08/08/2025 23:00h

Cenário foi revelado pelo Ranking do Saneamento 2025 do Instituto Trata Brasil (ITB), em parceria com GO Associados; instituição aponta que essas capitais estão distantes do necessário para universalização

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Dentre as sete capitais da Região Norte do país, cinco ocupam as últimas posições do Ranking do Saneamento 2025 do Instituto Trata Brasil (ITB), em parceria com a GO Associados. Segundo a instituição, essas capitais estão distantes do necessário para universalização do acesso aos serviços. O levantamento aborda a universalização do acesso ao saneamento básico no país e esta é a 17ª edição do ranking. 

O estudo foi elaborado com base em dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA) com ano-base 2023.

De acordo com o Trata Brasil, a Região Norte do Brasil abriga quase 18 milhões de habitantes. Com uma população volumosa, o território enfrenta o problema estrutural da precariedade do saneamento básico. 

Confira as capitais que figuram nas últimas posições do Ranking 2025:

  • Manaus (AM): 87ª posição;
  • Belém (PA): 95ª;
  • Rio Branco (AC): 97ª;
  • Macapá (AP): 98ª;
  • Porto Velho (RO): 99ª.

Cenário nas capitais nortistas

Conforme o estudo, as cinco capitais da Região Norte com piores indicadores de saneamento básico possuem uma média de atendimento de água de 64,2%. O índice é significativamente inferior à média nacional – que chega a 83,1%.

Já em relação ao serviço de coleta de esgoto, as capitais têm uma realidade ainda mais alarmante – considerando que a média dessas cinco capitais é de apenas 17%. O percentual da média nacional é de 55,2%.

Outro aspecto preocupante para as capitais nortistas identificado pelo levantamento foram os índices de tratamento de esgoto – com uma média de apenas 23,4% do esgoto coletado sendo tratado. Nesse cenário, a média nacional é mais que o dobro, chegando a 51,8%.

Impactos na saúde e qualidade de vida

Em nota oficial publicada pelo Trata Brasil, a instituição afirmou que as precariedades dos indicadores refletem diretamente na saúde e na qualidade de vida dos habitantes dessas localidades.

“A ausência de água tratada e de coleta e tratamento de esgoto fomenta a proliferação de doenças de veiculação hídrica, que afetam as atividades cotidianas da população, comprometendo tanto o estudo das crianças quanto a produtividade dos trabalhadores”, diz um trecho da nota.

Segundo a instituição, para que a Região Norte alcance as metas de universalização do saneamento até 2033 – que envolvem atingir 99% de atendimento de água e 90% de coleta e tratamento de esgoto – é preciso a estruturação de políticas públicas robustas e maiores investimentos na infraestrutura básica.

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07/08/2025 23:00h

Cenário foi revelado pelo Ranking do Saneamento 2025 do Instituto Trata Brasil (ITB), em parceria com GO Associados; mais da metade dos municípios estão localizados nas regiões Sul e Sudeste, confira a lista

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Apenas oito dos 100 maiores municípios brasileiros tratam 100% do esgoto. É o que revela o Ranking do Saneamento 2025 do Instituto Trata Brasil (ITB), em parceria com a GO Associados. O levantamento aborda a universalização dos serviços de saneamento básico no país e esta é a 17ª edição do ranking.

Pelo ranking, mais da metade dos municípios brasileiros que tratam 100% do esgoto estão localizados nas regiões Sul e Sudeste. A Região Norte aparece com apenas um município, sendo Boa Vista (RR), bem como Nordeste, com Salvador (BA). Centro-Oeste não aparece na lista.

O estudo aponta que dentre os indicadores da dimensão de Nível de Atendimento, o tratamento de esgoto aparece como o mais distante da universalização nos municípios considerados pela amostra. Segundo a análise do Trata Brasil, o tratamento de esgoto no Brasil se mostra, portanto, como o principal gargalo a ser superado na garantia de saneamento básico no país.

A presidente executiva do Trata Brasil, Luana Pretto, destaca a importância de investimentos em saneamento para o Brasil alcançar a universalização.

“A gente precisa mais que dobrar esse volume de investimentos em saneamento básico. E como que a gente consegue isso? A gente precisa aumentar esse volume de investimentos com união de esforços entre o serviço público e o privado. Não é apenas com o dinheiro público que vai se atingir a universalização do acesso e nem apenas com o investimento privado”, avalia Luana Pretto.

Considerando que apenas oito municípios obtiveram o valor máximo (100%) de tratamento, outros 21 municípios registraram valores acima de 80%. Segundo o ITB, essas cidades podem ser consideradas universalizadas nesse quesito. 

De acordo com o levantamento, a nota máxima de universalização do saneamento básico é conferida apenas aos municípios que também alcançam a meta de 90% de coleta de esgoto – conforme as metas do Novo Marco Legal do Saneamento Básico.

Confira os oito maiores municípios  que tratam 100% do esgoto:

  • Niterói (RJ)
  • Jundiaí (SP)
  • Maringá (PR)
  • Cascavel (PR)
  • Piracicaba (SP)
  • Petrópolis (RJ)
  • Boa Vista (RR)
  • Salvador (BA)

Outros resultados e impactos na saúde pública

O estudo também mostra que 27 municípios, entre os 100 maiores do país, tratam menos de 40% de seu esgoto. Além disso, apenas 29 municípios, equivalente a menos de um terço da amostra, tratam ao menos 80% do esgoto que produzem.

A publicação revelou, ainda, que o indicador médio de tratamento de esgoto dos 100 maiores municípios foi de 65,11%.

O Trata Brasil defende na publicação que a ausência de saneamento, especialmente da coleta e tratamento dos esgotos, provoca maior incidência de doenças como diarreia, esquistossomose, leptospirose, febre amarela e hepatite A, entre outras enfermidades de veiculação hídrica. 

Segundo estudo do Trata Brasil, no ano passado o país registrou 344,4 mil internações por Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI) – cenário que demonstra o impacto direto da falta de saneamento na saúde pública e nos custos do sistema de saúde.

Critérios avaliados pelo estudo

A análise considera três dimensões principais:

  • Nível de atendimento à população;

  • Melhoria do atendimento em saneamento;
  • Nível de Eficiência.

Cada área foi avaliada por meio de indicadores específicos, como abastecimento de água, esgotamento sanitário, tratamento de esgoto, investimentos totais por habitante, além dos índices de perdas na distribuição e por ligação. 

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06/08/2025 14:10h

Na SuperNorte 2025, instituição reforça apoio a empreendedores com foco em inovação, sustentabilidade e desenvolvimento econômico da região

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O Banco da Amazônia será um dos destaques da 26ª Convenção de Supermercados e Fornecedores da Região Norte (SuperNorte), de 7 a 9 de agosto, em Belém (PA). Promovido pela Associação Paraense de Supermercados (Aspas), o evento reunirá empresários, especialistas e expositores de todo o país, com o objetivo de fomentar negócios, inovação e desenvolvimento sustentável no setor supermercadista.

Como patrocinador e expositor, o Banco da Amazônia contará com um estande exclusivo, onde apresentará suas principais linhas de crédito e soluções financeiras voltadas ao empresariado paraense. O espaço será uma oportunidade estratégica para micro, pequenos e grandes empreendedores conhecerem produtos que incentivam o crescimento dos negócios e o fortalecimento da economia local.

“O Banco da Amazônia será um dos grandes destaques da Supernorte 2025. Como expositor, estaremos com um estande exclusivo para apresentar soluções estratégicas para o segmento empresarial. A SuperNorte será o momento ideal para gerar negócios, fortalecer parcerias e reforçar o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico da região”, destaca Leonardo Madeira, superintendente empresarial do Banco da Amazônia.

Com uma programação diversificada, a SuperNorte 2025 trará palestras sobre temas como marketing, gestão e inovação, conduzidas por especialistas de renome nacional. O evento tem como tema central “Negócios Sustentáveis – Tempo de Avançar com a COP30”, alinhando-se ao debate ambiental que ganha força com a proximidade da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, prevista para ocorrer em Belém em 2025.

A expectativa é de que milhares de participantes circulem pela feira, tornando a presença do Banco da Amazônia ainda mais estratégica. A instituição reforça seu papel como agente de fomento ao desenvolvimento regional, com crédito acessível e apoio à geração de empregos.

Compromisso com a região

Com forte atuação no financiamento a empreendedores da Região Norte, o Banco da Amazônia é reconhecido por sua contribuição ao fortalecimento da economia local. Ao oferecer crédito em condições diferenciadas, a instituição promove inclusão produtiva, inovação e sustentabilidade.

Segundo a instituição financeira, em um cenário em que a sustentabilidade e a inovação são fundamentais, a presença do Banco da Amazônia na SuperNorte 2025 destaca seu papel como agente de transformação e crescimento para o Norte do Brasil.

Sobre a SuperNorte

Considerada a maior feira supermercadista do Norte do Brasil, a SuperNorte busca conectar empresas, fornecedores e empresários do setor de autosserviço, promovendo o intercâmbio de ideias e oportunidades. Em 2025, o evento foi antecipado — tradicionalmente realizado em outubro — devido aos preparativos para a COP30.

A entrada é exclusiva para convidados e inscritos. A inscrição custa R$ 150 e pode ser feita no site oficial ou diretamente no local do evento.

Serviço 

SuperNorte 2025

  • Data: 7 a 9 de agosto

  • Local: Hangar – Centro de Convenções da Amazônia
  • Horário: 18h às 23h (7 e 8/8) e 17h às 22h (9/8)
  • Inscrição: R$150,00 – via site ou no local do evento
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06/08/2025 03:00h

Com passagens a preços acessíveis, programa já viabilizou viagens para milhares de beneficiários do INSS que não viajavam há mais de um ano

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Por meio do Programa Voa Brasil, a aposentada do INSS Fátima Muniz, de 59 anos, reencontrou a filha caçula, em Salvador (BA), após 24 meses de saudade acumulada. De Goiânia (GO) a Salvador, cerca de 1.700 quilômetros impossibilitavam o abraço de mãe e filha. Considerando o alto valor das passagens, a viagem só foi possível por meio da iniciativa do governo federal – já que, ao aderir ao programa, aposentados do INSS podem adquirir passagens a R$ 200 o trecho.

Fátima Muniz relata que ao desembarcar no aeroporto da capital baiana teve a certeza de que a viagem foi a realização não só de um sonho seu, mas também de um desejo de sua filha. 

“A passagem é muito cara. Quando a gente é aposentada, é difícil. É fora da nossa realidade,” relata a beneficiária do INSS.

O encontro foi em março de 2025, apenas graças à emissão das passagens pelo Voa Brasil – o primeiro programa social do Governo Federal voltado ao modal aéreo brasileiro.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destaca o impacto do programa para os aposentados brasileiros e que o programa não envolve subsídio governamental para a aquisição de passagens aéreas.

“Esse programa tem o impacto de atender até 25 milhões de aposentados no Brasil, que podem comprar passagens até R$ 200. Esse é um programa que não tem nenhum real de recursos públicos, é um programa em parceria com a iniciativa privada, com as companhias aéreas, que estão ofertando passagens até R$ 200 para aposentados que não viajaram nos últimos 12 meses”, destaca o ministro.

Está foi a primeira viagem de  Fátima pelo programa. Segundo ela, a experiência foi tão boa que já planeja embarcar, daqui a um ano, rumo a Porto de Galinhas para aproveitar a praia ao lado da filha e de outros familiares.

A aposentada Fátima Muniz faz um convite aos aposentados que também desejam rever familiares ou apenas aproveitar o Voa Brasil para viver novas experiências pelo país pagando pouco.

“As pessoas da minha idade, que sonham em rever algum ente querido e que não têm condições, procurem o Voa Brasil, porque o programa é verdadeiro. A gente consegue viajar sim. E por essas condições que é oferecida, passagem a R$ 200 de ida e R$ 200 de volta, para nós que ganhamos tão pouco, isso é um presente. E eu só tenho a agradecer a esse programa, o Voa Brasil. Foi a melhor coisa que fizeram por nós. Eu aplaudo a todos, ao programa, ao presidente, às empresas de aviação”, ressalta Fátima.

Facilidade para emitir passagens

O Programa Voa Brasil é destinado a atender aposentados do INSS que não tenham voado nos últimos 12 meses.

Segundo Fátima, o acesso à plataforma foi simples, sem dificultades. “Achei superfácil. E olha que eu já sou de idade”, menciona.

Para adquirir uma passagem pelo programa Voa Brasil, o interessado deve acessar o site gov.br/voabrasil, efetuar o cadastro e aguardar a liberação das ofertas.

As passagens custam R$ 200 o trecho, com embarques fora dos períodos de alta temporada – como férias escolares e feriados prolongados. O pagamento pode ser realizado à vista ou parcelado no cartão de crédito.

Um ano de Voa Brasil

A iniciativa do Governo Federal é coordenada pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e completou um ano em julho deste ano. O impacto do Voa Brasil pode ser observado pelo cenário de que o equivalente a 344 aeronaves lotadas de aposentados já decolaram em todo o país.

Segundo o MPor, além de poder proporcionar encontros familiares ou a realização de conhecer destinos turísticos brasileiros, o objetivo do programa é democratizar o transporte aéreo e permitir que mais pessoas acessem o principal modal brasileiro.
 

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05/08/2025 18:41h

Em 2025, a instituição financeira lançou nova identidade visual atrelada à diversificação de receitas e expansão do portfólio de produtos. Além do lançamento de cartões e maquininha, o banco também conta com consórcios de veículos; confira

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No início de julho, o Banco da Amazônia anunciou, em comemoração aos seus 83 anos de história, uma série de novidades para marcar o começo de uma fase de modernização institucional voltada à diversificação de receitas e expansão do portfólio de produtos. Aliados à nova identidade visual, além do lançamento de cartões e da ‘maquininha’ de pagamentos, agora o banco também conta com consórcios de veículos.

Segundo o Relatório da Administração do primeiro trimestre de 2025 do Banco da Amazônia, a expectativa é atingir mais de 350 mil clientes e gerar R$ 200 milhões em receitas com as novidades institucionais.

O Consórcio de Veículos do Banco da Amazônia tem como público-alvo jovens, empresários, autônomos, mulheres e homens de negócios, além de pequenos e grandes empresários. 

O gerente executivo de estratégia de negócio do banco, Misael Moreno, explica que o Consórcio do Banco da Amazônia oferece cotas com até 84 meses para pagamentos, com as menores taxas de administração do mercado. Ele destaca os benefícios de ser um consorciado.

“O consórcio se destaca por oferecer acesso a bens de alto valor — como imóveis, veículos, tratores, caminhões, embarcações e diversos serviços — sem o pagamento de juros elevados. Ao contrário dos empréstimos e financiamentos tradicionais, no consórcio o participante paga apenas uma taxa de administração. Por isso, podemos afirmar que o consórcio é uma alternativa inteligente para construir patrimônio com um custo mais baixo, permitindo planejar conquistas com economia, segurança e tranquilidade.”, afirma.

Misael Moreno aponta o diferencial do Consórcio do Banco da Amazônia. “Um dos grandes diferenciais do Consórcio Banco da Amazônia é a sua ampla flexibilidade. Com uma única cota, o cliente pode adquirir uma variedade de bens — desde veículos novos e usados, caminhões, embarcações, motocicletas e ônibus, até aeronaves, tratores, colheitadeiras e implementos agrícolas ou rodoviários. Tudo isso pode ser viabilizado por meio de uma ou mais cartas de crédito, conforme a necessidade do cliente. Essa versatilidade torna o consórcio uma solução estratégica e econômica para quem deseja investir com planejamento, aproveitando as vantagens de um produto que se adapta aos diferentes perfis e objetivos da região amazônica.”, pontua o gerente executivo da instituição financeira.

Segundo estimativas da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), em 2025 deve haver um crescimento de 8% para o setor. Além disso, há expectativa para um aumento específico de 6% para o segmento de veículos leves.

Em julho, após o lançamento, em apenas em três dias o Banco fechou o primeiro grupo de consorciados, com 300 participantes. Outro grupo foi lançado na sequência. As cotas de crédito do grupo pioneiro podem ser de bens que variam entre R$ 180 mil a R$ 360 mil.

Conforme Misael Moreno, nos próximos dias a instituição deve lançar grupos com bens de faixas menores à anterior, focada em veículos populares. 

Consórcio Banco da Amazônia

Com o Consórcio Banco da Amazônia, os clientes podem iniciar com parcelas acessíveis, sem entrada e sem juros. O banco oferece crédito para realizar a compra com flexibilidade e o apoio aos consumidores.

A partir do Consórcio Banco da Amazônia, os clientes podem planejar a compra ou a troca de veículo por um novo ou seminovo. O consórcio também possibilita a aquisição de barco ou lancha, sem precisar arcar com os juros de um financiamento tradicional.

A oferta de produtos também inclui a possibilidade de adquirir aeronaves de pequeno porte de forma mais acessível, permitindo maior flexibilidade no pagamento – considerando que o consumidor estará ao lado de outros empresários com o mesmo interesse de crescimento do negócio. 

Há, ainda, a possibilidade de participação no consórcio de veículos pesados, como caminhões, máquinas e equipamentos agrícolas.

Como funciona o consórcio de veículos do Banco da Amazônia?

O consórcio é um sistema de compra em grupo fechado, que reúne pessoas físicas ou jurídicas. O mecanismo possibilita a aquisição programada de bens sem precisar fazer empréstimos. Possui parcelas sem juros e é promovido por uma administradora.

Com isso, o Consórcio Banco da Amazônia permite que o consumidor planeje a compra de um veículo sem precisar de um desembolso inicial muito grande. Para facilitar o planejamento financeiro a longo prazo, as parcelas são fixas e previsíveis, facilitando a aquisição.

Com foco na flexibilidade, o crédito pelo mecanismo do  Banco da Amazônia pode ser empregado para a compra de qualquer veículo – seja novo ou usado. Além disso, o consumidor pode utilizar o crédito para quitar financiamentos de bens e serviços em um banco ou outra instituição financeira – conforme condições do contrato.

Os consorciados devem ficar atentos à utilização do crédito para outros fins, já que a transferência só pode ser feita para financiar bem ou serviço da mesma categoria do consórcio contratado.

A contemplação do consumidor participante do grupo ocorre nas assembleias gerais de contemplação, que ocorrem mensalmente. Os consorciados devem receber da administradora o calendário anual das datas das assembleias ordinárias previstas.

Simule crédito e parelas online 

Os consumidores que tiverem interesse em participar de alguma modalidade do Consórcio Banco da Amazônia podem simular a operação no site da instituição em: www.bancoamazonia.com.br. Basta clicar na aba “Para você” e, em seguida, em “Consórcio Banco da Amazônia”.

Por meio da ferramenta online, o interessado pode simular o valor do crédito – que varia entre R$ 180 mil e R$ 360 mil. Também é possível realizar uma simulação do valor da parcela – com variação entre R$ 2.268,75 e R$ 4.537,50.
 

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05/08/2025 02:00h

Movimentação ultrapassa 2,1 milhões de viajantes e reforça retomada da aviação regional após reabertura do aeroporto de Porto Alegre

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Os aeroportos da Região Sul registraram mais de 2,1 milhões de passageiros no mês de junho deste ano. O número representa um aumento de 36,5% em comparação com o mesmo período de 2024 – quando foram registrados cerca de 1,5 milhão. Os dados integram o relatório de demanda e oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, o avanço da aviação civil na Região Sul do país demonstra a retomada da aviação sulista. O cenário é relevante, considerando que ocorre após a recuperação das operações no Aeroporto Internacional Salgado Filho (SBPA), em Porto Alegre (RS), cujas atividades foram interrompidas em maio de 2024 por conta das fortes chuvas.

Na avaliação do Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o desempenho mostra a importância da aviação para o desenvolvimento regional.

“O avanço expressivo da aviação na Região Sul, especialmente com a plena retomada do Salgado Filho, demonstra o papel fundamental do setor ao conectar pessoas, impulsionar o turismo local e gerar emprego e renda para a região”, apontou o ministro.

A diretora de Planejamento e Fomento da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Júlia Lopes, destacou que os resultados positivos da aviação no Sul do país refletem os investimentos em infraestrutura. 

“Os investimentos feitos pelo Governo Federal na região se refletem nos recentes números positivos da movimentação de passageiros. Fizemos entregas importantes em aeroportos como os de Foz do Iguaçu, Londrina, Bagé, Pelotas, Paranavaí e Joinville, fortalecendo a malha regional e conectando o Sul do país também com destinos internacionais, o que contribui para que mais brasileiros e estrangeiros estejam voando pela região”, disse Júlia Lopes.

Destaques regionais

Entre os destaques da movimentação regional, Porto Alegre (RS) liderou, movimentando mais de 600 mil passageiros. O montante representa 28,53% do total de viajantes da Região Sul. Em seguida, aparece São José dos Pinhais (PR), que respondeu por 23,66%. Já Florianópolis (SC), por 15,98%, e Navegantes (SC), por 8,39%. No Paraná, Foz do Iguaçu (PR) ficou responsável por 7,82% de participação.

Entre os terminais, Londrina (PR), Pelotas (RS) e Joinville (SC) também contribuíram para o crescimento da aviação sulista no período. Em junho, Londrina registrou 56,9 mil passageiros (2,71%), Pelotas 8,4 mil (0,40%) e Joinville 43,4 mil (2,07%), reforçando a retomada da aviação regional.
 

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04/08/2025 19:30h

Número de atendidas cresceu 36,5% no 2º trimestre de 2025; linha Pra Elas apoia a geração de renda e inclusão produtiva de chefes de família

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Apenas no segundo trimestre de 2025, o Banco da Amazônia registrou o valor de R$ 36,4 milhões para o BASA Acredita Pra Elas – linha de microcrédito para microempreendedores informais que atuam em áreas urbanas da Amazônia Legal. Segundo a instituição financeira, foram registradas 1.354 novas mulheres atendidas no período.

O avanço reforça o papel da instituição no financiamento de empreendimentos liderados por mulheres da região. 

Criado para atender as mulheres empreendedoras, dentro do Programa de Microcrédito Produtivo e Orientado (MPO), com condições especiais de crédito, o BASA Acredita Pra Elas beneficia clientes inscritas no CadÚnico.

A linha de crédito tem como foco a independência financeira e o apoio a micro e pequenos negócios. O objetivo da iniciativa é fortalecer os negócios desenvolvidos por mulheres da Amazônia e região. 

O Banco da Amazônia tem a percepção de que os pequenos negócios têm potencial para movimentar a economia. Por isso, disponibiliza financiamentos específicos para esses empreendimentos – incluindo trabalhadores urbanos e rurais.

O gerente executivo de Middle Market do Banco da Amazônia, Esmar Pardo, destaca que a ideia é estimular o trabalho dos pequenos empreendedores e, assim, contribuir para o desenvolvimento econômico da Amazônia Legal.

Ele pontua, ainda, o potencial das linhas de crédito no apoio econômico aos negócios de mulheres empreendedoras na Região Amazônica.

“Cerca de 70% dos empreendedores atendidos pelo programa conseguiram aumentar sua renda familiar e a do negócio atendido, retirando-se, em muitos casos, da condição de pobreza extrema. Além disso, dois terços desses clientes são mulheres, chefes de família, que acabam realizando o sonho de proporcionar uma vida melhor para a família, para os filhos e para si próprias”, afirma Esmar Pardo.

BASA Acredita Pra Elas

Além de ter a sustentabilidade como central na sua missão, o compromisso da instituição financeira é tornar a Amazônia mais inclusiva, diversa e sustentável para toda a população amazônica. Com isso, com a linha BASA Acredita Pra Elas, o banco promove a valorização da diversidade.

De acordo com o Banco da Amazônia, as condições da linha de microcrédito beneficiam diversos segmentos de negócios administrados por mulheres, confira:

  • Agricultoras familiares;
  • Microempreendedoras urbanas;
  • Empreendedoras do setor de comércio e de serviços;
  • Artistas que propagam a cultura regional.

Programa BASA Acredita

O Programa BASA Acredita é uma iniciativa inclinada à promoção do microcrédito produtivo orientado na Região Amazônica. A ideia é fomentar o empreendedorismo, a inclusão social e o desenvolvimento sustentável, com a oferta de condições financeiras adequadas para pequenos empreendedores locais.

O gerente executivo de Middle Market do Banco da Amazônia, Esmar Pardo, explica que o Programa Basa Acredita dispõe de profissionais treinados e capacitados para atender empreendedores populares em seus próprios negócios.

“Prestam atendimento personalizado, realizando a solicitação de crédito, levantamento socioeconômico do negócio e da família do empreendedor, prestando também assessoria na gestão do negócio. Todo o processo de concessão do crédito acontece no próprio empreendimento do cliente, onde o cadastro e a proposta do crédito são encaminhados pelo assessor de microcrédito ao banco de forma virtual, pela plataforma digital do Basa Acredita. Assim, chegamos até aos clientes de comunidades longínquas”, diz Esmar Prado.

Confira outras linhas de financiamento do Banco da Amazônia:

  • BASA Acredita Urbano: direcionado a grupos de empreendedores ou indivíduos com renda anual bruta de até R$ 360 mil;
  • BASA Acredita FNO: linha individual complementar para clientes do banco na modalidade de microcrédito em grupos solidários.
  • O Programa Basa Acredita funciona por meio de uma parceria entre o Banco da Amazônia e a AmazonCred.
     
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04/08/2025 16:00h

Com R$ 3,4 milhões aplicados só no 1º trimestre de 2025, instituição fortalece inclusão social e esportiva na Amazônia Legal

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Com 40 anos de carreira no judô, o amapaense Alessandro Barros vai participar pela primeira vez do Campeonato Mundial de Judô, em Paris, graças ao patrocínio do Banco da Amazônia. Em janeiro deste ano, o atleta ficou entre os 83 projetos selecionados pela instituição financeira para receber recursos. 

Apenas no primeiro trimestre de 2025, o Banco da Amazônia destinou R$ 3,4 milhões para patrocinar projetos de caráter esportivo, ambiental, social, cultural e de exposições na Amazônia Legal, segundo Relatório da Administração do primeiro trimestre de 2025 do Banco.

Além de possibilitar a inclusão financeira de brasileiros da Amazônia Legal – o Banco da Amazônia também estimula a performance de atletas da região por meio de patrocínio esportivo, como é o caso de Alessandro Barros, de 50 anos.

O judoca destaca o papel do Banco da Amazônia no desenvolvimento de atletas que, assim como ele, são apoiados pela instituição. Ele avalia que a iniciativa reforça o compromisso do banco com o fomento ao esporte e aos atletas amazonenses.

“Além de mim, tem vários atletas que precisam e essa ajuda para nós atletas é primordial para que a gente possa alavancar a nossa carreira como esportista e também conseguir nossos objetivos, nossos sonhos e o Banco oferece isso, então é um compromisso sensacional do Banco”, ressalta.

“Seguimos apoiando talentos em patrocínios recorrentes, como a nadadora Adriele Marcela, destaque nacional com resultados expressivos em campeonatos brasileiros”, diz um trecho do relatório.

Impactos do patrocínio do Banco da Amazônia: realização de sonhos

Participar do Mundial de Judô, que este ano será em novembro, sempre foi um sonho de Alessandro Barros (@alessandro.barros_barros). No entanto, as despesas eram altas e o judoca não tinha condições de arcar com os gastos – por isso, sempre escolhia a dedo quais competições participaria com custo menor. 

O judoca amapaense afirma que o patrocínio do Banco da Amazônia transformou o seu sonho em realidade.

“Sem o apoio do Banco eu teria que escolher algumas competições, como eu fazia antes. Esse Campeonato Mundial, por exemplo, era meu sonho. Eu só vou poder realizar ele agora, com o apoio do Banco da Amazônia. Mas eu nunca fui para o Campeonato Mundial de Judô. Eu tinha que escolher algumas competições, ir para torneios internacionais, na América do Sul, no Campeonato Sul-Americano, ou até mesmo do Brasil”, relata Alessandro Barros.

O atleta conta que, a partir do momento em que passou a ser patrocinado pelo Banco da Amazônia, o cenário mudou.

Hoje, além de dedicar o tempo para dar aulas de judô, Alessandro aponta que não precisa se preocupar em ir atrás de recursos e patrocinadores – já que o Banco da Amazônia proporciona todo o suporte financeiro necessário para sua participação nas competições. Dessa forma, o judoca pode dedicar tempo apenas para melhorar a sua performance.

“[Antes de ser patrocinado pelo Banco da Amazônia] eu tinha que escolher, tinha que fazer rifas, pedir apoio para patrocinadores, apoiadores. Então, além de eu ter que treinar, me preparar, eu tinha que me preocupar com isso. Com o dinheiro que eu teria que, porventura, gastar nessas viagens. E com o Banco, não. Agora eu fico só treinando e me preparando para o grande momento”, comemora o judoca.

O judoca da Amazônia ocupa o primeiro lugar no Ranking Nacional de Veteranos da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) desde 2019, na categoria m5 90 kg. Além disso, possui diversos títulos, como campeão brasileiro de judô em 2019 e do Open Internacional de Judô, título conquistado em 2022. Ele também foi campeão sul-americano no Equador, em 2023, e vice-campeão pan-americano em Salvador, em 2022. 

Este ano, conquistou medalha de prata no Campeonato Sul-Americano de Judô Veterano – disputado em Assunção, no Paraguai, em maio.

Visibilidade e valorização do esporte dos atletas

As seleções para receber patrocínio do banco ocorrem por meio de editais públicos. E foi justamente por notar outros atletas sendo patrocinados pelo Banco da Amazônia que o amapaense Alessandro Barros resolveu inscrever o seu projeto “Judoca da Amazônia, do meio do mundo para o mundo todo”.

Segundo o atleta, o patrocínio do Banco da Amazônia é crucial para que ele participe de competições. Os recursos recebidos por meio do patrocínio são destinados à compra de kimonos, passagens, hospedagens, alimentação e transporte.

Para Alessandro Barros, ter o patrocínio da instituição bancária valoriza os esforços do atleta.

“A importância é muito grande, porque o atleta se torna mais valorizado. E ainda tendo um banco como o Banco da Amazônia como patrocinador, engrandece o seu currículo como judoca, como atleta, então, é de suma importância para ser visto”, destaca.

Segundo o  Banco da Amazônia, o patrocínio é destinado à inclusão social dos atletas regionais, com vistas a estimular o desenvolvimento de habilidades esportivas que tragam visibilidade para a Amazônia Legal. 

O projeto de cada atleta é realizado com plano de treinos, competições e outras atividades que envolvem a execução do esporte. As informações compõem a inscrição de cada atleta interessado para a seleção.

O judoca reforça que o suporte financeiro do Banco da Amazônia colabora para dar visibilidade, tanto para o esporte, quanto para a Região Amazônica. “Eu me sinto super valorizado, com orgulho imenso, de poder levar o nome do Banco da Amazônia no meu kimono e, principalmente, poder custear todas as despesas, que não são baratas, para o meu esporte. Então, eu fico muito feliz por isso.”

Além do Alessandro, a instituição financeira também apoia, com patrocínios recorrentes, a judoca Karlen Oliveira, “jovem promessa que se prepara para grandes competições e desenvolve ações comunitárias por meio do esporte”, conforme o relatório.

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03/08/2025 23:00h

Expansão do trabalho remoto longe das capitais propicia desenvolvimento regional e novas perspectivas para milhares de brasileiros, especialmente no Nordeste do país; empresas como a AeC alavancam interiorização do home office

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A partir da pandemia de covid-19, houve uma tendência de aceleração do trabalho remoto. Segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 9,5 milhões de pessoas trabalharam remotamente no país em 2022. Os dados são do módulo inédito"Teletrabalho e trabalho por meio de plataformas digitais 2022", da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). 

Como o trabalho remoto é executado essencialmente na casa do colaborador, sem necessidade de deslocamento para as empresas, as oportunidades de emprego nesta modalidade são atrativas para moradores do interior do país. Com isso, o home office gera emprego e renda em municípios do interior a partir de empresas como a AeC – empresa de soluções de experiência do cliente e gestão de processos terceirizados.

A diretora jurídica e de compliance da AeC, Flávia Tomagnini, destaca o papel do home office, ao permitir que os profissionais tenham experiência e qualifiquem profissionalmente a mão de obra para além barreiras físicas.

“O modelo home office vem se mostrando não apenas como uma ferramenta super importante de gestão de pessoas, em função da qualidade de vida, do clima organizacional para o nosso colaborador, como principalmente uma ferramenta de crescimento estratégico, sustentável para si”, avalia Flávia Tomagnini.

Interiorização do home office no Brasil

A expansão do trabalho remoto longe das capitais propicia, ainda, o desenvolvimento regional e novas perspectivas para milhares de brasileiros, especialmente no Nordeste do país. É o que defende a AeC.

“Com essa  mobilidade, a gente consegue chegar em cidades como Aracati, Patos e Palmeira dos Índios. Cidades que estão próximas àqueles municípios onde hoje, atualmente, nós temos sedes físicas. Com isso, a gente não só gera a oportunidade, a qualificação, o treinamento, a possibilidade de ascensão na carreira ou de formação para novas oportunidades em outras empresas, como também a gente traz a conectividade para o seio familiar dessas pessoas”, pontua Flávia Tomagnini.

O empreendimento, com sede em Belo Horizonte (MG), tem alavancado a interiorização do home office no Brasil. A empresa possui 24 unidade,s distribuídas por 14 estados do país e anunciou a instalação de uma nova operação em Aracati (CE). 

Hoje, a AeC emprega 17.222 colaboradores em home office no Brasil. Desse total, 3.298 moram e trabalham remotamente para a operação de Mossoró (RN) e 3.167 para a operação de Arapiraca (AL).

Segundo a AeC, a expectativa é que o empreendimento gere cerca de mil vagas formais 100% remotas até o fim do ano com a nova operação no município cearense, localizado no litoral leste do estado.

O objetivo do negócio é permitir que profissionais de toda a região do Vale do Jaguaribe tenham a oportunidade de acessar o mercado de trabalho com carteira assinada. Além disso, a ideia é fazer com que os trabalhadores tenham estabilidade e possibilidade de crescimento. 

Confira os estados e municípios onde a AeC tem unidades operacionais:

  • MG – Montes Claros, Governador Valadares e Belo Horizonte;
  • SP – São Paulo e Campinas;
  • RJ -  Rio de Janeiro; 
  • CE – Juazeiro do Norte e Aracati;
  • PB – João Pessoa, Patos e Campina Grande;
  • RN – Mossoró;
  • AL – Arapiraca e Palmeira dos Índios.

Fomento à economia local e benefícios ambientais

Além de proporcionar maior comodidade, oportunidades de emprego e geração de renda fixa, a interiorização do home office também contribui para fortalecer a economia local. 

De acordo com Flávia Tomagnini, quando a AeC estabelece uma unidade em um município, 70% do faturamento permanece no município em forma de salário. 

“70% do nosso faturamento corresponde ao pagamento da nossa folha. Isso gera um ciclo virtuoso para essas cidades, porque a economia começa a girar com esse dinheiro. Um salário que o funcionário vai começar a receber de forma periódica. Então, a gente observa nessas cidades um incremento muito importante da economia local, com supermercados, salões de beleza, lojas, cinema, etc”, aponta.

O modelo de trabalho remoto também beneficia o meio ambiente, considerando a diminuição da emissão dos gases do efeito estufa a partir da queima de combustível.

“É importante a gente citar a importância ambiental deste modelo, porque quando a gente fala no modelo home office, a gente está falando de uma redução de mais de 40% da emissão de gases, quando comparado ao modelo presencial – quando a gente precisa da necessidade da locomoção do funcionário”, diz.

“Isso diminui o tráfego, a emissão de gases, a utilização do transporte público e particular, e isso inevitavelmente ajuda na nossa estratégia ambiental”, completa.

Expansão do trabalho remoto

Conforme a AeC, atualmente é possível observar a tendência de que empresas que antes concentravam as operações em grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, estão se voltando para cidades de médio porte. De acordo com a empresa, é comum que as cidades do interior sejam deixadas pelas grandes corporações. No entanto, é possível observar que esses municípios longe dos grandes centros têm disponibilidade de mão de obra qualificada e em busca de oportunidades.

Em relação à proporção de empresas adotando a modalidade remota no país, uma nota da FGV sobre Tendências do home office no Brasil aponta que, em 2021, 57,5% das empresas afirmaram ter adotado o modelo no país – de forma parcial ou total. O percentual também inclui aqueles que já adotavam essa modalidade antes da pandemia. 

Segundo a FGV, o percentual diminuiu para 32,7% em outubro de 2022. A indústria e o setor de serviços ficaram responsáveis por grande parte da redução – os setores reduziram o uso do trabalho remoto para 49% e 40,3%, respectivamente.

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03/08/2025 22:00h

Alta de 41,7% em relação a 2024 reforça protagonismo da instituição no financiamento de projetos sustentáveis na região; saiba mais sobre as linhas verdes de financiamento

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O Banco da Amazônia aplicou R$ 1,7 bilhão, apenas no primeiro trimestre de 2025, por meio das chamadas Linhas Verdes – linhas de crédito voltadas ao desenvolvimento sustentável na Região Amazônica. O volume representa um crescimento de 41,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. As informações são do Relatório da Administração 1T25 da instituição.

De acordo com o documento, o desempenho reforça o papel do banco no apoio a projetos com foco em sustentabilidade ambiental e desenvolvimento regional. 

Neste contexto, o presidente do banco, Luiz Lessa, cita a COP30, que ocorrerá este ano em Belém (PA), como oportuna para fortalecer a agenda sustentável da região. “Em ano de COP30, em Belém, temos a oportunidade de mostrar ao mundo que é possível integrar desenvolvimento econômico, desenvolvimento social, preservação ambiental e biodiversidade, gerando melhoria de qualidade de vida para todos os amazônidas e para todos os brasileiros”, destaca Luiz Lessa.

Fábio Maeda, diretor de Controle e Risco do Banco da Amazônia, fala mais sobre a atuação da instituição em projetos sustentáveis no primeiro trimestre de 2025. "Ampliamos o apoio a projetos de bioeconomia, transição energética, restauração de ecossistemas e ampliação de cadeias produtivas sustentáveis, com foco na inclusão social e alinhamento aos ODS, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, e isso reforça o nosso Propósito Institucional."

Amazônia Empresarial Verde

Um exemplo de linha verde é a Amazônia Empresarial Verde. Tem o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável, com foco em empresas que adotam boas práticas ambientais, sociais e de governança. 

O financiamento está disponível para negócios de todos os portes que atuam em setores estratégicos como agroindústria, indústria, turismo, cultura, comércio, serviços, saúde, educação e atividades agroindustriais voltadas à exportação, em Projetos alinhados com as premissas da sustentabilidade.

As taxas de juros variam de acordo com o município, setor, porte da empresa e finalidade de cada projeto, sendo menor para os pequenos portes e maior para os grandes.

Os prazos de Financiamento vão até 15 anos (com carência de até 4 anos), podendo chegar até 20 anos no caso de empreendimentos específicos do setor turístico. Para capital de giro, o prazo vai até 36 meses, com carência de até 5 meses.

FNO - Amazônia Infraestrutura Verde

Outra linha verde em destaque é a FNO - Amazônia Infraestrutura Verde, voltada para projetos que conectam infraestrutura à sustentabilidade. O objetivo é apoiar iniciativas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida na região amazônica, sempre com foco na preservação ambiental e na adoção de práticas ecologicamente responsáveis.

Entre os setores contemplados pelos financiamentos estão projetos de infraestrutura básica, como sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, além da geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis. Também são apoiados projetos de usinas de compostagem, aterros sanitários sustentáveis e soluções para o armazenamento de energia limpa, contribuindo diretamente para a transição energética da região.

Outras áreas atendidas incluem a implantação de portos e aeroportos com padrões sustentáveis, redes de transmissão e distribuição de energia, além da expansão de sistemas de telefonia (fixa e móvel) e internet banda larga em comunidades da região. A linha ainda contempla obras estruturantes de caráter ecológico e sustentável.

Para a linha, o Banco da Amazônia leva em conta a taxa de juros dos fundos constitucionais (TFC), diferenciada por setor, porte e finalidade. O prazo definido é de até 34 anos, com carência de até 8 anos. Esse modelo de financiamento é disponibilizado para empresas de todos os portes, com exceção de microempreendedor individual (MEI), que conta com condições especiais em outras linhas para o esse segmento.

Para saber mais acesse: www.bancoamazonia.com.br.

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