"Fortalecer o associativismo é fortalecer o Brasil." A declaração de Elson Otto, presidente da Federação das Associações Comerciais de Santa Catarina (Facisc), resume o espírito da proposta que começou a tramitar na Câmara dos Deputados: a criação do Dia Nacional do Associativismo, a ser celebrado em 15 de julho. Representando mais de 42 mil empresas em 149 associações no estado, Otto defende que a iniciativa dará visibilidade a um modelo que impulsiona o desenvolvimento econômico e social em todos os níveis.
“O Dia Nacional do Associativismo é muito importante, porque ele fortalece o empreendedorismo, as empresas, o desenvolvimento econômico de cada município, de cada estado do nosso país. Fortalecer cada vez mais o associativismo como uma forma de desenvolvimento social e econômico do nosso país”, afirmou Otto, durante audiência pública na terça-feira (27), na Comissão de Assuntos Econômicos da Câmara, que marcou o início dos debates sobre o projeto de lei.
O texto foi protocolado no mesmo dia da audiência pública e propõe instituir oficialmente a data, em homenagem à fundação da Associação Comercial da Bahia, em 1811 — a primeira entidade do sistema da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). O objetivo é valorizar um modelo organizacional que, hoje, reúne mais de 2 mil associações e é responsável por fomentar setores que geram cerca de 70% dos empregos formais no país.
A iniciativa de criar uma data oficial nasceu da necessidade de dar visibilidade ao trabalho silencioso, mas essencial, das entidades que, de forma voluntária, unem empresários em torno de causas coletivas, soluções regionais e propostas de desenvolvimento sustentável.
Para Anderson Trautmann, responsável jurídico da CACB, reconhecer o associativismo com uma data nacional é também reconhecer a potência de um sistema único no país.
“Num mundo tão volátil, tão incerto, tão conflituoso, a união é a base para o desenvolvimento — e é isso que a CACB tem como objetivo: a união em prol do empreendedorismo e do desenvolvimento do nosso país.”
Além da mobilização nacional, o associativismo tem papel estratégico no fortalecimento das economias locais, estimula a qualificação profissional e facilita o diálogo entre empresários e poder público. Para Elson Otto, essa atuação na ponta faz toda a diferença:
“A transformação que nós necessitamos no país depende da união da classe empreendedora, da classe empresarial. A força da união já é caracterizada: quando estamos juntos, conseguimos alcançar novos objetivos e fortalecer cada vez mais os nossos negócios.”
A proposta tem um trunfo importante: não representa custo para os cofres públicos, o que pode acelerar sua tramitação. O projeto deve agora passar pelas comissões da Câmara e pelo Senado Federal, sem necessidade de votação em plenário.
Ao reconhecer oficialmente o Dia Nacional do Associativismo, o Brasil não apenas celebra uma data, mas homenageia um ecossistema que impulsiona empresas, transforma cidades e fortalece a economia com base em colaboração, pertencimento e visão de futuro.
A Câmara dos Deputados realizou nesta terça-feira (27) uma audiência pública para discutir a criação do Dia Nacional do Associativismo, proposta que visa instituir o dia 15 de julho como data oficial em homenagem à fundação da Associação Comercial da Bahia, em 1811 — a primeira do sistema CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil). O encontro, promovido pela Comissão de Assuntos Econômicos, reuniu representantes de entidades empresariais de todo o país e parlamentares e marcou o início da tramitação de um projeto de lei sobre o tema.
Autor do requerimento e presidente da sessão, o deputado Luiz Gastão (PSD-CE) destacou que reconhecer o associativismo é essencial para valorizar os empreendedores brasileiros.
“Muitos dos empreendedores, principalmente do interior e pequenas empresas, se valeram do associativismo para poder ter acesso às informações que vão poder ajudar a desenvolver seu negócio, desenvolver sua cidade e desenvolver seu estado. E, por que não dizer também, desenvolver o país”, afirmou. Segundo ele, trata-se de um setor presente em todos os municípios e responsável por quase 70% dos empregos no país, mas que recebe pouco apoio do governo.
A proposta também foi defendida por líderes regionais das federações que compõem a CACB, entidade que reúne mais de 2 mil associações comerciais e empresariais, com atuação nos setores de comércio, indústria, serviços e agro. Para Valmir Rodrigues, presidente da Federação das Associações Comerciais de Minas Gerais, o associativismo é uma ferramenta concreta para o desenvolvimento de empresas e comunidades.
“Todo setor econômico e produtivo é importante. Comércio, serviço, agro, indústria e quando você tem tudo isso muito bem desenvolvido e participando ativamente da sua cadeia, você fortalece, você gera emprego, você qualifica emprego”, afirmou. Valmir Rodrigues ainda defendeu que o modelo associativista fortalece negócios locais por meio da troca de experiências, capacitação e representatividade política.
O projeto também ganhou apoio da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e de diversas associações de estados que estiveram representadas no evento, como as associações de Goiás, Santa Catarina, Paraíba, Espírito Santo e Pará.
Além de contribuir para o fortalecimento das empresas, o associativismo é um modelo reconhecido por sua capacidade de impactar positivamente a sociedade como um todo, ao gerar emprego, qualificar mão de obra e promover o desenvolvimento regional. A criação de um dia nacional poderá ampliar a conscientização sobre o papel estratégico do associativismo na economia.
A criação do Dia Nacional do Associativismo será tema de audiência pública na Câmara dos Deputados, marcada para o dia 27 de maio. O debate reunirá parlamentares, representantes do setor empresarial e lideranças regionais, com o objetivo de valorizar o papel estratégico do associativismo no desenvolvimento econômico e social do Brasil.
A iniciativa tem mobilizado representantes de todo o sistema CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil) e tem colocado em evidência o trabalho de entidades como a Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM), reconhecida nacionalmente por seu modelo de gestão participativa e de impacto comunitário.
Para José Carlos Barbieri, presidente da ACIM, o associativismo é essencial para fomentar um ecossistema próspero de negócios. "Se a gente quiser ser mais rápido, a gente faz sozinho, mas se a gente quiser ir mais longe, a gente se associa. Nós acreditamos muito nisso: o associativismo nos leva mais longe, com mais musculatura e com mais probabilidade de resultados favoráveis", afirma.
Com mais de 5 mil associados e cerca de 500 voluntários distribuídos em seis conselhos, a ACIM se consolidou como uma força ativa no desenvolvimento local. A entidade alia o fortalecimento empresarial ao engajamento social e institucional, influenciando políticas públicas e promovendo ações integradas com o poder público e a sociedade civil.
“Maringá é um exemplo disso. Estamos em uma associação que tem a palavra comunidade na missão, na visão e também nos valores. Pensamos em criar um ambiente propício para o negócio. E, se isso exigir que a gente vá até o poder público e ajude a executar um projeto, nós iremos fazer isso. Porque, ao criar um ambiente favorável para os nossos negócios, estamos também gerando emprego e renda", completa Barbieri.
A CACB, que representa mais de 2 mil associações comerciais em todo o país, destaca o caráter descentralizado e apartidário da sua rede. “Diferentemente das centrais sindicais, nosso sistema é independente e construído de baixo para cima, com base nas lideranças locais”, explica Alfredo Cotait, presidente da CACB. “Somos a maior rede capilar independente do Brasil.”
Um dos principais instrumentos de articulação da entidade é o G50+, grupo que reúne lideranças empresariais de diferentes regiões do país para fortalecer o associativismo como força política e econômica. “A união de todas as confederações e representações da classe produtiva, com uma única voz, debatendo pautas de nação e questões constitucionais que afetam os empreendedores, é essencial”, reforça Cotait.
A audiência pública é um passo importante no reconhecimento do associativismo como ferramenta de transformação social e econômica no Brasil. A proposta prevê o dia 15 de julho como data oficial para a celebração do Dia do Associativismo, em homenagem à fundação da primeira entidade associativista do país — a Associação Comercial da Bahia.
Para saber mais sobre o associativismo, acesse: www.cacb.org.br.
A fundação da Associação Comercial da Bahia (ACB), em 1811 — entidade do sistema CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil) —, servirá de inspiração para a definição da data do futuro Dia Nacional do Associativismo, cuja criação será debatida em audiência pública na Câmara dos Deputados, no dia 27 de maio. A proposta sugere o 15 de julho, data de criação da ACB, como referência para celebrar oficialmente o papel estratégico do associativismo no desenvolvimento econômico do país.
A audiência deve reunir representantes do setor empresarial, parlamentares e lideranças regionais para discutir o impacto do associativismo na promoção do empreendedorismo, no fortalecimento dos pequenos negócios e na articulação entre sociedade civil e poder público.
Para o presidente da ACB, Paulo Sergio Costa Pinto Cavalcante, o reconhecimento da entidade baiana como marco do associativismo brasileiro é essencial para valorizar a trajetória da classe produtiva. “A ideia de se criar o Dia Nacional do Associativismo, no dia 15 de julho, em homenagem à primeira casa associativista do Brasil e das Américas, é sensacional, importante e imprescindível, para que a gente venha a verificar a importância do empreendedor em nosso país.”
Atualmente, o sistema CACB reúne mais de 2 mil associações em todo o território nacional, alcançando cerca de 175 milhões de pessoas por meio da atuação nos setores de comércio, indústria, serviços e agro.
“Diferentemente das centrais sindicais, nosso sistema é independente e construído de baixo para cima, com base nas lideranças locais”, explica o presidente da CACB, Alfredo Cotait. “Somos a maior rede capilar independente do Brasil”, acrescenta.
Um dos destaques da atuação institucional da CACB é o G50+, grupo formado por lideranças de associações comerciais de diversas regiões do país. Segundo o presidente da ACB, a articulação conjunta entre entidades empresariais é o caminho para o fortalecimento da economia nacional.
“Se a união de todas as confederações, de todas as representações de classe produtiva, unidas com uma única voz, discutindo pautas de nação, discutindo pautas constitucionais, que dizem respeito a todo empreendedor, é essencial, a gente precisa voltar a se unir”.
Para mais informações sobre o associativismo, acesse www.cacb.org.br.
A Câmara dos Deputados vai promover, no dia 27 de maio, uma audiência pública para discutir a criação do Dia Nacional do Associativismo. A proposta, que sugere o dia 15 de julho como data comemorativa, busca reconhecer oficialmente a importância do movimento associativista na promoção do desenvolvimento regional, no apoio aos pequenos negócios e na articulação entre sociedade civil e poder público.
A data escolhida faz referência à fundação da Associação Comercial da Bahia, em 1811 — primeira entidade a fazer parte do sistema CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil).
A audiência deverá reunir representantes do setor empresarial, parlamentares e lideranças regionais. Segundo a confederação, será uma oportunidade para apresentar a relevância histórica e atual do associativismo como força propulsora da economia brasileira.
A CACB reúne mais de 2 mil associações em todo o país, alcançando cerca de 175 milhões de pessoas com atuação nos setores de comércio, indústria, serviços e agro. “Diferente das centrais sindicais, nosso sistema é independente e construído de baixo para cima, com base nas lideranças locais”, afirma Alfredo Cotait, presidente da CACB. “Somos a maior rede capilar independente do Brasil”, completa.
Um dos destaques da atuação institucional da CACB é o G50+, formado por lideranças de associações comerciais de diversas regiões do Brasil.
Para Mauro Sammarco, presidente da Associação Comercial de Santos, o associativismo é essencial para enfrentar desafios locais, especialmente em cidades estratégicas como Santos, sede do maior porto do país. “O associativismo é isso: trazer a força da sociedade para avançar em pautas importantes”, resume.
Criada em 1870, a Associação Comercial de Santos representa 244 empresas e exerce papel fundamental nas discussões sobre comércio exterior, logística e infraestrutura. A entidade é exemplo do impacto positivo que o associativismo pode ter no desenvolvimento regional.
Mais informações sobre o evento e outras ações da CACB, acesse www.cacb.org.br.