumentar o teto do MEI e das microempresas traria um impacto negativo no caixa do governo. Isso não é verdade, pois quando você amplia a base, se você ampliar teto, milhões de MEIs e microempresas vão produzir mais, gerar mais empregos e arrecadar mais para o governo — é o contrário do que eles pensam.” argumenta o deputado.
O PLP 108/2021 teve origem no Senado e tratava apenas dos MEIs, mas segundo o relator, foi alterado na Câmara para beneficiar também as empresas de pequeno porte. O ponto central trazido no texto é a ampliação do teto de remuneração. A proposta é da seguinte alteração de arrecadação por ano:
Para o vice-presidente jurídico da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) Anderson Trautman, é uma luta antiga da categoria.
“É um limite que já foi estabelecido há algum tempo, não é corrigido há vários anos e com isso, com a inflação, ao longo do tempo vai reduzindo o contingente de empresas que podem aderir ao regime. Mesmo aquelas que já estão no regime mas alcançam o patamar do teto”, defende o gestor. Ele ainda ressalta a importância de se fortalecer o Simples, dada a complexidade do sistema tributário brasileiro.
Com as votações no Congresso em ritmo lento em função das eleições municipais, essa pauta deve ficar para novembro, acredita o deputado Darci de Matos.
“Passando as eleições, nós vamos retomar esse tema porque não há como falar de economia forte se você não falar em pequenos negócios. Então, é fundamental que a gente aprove esse projeto. Não vamos abrir mão disso”, afirma o deputado.
Os Pequenos e Microempreendedores Individuais (MEI) são responsáveis por 70% das vagas de emprego existentes no país — formais e informais. Além disso, 90% dos CNPJs brasileiros vêm dos pequenos e são eles que geram 30% do nosso Produto Interno Bruto (PIB).
Só em 2023, as micro e pequenas empresas abriram mais de 1,1 milhão de postos de trabalho no país, de acordo com o Sebrae. Número que representa 80% das vagas com carteira assinada que foram criadas ao longo do ano passado.
Reforma Tributária: representantes dos micro e pequenos empreendedores defendem Simples Nacional