Brasil

09/08/2025 02:00h

Boletim InfoGripe indica aumento em estados como Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul e reforça medidas preventivas como vacinação e etiqueta respiratória

Baixar áudio

Os dados mais recentes do boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmam que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças pequenas, especialmente relacionados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR), continuam em patamares elevados no Brasil, sem sinais de recuo em muitas regiões.

Cenário atual

A análise referente à Semana Epidemiológica 30 (20 a 26 de julho de 2025) mostra que, apesar da tendência de queda em diversos estados, o Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul registram aumento nos casos de SRAG associados ao VSR em crianças pequenas.

No contexto nacional, 20 estados apresentam incidência elevada de SRAG, com níveis de alerta, risco ou alto risco, mesmo sem crescimento recente na tendência de longo prazo.

VSR: Distribuição regional e impacto

  • A manutenção do aumento ou retomada de casos em crianças de até 2 anos, associados ao VSR, está concentrada no Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
  • Em contraste, estados como Amapá, Espírito Santo, Piauí, Tocantins e o Distrito Federal não apresentam esse comportamento de alta incidência.

Recomendações sanitárias

Diante da situação, especialistas reforçam algumas medidas preventivas:

  • Vacinação em dia: é fundamental que crianças, idosos e pessoas com comorbidades estejam com as vacinas contra a influenza e a COVID-19 atualizadas.
  • Etiqueta respiratória: ressalta-se a importância de manter cuidados como isolamento ao apresentar sintomas e uso de máscara em locais com aglomeração ou dentro de unidades de saúde.
Copiar textoCopiar o texto
08/08/2025 01:00h

Prazo vai até 19 de setembro e contempla 74,5 mil vagas, metade delas destinadas ao Fies Social

Baixar áudio

O Ministério da Educação (MEC) iniciou a convocação automática dos candidatos que ficaram na lista de espera do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o segundo semestre de 2025. O processo, que funciona exclusivamente pela página do Fies, está em andamento desde 5 de agosto e segue até 19 de setembro.

A pré-seleção depende da disponibilidade de vagas segundo critérios como curso, turno, local, instituição de ensino, tipo de vaga e modalidade de concorrência. Os convocados devem ter agilidade: complementar a inscrição no sistema Fies Seleção em até três dias úteis após a notificação; seguir com a validação na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino em até cinco dias úteis; e, por fim, levar a documentação ao agente financeiro, geralmente um banco, no prazo de dez dias úteis após validação pela CPSA.

Neste semestre, o programa oferece 74,5 mil vagas, o que soma mais de 112 mil oportunidades, considerando também o primeiro semestre do ano. Metade dessas vagas é destinada ao Fies Social, voltado a estudantes com renda familiar per capita de até meio salário mínimo inscritos no CadÚnico, que têm direito a financiar até 100% dos encargos educacionais sem necessidade de comprovação de renda.

Mesmo nos casos em que a turma indicada pelo candidato não se forme, a reprovação não impede sua manutenção na lista de espera, que segue ativa até o término do processo.

O Fies, instituído pela Lei nº 10.260/2001, tem como finalidade ampliar o acesso ao ensino superior privado por meio de financiamento, com condições diferenciadas conforme a renda e outras características dos estudantes.

Copiar textoCopiar o texto
08/08/2025 00:00h

Demanda avança nas regiões Sul, Norte e Nordeste, enquanto Sudeste/Centro-Oeste recua; clima ameno influencia padrão de consumo elétrico no país

Baixar áudio

O Ministério de Minas e Energia divulgou que o consumo de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou crescimento de 1,7% em junho de 2025, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. A carga média no período foi de 77.055 megawatts médios (MWmed). No acumulado dos últimos 12 meses, a expansão atingiu 3,2%.

A expansão da demanda foi mais expressiva nas regiões Sul (5,3%), Norte (4,9%) e Nordeste (2,9%). No entanto, o subsistema Sudeste/Centro‑Oeste apresentou queda de 0,3% em junho, sendo compensado por um crescimento acumulado positivo de 2,2% no ano.

A alta na carga elétrica é atribuída principalmente às condições climáticas. Dados apontam que junho foi marcado por chuvas acima da média e temperaturas amenas na maior parte do país, fatores que reduziram o uso de aparelhos de refrigeração e impactaram o padrão de consumo residencial e industrial. O Operador Nacional do Sistema (ONS) ressalta que o acompanhamento contínuo desses indicadores permite garantir a operação segura e eficiente do sistema elétrico nacional.

Em síntese, o resultado reforça uma tendência de alta sustentada no consumo de energia elétrica no Brasil. O desempenho das regiões Sul, Norte e Nordeste indica aumento nas necessidades energéticas em função do consumo doméstico e da atividade produtiva.

O monitoramento mensal da carga elétrica segue sendo ferramenta essencial para antecipar picos de demanda, adaptar a geração planejada de energia e preservar a segurança energética nacional.

Copiar textoCopiar o texto
07/08/2025 03:00h

Apesar da estabilidade no mês, índice acumula avanço de 5,79% em 12 meses e segue pressionando o orçamento das famílias

Baixar áudio

Em julho de 2025, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), calculado pelo Ibre/FGV, registrou variação de apenas 0,06%, confirmando um quadro de estabilidade nos preços dos aluguéis residenciais no mês.

Apesar dessa moderação, o acumulado em 12 meses até julho subiu de 5,54% em junho para 5,79%, evidenciando pressão persistente sobre os custos de locação.

Capitais: desaceleração em alguns mercados

O desempenho mensal por capital mostrou desaceleração em metade das cidades analisadas:

  • São Paulo: passou de alta de 3,28% em junho para 0,09% em julho
  • Porto Alegre: desacelerou de 0,96% para 0,11%
  • Rio de Janeiro: reduziu queda de −3,23% para −0,01%
  • Belo Horizonte: recuou de −1,34% para −0,03%

No acumulado anual, porém, houve avanço em duas capitais:

  • São Paulo: da variação de 2,97% em junho para 4,22% em julho
  • Belo Horizonte: de 9,56% a 10,31% na mesma comparação
  • Porto Alegre: desacelerou de 6,02% para 5,20%
  • Rio de Janeiro: recuou de 5,93% a 4,64%

O IVAR, criado em 2022, baseia-se nos valores efetivamente negociados em contratos de aluguel residencial nas quatro capitais, oferecendo uma visão mais representativa do mercado do que indicadores baseados apenas em anúncios.

Comparativo com outros índices

O cenário do setor imobiliário corrobora a trajetória de alta também para os preços de venda de imóveis. Dados do Índice FipeZAP apontam valorização de 0,58% em julho, com alta acumulada de 7,31% nos últimos 12 meses. Já o IGP‑M, índice tradicionalmente usado para reajuste de aluguel, acumulou cerca de 2,96% no período, bem abaixo do avanço do IVAR e do IPCA, estimado em 5,30%.

Julho foi marcado por estabilidade nos aluguéis residenciais no curto prazo, com alta de apenas 0,06% no IVAR. No entanto, a soma dos últimos 12 meses mostra que os preços continuam em alta significativa, superando a inflação e mantendo o aluguel como uma parcela relevante do orçamento familiar. A desaceleração em São Paulo e Porto Alegre ajuda a conter o avanço mensal, mas o cenário anual segue desafiador.

Copiar textoCopiar o texto
07/08/2025 02:00h

Medida afeta 35,9% das exportações para os Estados Unidos e já provoca impactos econômicos no curto prazo

Baixar áudio

As tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entraram em vigor nesta quarta-feira (6). A medida atinge 35,9% das mercadorias enviadas ao mercado norte-americano, o equivalente a cerca de 4% das exportações totais do Brasil.

Entre os produtos que passam a pagar a sobretaxa estão café, frutas e carnes. Por outro lado, aproximadamente 700 itens ficaram de fora do tarifaço, como suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes, aeronaves civis (motores, peças e componentes), polpa de madeira, celulose, metais preciosos, energia e produtos energéticos.

O economista-chefe da Análise Econômica de São Paulo, André Galhardo, avalia que os principais efeitos da medida já começam a ser sentidos no curto prazo, com possíveis consequências inflacionárias ou desinflacionárias no país.

“Alguns produtos cujo remanejamento das exportações é mais difícil, por questões sanitárias ou logísticas — como frutas — podem apresentar uma sobreoferta no mercado interno. Se não exportarmos mais ou reduzirmos significativamente o volume enviado aos Estados Unidos, dificilmente encontraremos outro mercado disposto a comprar esse excedente em tempo hábil, antes que esses produtos estraguem”, explica Galhardo.

Segundo ele, essa sobreoferta pode pressionar os preços para baixo e, assim, contribuir para uma desaceleração da inflação no Brasil. “Acho que os primeiros impactos de curto prazo são esses: uma diminuição, ainda que temporária, da inflação”, afirma.

Como a medida afeta o bolso do consumidor?

O tarifaço pode afetar diretamente o bolso do consumidor brasileiro. Com mais produtos disponíveis no mercado interno, os preços tendem a cair. No entanto, Galhardo alerta que essa relação não é automática.

“Alguns exportadores de carne bovina, por exemplo, deixaram de abater animais para equilibrar a oferta e a demanda, já que agora exportam menos para os Estados Unidos. No caso das frutas, se não houver nenhum movimento para ‘queimar’ os estoques, certamente haverá maior oferta ao consumidor brasileiro, o que pode contribuir para a desaceleração da inflação, atualmente acima do teto da meta”, conclui.

Efeito indireto na economia

O economista também destaca que os impactos vão além dos setores diretamente atingidos, como o café e a carne bovina. De acordo com ele, é inadequado relativizar os efeitos da medida neste momento.

“Claro que os produtores de café e os frigoríficos serão afetados, mas não apenas eles. Existem efeitos indiretos que podem se propagar pela economia. Embora represente uma fração do Produto Interno Bruto, o aumento das tarifas pode ter impacto no câmbio e provocar uma redução no nível de atividade econômica de forma indireta, por meio de um efeito transbordamento”, observa.

Efeito sobre o câmbio

Galhardo ainda avalia que “o processo de valorização da moeda brasileira pode ser suavizado ou até mesmo revertido ao longo das próximas semanas”, devido às barreiras tarifárias.

Com menos exportações, há uma redução na entrada de dólares no país, o que pode afetar o fortalecimento do real observado desde o início de 2025.

Copiar textoCopiar o texto
05/08/2025 22:30h

Ao todo, 29 instituições financeiras foram habilitadas a operar os recursos, que atenderão desde o custeio da produção até a recuperação de cafezais danificados

Baixar áudio

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou o resultado das instituições financeiras habilitadas a operar os recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) na safra 2025. Ao todo, R$ 7,18 bilhões serão disponibilizados para financiar atividades essenciais da cadeia produtiva do café no Brasil.


O montante será destinado a linhas de crédito que abrangem custeio, comercialização, aquisição de café, capital de giro para cooperativas e indústrias, e recuperação de cafezais danificados. Ao todo, 29 instituições foram habilitadas, entre bancos públicos e privados, além de cooperativas de crédito, após processo de análise técnica conduzido pelo Mapa em conjunto com o Ministério da Fazenda.


Dentre os bancos autorizados, destacam-se Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú BBA, Santander e cooperativas como o Sicoob e Sicredi. As instituições foram avaliadas com base em critérios como capacidade operacional, regularidade fiscal e experiência na aplicação de recursos do Funcafé.


Os contratos com as instituições habilitadas já podem ser firmados, permitindo o início das operações de crédito junto aos cafeicultores. Os valores aprovados para cada instituição variam conforme a demanda apresentada e a capacidade de execução.


Segundo o Mapa, a medida visa garantir o suporte financeiro necessário para a produção nacional de café, atividade de grande relevância econômica para o país, que é um dos maiores produtores e exportadores globais do grão. A liberação dos recursos busca também assegurar a competitividade do setor, especialmente em momentos de oscilação de mercado ou adversidades climáticas.


O Funcafé é uma das principais fontes de financiamento da cafeicultura brasileira e integra as políticas públicas voltadas ao fortalecimento da agricultura. Com a habilitação das instituições, a expectativa é de que os recursos cheguem de forma ágil aos produtores, cooperativas e empresas do setor, contribuindo para o equilíbrio da oferta e a sustentabilidade da atividade cafeeira.
 

Copiar textoCopiar o texto
04/08/2025 16:00h

Com R$ 3,4 milhões aplicados só no 1º trimestre de 2025, instituição fortalece inclusão social e esportiva na Amazônia Legal

Baixar áudio

Com 40 anos de carreira no judô, o amapaense Alessandro Barros vai participar pela primeira vez do Campeonato Mundial de Judô, em Paris, graças ao patrocínio do Banco da Amazônia. Em janeiro deste ano, o atleta ficou entre os 83 projetos selecionados pela instituição financeira para receber recursos. 

Apenas no primeiro trimestre de 2025, o Banco da Amazônia destinou R$ 3,4 milhões para patrocinar projetos de caráter esportivo, ambiental, social, cultural e de exposições na Amazônia Legal, segundo Relatório da Administração do primeiro trimestre de 2025 do Banco.

Além de possibilitar a inclusão financeira de brasileiros da Amazônia Legal – o Banco da Amazônia também estimula a performance de atletas da região por meio de patrocínio esportivo, como é o caso de Alessandro Barros, de 50 anos.

O judoca destaca o papel do Banco da Amazônia no desenvolvimento de atletas que, assim como ele, são apoiados pela instituição. Ele avalia que a iniciativa reforça o compromisso do banco com o fomento ao esporte e aos atletas amazonenses.

“Além de mim, tem vários atletas que precisam e essa ajuda para nós atletas é primordial para que a gente possa alavancar a nossa carreira como esportista e também conseguir nossos objetivos, nossos sonhos e o Banco oferece isso, então é um compromisso sensacional do Banco”, ressalta.

“Seguimos apoiando talentos em patrocínios recorrentes, como a nadadora Adriele Marcela, destaque nacional com resultados expressivos em campeonatos brasileiros”, diz um trecho do relatório.

Impactos do patrocínio do Banco da Amazônia: realização de sonhos

Participar do Mundial de Judô, que este ano será em novembro, sempre foi um sonho de Alessandro Barros (@alessandro.barros_barros). No entanto, as despesas eram altas e o judoca não tinha condições de arcar com os gastos – por isso, sempre escolhia a dedo quais competições participaria com custo menor. 

O judoca amapaense afirma que o patrocínio do Banco da Amazônia transformou o seu sonho em realidade.

“Sem o apoio do Banco eu teria que escolher algumas competições, como eu fazia antes. Esse Campeonato Mundial, por exemplo, era meu sonho. Eu só vou poder realizar ele agora, com o apoio do Banco da Amazônia. Mas eu nunca fui para o Campeonato Mundial de Judô. Eu tinha que escolher algumas competições, ir para torneios internacionais, na América do Sul, no Campeonato Sul-Americano, ou até mesmo do Brasil”, relata Alessandro Barros.

O atleta conta que, a partir do momento em que passou a ser patrocinado pelo Banco da Amazônia, o cenário mudou.

Hoje, além de dedicar o tempo para dar aulas de judô, Alessandro aponta que não precisa se preocupar em ir atrás de recursos e patrocinadores – já que o Banco da Amazônia proporciona todo o suporte financeiro necessário para sua participação nas competições. Dessa forma, o judoca pode dedicar tempo apenas para melhorar a sua performance.

“[Antes de ser patrocinado pelo Banco da Amazônia] eu tinha que escolher, tinha que fazer rifas, pedir apoio para patrocinadores, apoiadores. Então, além de eu ter que treinar, me preparar, eu tinha que me preocupar com isso. Com o dinheiro que eu teria que, porventura, gastar nessas viagens. E com o Banco, não. Agora eu fico só treinando e me preparando para o grande momento”, comemora o judoca.

O judoca da Amazônia ocupa o primeiro lugar no Ranking Nacional de Veteranos da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) desde 2019, na categoria m5 90 kg. Além disso, possui diversos títulos, como campeão brasileiro de judô em 2019 e do Open Internacional de Judô, título conquistado em 2022. Ele também foi campeão sul-americano no Equador, em 2023, e vice-campeão pan-americano em Salvador, em 2022. 

Este ano, conquistou medalha de prata no Campeonato Sul-Americano de Judô Veterano – disputado em Assunção, no Paraguai, em maio.

Visibilidade e valorização do esporte dos atletas

As seleções para receber patrocínio do banco ocorrem por meio de editais públicos. E foi justamente por notar outros atletas sendo patrocinados pelo Banco da Amazônia que o amapaense Alessandro Barros resolveu inscrever o seu projeto “Judoca da Amazônia, do meio do mundo para o mundo todo”.

Segundo o atleta, o patrocínio do Banco da Amazônia é crucial para que ele participe de competições. Os recursos recebidos por meio do patrocínio são destinados à compra de kimonos, passagens, hospedagens, alimentação e transporte.

Para Alessandro Barros, ter o patrocínio da instituição bancária valoriza os esforços do atleta.

“A importância é muito grande, porque o atleta se torna mais valorizado. E ainda tendo um banco como o Banco da Amazônia como patrocinador, engrandece o seu currículo como judoca, como atleta, então, é de suma importância para ser visto”, destaca.

Segundo o  Banco da Amazônia, o patrocínio é destinado à inclusão social dos atletas regionais, com vistas a estimular o desenvolvimento de habilidades esportivas que tragam visibilidade para a Amazônia Legal. 

O projeto de cada atleta é realizado com plano de treinos, competições e outras atividades que envolvem a execução do esporte. As informações compõem a inscrição de cada atleta interessado para a seleção.

O judoca reforça que o suporte financeiro do Banco da Amazônia colabora para dar visibilidade, tanto para o esporte, quanto para a Região Amazônica. “Eu me sinto super valorizado, com orgulho imenso, de poder levar o nome do Banco da Amazônia no meu kimono e, principalmente, poder custear todas as despesas, que não são baratas, para o meu esporte. Então, eu fico muito feliz por isso.”

Além do Alessandro, a instituição financeira também apoia, com patrocínios recorrentes, a judoca Karlen Oliveira, “jovem promessa que se prepara para grandes competições e desenvolve ações comunitárias por meio do esporte”, conforme o relatório.

Copiar textoCopiar o texto
01/08/2025 02:00h

Pesquisa da Serasa Experian revela que juros altos, burocracia e exigência de garantias comprometem a sobrevivência e o crescimento de pequenas e médias empresas em um cenário econômico restritivo

Baixar áudio

Em um cenário econômico ainda marcado por incertezas e altas taxas de juros, quase metade das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras enfrenta dificuldades para acessar linhas de crédito. É o que revela uma pesquisa recente da Serasa Experian, destacando os desafios que comprometem a saúde financeira e a capacidade de crescimento de boa parte do setor.

Segundo o levantamento, 45% dos empresários entrevistados afirmaram ter enfrentado barreiras ao buscar crédito nos últimos meses. A pesquisa ouviu mais de 500 donos de PMEs em todo o país, entre abril e maio deste ano. Os dados evidenciam o impacto direto de um ambiente financeiro mais restritivo sobre o setor, que é responsável por mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e por cerca de 55% dos empregos formais no Brasil, segundo o Sebrae.

Principais obstáculos

Entre os fatores mais citados pelos empresários como impeditivos para conseguir financiamento estão:

  • Altas taxas de juros (54%)
  • Excesso de burocracia (37%)
  • Exigência de garantias elevadas (28%)
  • Baixo limite de crédito oferecido (22%)

Além disso, muitos empreendedores relataram uma percepção de risco aumentado por parte das instituições financeiras, o que leva à recusa ou à concessão de crédito com condições desfavoráveis.

Efeitos no crescimento e na sobrevivência das empresas

A dificuldade de acesso ao crédito tem afetado diretamente a capacidade de expansão e sobrevivência das PMEs. Segundo a pesquisa, 36% dos empreendedores deixaram de investir em melhorias ou inovação e 27% precisaram reduzir o quadro de funcionários por falta de recursos financeiros.

Para evitar o colapso das operações, muitos têm recorrido a soluções alternativas, como empréstimos com amigos e familiares ou antecipação de recebíveis. No entanto, essas estratégias são limitadas e, muitas vezes, insuficientes para sustentar o negócio no médio e longo prazo.

Digitalização e crédito consciente como saídas

Apesar dos desafios, a pesquisa também apontou tendências positivas. Cerca de 41% dos empreendedores que conseguiram crédito disseram que a presença digital e a organização financeira foram decisivas para a aprovação dos pedidos. O uso de ferramentas de gestão, controle de fluxo de caixa e emissão de notas fiscais eletrônicas pode aumentar a confiabilidade junto às instituições financeiras.

Perspectivas

Com a expectativa de uma possível redução da taxa Selic nos próximos trimestres, especialistas acreditam que o cenário pode se tornar mais favorável para o crédito. No entanto, enquanto isso não se concretiza, é fundamental que as PMEs busquem se preparar melhor, adotando práticas financeiras mais transparentes e estratégias para reduzir riscos percebidos pelos credores.

Com informações do Serasa
 

Copiar textoCopiar o texto
26/07/2025 02:30h

Distribuição aprovada pelo Conselho Curador garante rentabilidade de 6,05%, acima da inflação; depósitos devem ser feitos até 31 de agosto

Baixar áudio

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou, na quarta-feira (24), a distribuição de R$ 12,9 bilhões do lucro obtido em 2024 para trabalhadores com contas vinculadas ao fundo. O valor representa 95% do resultado líquido do FGTS no ano passado, que foi de R$ 13,6 bilhões.

Rentabilidade superior à inflação

Com o repasse, a rentabilidade total do FGTS em 2024 será de 6,05%, considerando a distribuição dos lucros, os juros fixos de 3% ao ano e a Taxa Referencial (TR). O percentual supera a inflação oficial do período, que ficou em 4,83% (IPCA), garantindo um ganho real aos trabalhadores.

Quem tem direito

Terão direito à participação no lucro os trabalhadores que possuíam saldo positivo nas contas do FGTS até o dia 31 de dezembro de 2024. O valor será depositado de forma proporcional ao saldo de cada conta, tanto ativa quanto inativa.

A estimativa é de que 134 milhões de pessoas sejam beneficiadas, alcançando cerca de 235 milhões de contas. Para saber o valor aproximado que será creditado, é possível multiplicar o saldo da conta por 0,02043 (ou 2,043%). Um trabalhador com R$ 1.000 de saldo, por exemplo, receberá cerca de R$ 20,43.

Quando o valor será depositado

A Caixa Econômica Federal, agente operador do FGTS, tem até 31 de agosto para realizar os depósitos. Os valores serão automaticamente creditados nas contas vinculadas ao fundo. Mesmo com o crédito, os recursos seguem com as mesmas regras de saque já previstas por lei, como nas modalidades de demissão sem justa causa, aposentadoria, compra da casa própria ou adesão ao saque-aniversário.

Crescimento e histórico

O lucro de R$ 13,6 bilhões em 2024 foi menor do que o registrado em 2023, quando o FGTS lucrou R$ 22 bilhões e distribuiu R$ 15,2 bilhões aos trabalhadores. Ainda assim, o desempenho do fundo continua positivo, com aumento no volume de depósitos e ativos.

Em 2024, o FGTS arrecadou R$ 192 bilhões em contribuições das empresas, enquanto os saques totalizaram R$ 163,3 bilhões. O patrimônio total do fundo chegou a R$ 770,4 bilhões, dos quais R$ 552,2 bilhões estão aplicados em crédito habitacional e infraestrutura.

Decisão cumpre regra do STF

A medida também atende à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que os rendimentos do FGTS não podem ser inferiores à inflação. Com a rentabilidade de 6,05%, o fundo garante correção real aos saldos dos trabalhadores em 2024.

A distribuição dos lucros do FGTS ocorre desde 2017, com base em regras definidas pelo Conselho Curador. O percentual distribuído pode variar, mas sempre depende do desempenho financeiro do fundo e de diretrizes técnicas e legais.
 

Copiar textoCopiar o texto
24/07/2025 03:00h

Mais de 7,2 milhões de contribuintes serão contemplados; crédito bancário será feito em 31 de julho, com prioridade para idosos, professores e pessoas com deficiência

Baixar áudio

A partir desta quinta-feira (24), a Receita Federal permitirá a consulta ao terceiro lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2025. Cerca de 7.219.048 restituições estarão disponíveis para verificação, por meio do portal “Meu Imposto de Renda” e do aplicativo da Receita Federal para dispositivos móveis.

Valores e perfil dos beneficiados

O montante total destinado aos contribuintes é de R$ 10 bilhões, com previsão de crédito bancário para o dia 31 de julho. Deste total, R$ 557,8 milhões são destinados a contribuintes com prioridade legal:

  • 15.988 pessoas com mais de 80 anos;
  • 83.575 entre 60 e 79 anos;
  • 11.298 com deficiência física, mental ou enfermidade grave;
  • 35.315 com maior fonte de renda no magistério.

Além disso, 6.316.894 declarações de não prioritários que optaram pela declaração pré-preenchida e/ou restituição via Pix foram incluídas, juntamente com mais 755.978 não prioritários sem essas escolhas.

Como consultar e receber

A consulta já está disponível no portal da Receita Federal, clicando em “Meu Imposto de Renda” e depois em “Consultar a Restituição”. Também é possível acessar por meio do aplicativo, tanto em tablets quanto smartphones.

O crédito será feito diretamente na conta bancária ou chave Pix registrada na declaração. Contribuintes cujos depósitos não forem efetuados devem consultar extrato no e‑CAC, retificar declarações, se necessário, e aguardar novos lotes.

Reagendamento e devolução

Caso haja erro nos dados bancários, conta encerrada ou inexistente, o valor ficará disponível no Banco do Brasil por até um ano, com possibilidade de reagendamento por meio do Portal BB ou central telefônica.

Se o contribuinte não resgatar o valor no prazo, deverá solicitar a restituição via e‑CAC, no menu “Declarações e Demonstrativos > Meu Imposto de Renda > Solicitar restituição não resgatada”.

Contexto da campanha 2025

O cronograma oficial estabeleceu o pagamento dos lotes do IRPF de 2025 da seguinte forma:

Lote Data de pagamento
1º lote 30 de maio de 2025
2º lote 30 de junho de 2025
3º lote (atual) 31 de julho de 2025
4º lote 29 de agosto de 2025
5º lote 30 de setembro de 2025

O segundo lote, divulgado em 23 de junho, envolveu 6.545.322 restituições, totalizando R$ 11 bilhões, incluindo beneficiários prioritários e aqueles que usaram pré-preenchida e Pix.

Boas práticas e recomendações

A Receita Federal orienta os contribuintes a:

  • Conferir os dados bancários com atenção ao declarar;
  • Utilizar a declaração pré-preenchida e optar pelo Pix para agilizar a prioridade;
  • Verificar o extrato via portal ou app caso não tenham sido contemplados;
  • Retificar a declaração se houver pendências detectadas no e‑CAC.
Copiar textoCopiar o texto