Orçamento

09/05/2025 00:34h

A maioria dessas cidades está localizada no estado de Minas Gerais, que conta com 13 entes impedidos

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Até o último dia 6 de maio, 23 municípios brasileiros estavam bloqueados para recebimento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A maioria dessas cidades está localizada no estado de Minas Gerais, que conta com 13 entes impedidos. Na sequência aparece o Rio de Janeiro, com 5. O próximo repasse está previsto para esta sexta-feira (9).

O especialista em orçamento público Cesar Lima explica que o bloqueio dos repasses ocorre devido a dívidas com a União ou atrasos na prestação de contas, por exemplo. 

“Dívidas não honradas, cuja União é, por assim dizer, a fiadora. Quando um município não honra esse compromisso, a União, como fiadora, precisa arcar com o pagamento dessa dívida e, por isso, bloqueia o FPM. O outro motivo são as dívidas previdenciárias, que podem ser tanto de um sistema próprio quanto dos recursos que devem ser recolhidos à União", destaca.

Lista dos bloqueados do FPM

  1. AFONSO CLÁUDIO (ES)    
  2. MORRINHOS (GO)    
  3. ESTRELA DALVA (MG)    
  4. ESTRELA DO SUL (MG)    
  5. GOIABEIRA (MG)    
  6. GRUPIARA (MG)    
  7. IGUATAMA (MG)    
  8. INGAÍ (MG)    
  9. ITABIRITO (MG)    
  10. MORRO DO PILAR (MG)    
  11. OURO PRETO (MG)    
  12. PEDRA DOURADA (MG)    
  13. PEDRINÓPOLIS (MG)    
  14. RIO CASCA (MG)    
  15. VARZELÂNDIA (MG)    
  16. CABO FRIO (RJ)    
  17. CARAPEBUS (RJ)    
  18. COMENDADOR LEVY GASPARIAN (RJ)    
  19. ITAGUAÍ (RJ)    
  20. SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA (RJ)    
  21. ARROIO DO SAL (RS)    
  22. NOVO BARREIRO (RS)    
  23. REDENTORA (RS)

Como desbloquear o repasse?

Para desbloquear o repasse, o gestor público deve identificar o órgão que determinou o congelamento. Em seguida, deve conhecer o motivo e regularizar a situação. Vale lembrar que a prefeitura não perde os recursos bloqueados de forma definitiva. Eles ficam apenas congelados enquanto as pendências não são regularizadas.  

Imposto de Renda 2025: prazo para entrega da declaração termina em 30 de maio

O Siafi reúne informações referentes a execuções orçamentárias, patrimoniais e financeiras da União. Quando um município é incluído no sistema, a prefeitura fica impedida de receber qualquer ajuda financeira.

FPM: primeiro decêndio de maio

As prefeituras de todo o país partilharam, nesta sexta-feira (9), a primeira parcela de maio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O total a ser repassado é de R$ 8,6 bilhões. No mesmo período do ano passado, os entes receberam R$ 7,7 bilhões.  

 


 

 

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08/05/2025 00:42h

O valor é cerca de 11% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado

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Os municípios brasileiros partilham, nesta sexta-feira (9), R$ 8,6 bilhões referentes ao primeiro decêndio de maio, do Fundo de Participação do Municípios (FPM). O valor é cerca de 11% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando a quantia foi de R$ 7,7 bilhões. 

Na avaliação do especialista em orçamento público, Cesar Lima, no último mês foi registrada uma arrecadação significativa, o que proporcionou essa elevação no valor destinado às prefeituras.  Porém, segundo ele, ao longo deste ano, houve muita oscilação a cada decêndio, o que exige cautela por parte dos gestores públicos. 

“Nós estamos numa acomodação em relação a essa taxa de juros aplicada pelo Banco Central e essa incerteza internacional com essa guerra de tarifas. Então, tudo isso causa um pouco de instabilidade ao FPM. Mas nós temos uma inflação que está convergindo agora para a meta, pode ser que os juros não se mantenham nesse patamar tão elevado. Vamos esperar também o resultado dessa guerra de tarifas internacional, pois pode ser que isso também barateie um pouco o preço dos commodities aqui dentro”, considera.

Entre os estados, o que receberá a maior parcela é São Paulo, com um total acima de R$ 1 bilhão, que será dividido entre municípios como Araçatuba, Bauru e Campinas, por exemplo. Minas Gerais aparece na sequência, com um montante também superior a R$ 1 bilhão, que será destinado a cidades como Varginha, Pouso Alegre e São Lourenço.  

 

 

O que é FPM

O FPM é considerado a principal fonte de receita de aproximadamente 80% dos municípios brasileiros. Trata-se de um repasse previsto na Constituição Federal, correspondente a 22,5% do que a União arrecada com Imposto de Renda (IR) e com Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

O valor recebido pelos municípios varia de acordo com o número de habitantes e, a cada ano, passa por uma atualização com base em dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

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Seguro Rural: liberados R$ 179 milhões para a contratação no mês de maio

Os repasses são feitos nos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Caso a data caia no fim de semana ou feriado, a transferência é feita no primeiro dia útil anterior. Normalmente, os valores são usados para pagamento de folha de funcionários, despesas básicas dos municípios, fornecedores e — quando sobra algum recurso — é usado para investimento em infraestrutura.  

Municípios bloqueados

Até o último dia 6 de maio, 23 municípios estavam bloqueados para recebimento dos valores do FPM. A lista consta no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Os municípios são os seguintes:

  • AFONSO CLÁUDIO (ES)    
  • MORRINHOS (GO)    
  • ESTRELA DALVA (MG)    
  • ESTRELA DO SUL (MG)    
  • GOIABEIRA (MG)    
  • GRUPIARA (MG)    
  • IGUATAMA (MG)    
  • INGAÍ (MG)    
  • ITABIRITO (MG)    
  • MORRO DO PILAR (MG)    
  • OURO PRETO (MG)    
  • PEDRA DOURADA (MG)    
  • PEDRINÓPOLIS (MG)    
  • RIO CASCA (MG)    
  • VARZELÂNDIA (MG)    
  • CABO FRIO (RJ)    
  • CARAPEBUS (RJ)    
  • COMENDADOR LEVY GASPARIAN (RJ)    
  • ITAGUAÍ (RJ)    
  • SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA (RJ)    
  • ARROIO DO SAL (RS)    
  • NOVO BARREIRO (RS)    
  • REDENTORA (RS)
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08/05/2025 00:22h

Impacto orçamentário pode chegar a R$ 1 trilhão no equilíbrio das contas municipais

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A Câmara dos Deputados instalou na terça-feira (6) a Comissão Especial que vai analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023, conhecida como PEC da Sustentabilidade Fiscal. A medida, de autoria do Senado, é considerada essencial para reestruturar as finanças dos municípios. A Confederação Nacional de Municípios (CNM), responsável por articular grande parte do texto aprovado no Senado, comemorou o avanço.

O deputado Romero Rodrigues (PODE-PB) foi escolhido presidente da comissão, enquanto o relator será o deputado Baleia Rossi (MDB-SP). A próxima reunião do colegiado está marcada para 20 de maio.

Entre os principais pontos da PEC estão:

  • Ampliação do prazo para o parcelamento de dívidas previdenciárias dos municípios de 60 para 300 meses 
  • Novos limites escalonados para pagamento de precatórios com base na Receita Corrente Líquida (RCL) 
  • Aplicação das regras previdenciárias da União aos regimes próprios municipais 
  • Desvinculação de receitas até 2032 
  • Criação de um programa de regularidade previdenciária

A CNM ainda deve apresentar três emendas para corrigir ajustes feitos no Senado, como a mudança do indexador das dívidas de Selic para IPCA e a extensão automática da Reforma da Previdência aos municípios que não adotarem regras próprias em 18 meses.

Segundo o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, a expectativa de que a matéria avance até a próxima edição da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que ocorre em 19 de maio. Para Ziulkoski, a PEC representa uma solução fiscal justa e urgente, com impacto potencial de R$ 1 trilhão no equilíbrio das contas locais.
 

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04/05/2025 00:04h

Novos prazos e instruções devem ser divulgados em breve, com um calendário atualizado para orientar os gestores sobre os próximos passos, informa Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

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Gestores municipais devem ficar atentos: o governo federal anulou os cronogramas que organizavam a execução das emendas parlamentares para 2025. A mudança foi oficializada esta semana, com a publicação do Comunicado nº 10/2025 no portal TransfereGov, plataforma que centraliza informações sobre repasses federais.

Com isso, deixam de valer os cronogramas divulgados anteriormente por meio dos Comunicados 8 e 9/2025. Esses documentos tratavam dos prazos para a execução de emendas individuais com destino certo (RP 6), bem como das emendas de bancada e de comissão (RP 7 e RP 8), todas ligadas ao Orçamento Geral da União para o próximo ano.

Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, novos prazos e instruções serão divulgados em breve, com um calendário atualizado para orientar os gestores sobre os próximos passos.

Representando mais de 5 mil municípios brasileiros, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta sobre a importância deste período para os municípios e orienta os prefeitos e equipes técnicas a acompanharem de perto as atualizações no TransfereGov. Outra orientação da CNM é que os gestores mantenham um diálogo contínuo com os parlamentares responsáveis pelas emendas. A participação ativa dos gestores pode ser determinante para garantir que as demandas locais sejam atendidas no orçamento federal.
 

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02/05/2025 00:05h

Lançada pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), plataforma ajuda a sociedade civil a obter informações sobre tudo que é gasto e investido pelo poder público

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Assim como as horas no mostrador de um relógio, que seguem em frente sem parar, são os gastos públicos. Mesmo quando não percebemos, eles continuam crescendo, minuto a minuto, movidos por uma engrenagem complexa que não desacelera. Tal como o tempo, o orçamento do Estado não pausa — e entender como esse fluxo opera é essencial para cobrar responsabilidade e transparência na aplicação dos recursos que saem, sem cessar, dos cofres públicos.
 
O Gasto Brasil é uma nova ferramenta que detalha os gastos primários do governo em cada localidade do país — seja no âmbito municipal, estadual ou federal, e também do Banco Central. Com base em dados do Tesouro Nacional, a ferramenta permite que qualquer cidadão acompanhe quanto foi desembolsado em despesas com pessoal, previdência e investimentos públicos. “É uma ferramenta que vem complementar realmente o que já foi o sucesso do Impostômetro. Não é só monitorar o que está se arrecadando, mas também como está a execução desses recursos”, ressaltou o presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais, Empresariais e Agropecuárias do Estado de Goiás (Facieg), Márcio Luís da Silva, sobre a plataforma. 

A Facieg representa 75 associações comerciais e empresariais em 75 municípios goianos. Um dos trabalhos da federação é defender os interesses do empresariado, sejam eles de grande, pequeno ou de médio porte. Para isso, a Facieg atua no âmbito estadual, facilitando e dando o suporte necessário às associações, em todas as áreas, como no auxílio junto aos órgãos públicos e empresas. 

Gasto Brasil

A plataforma Gasto Brasil surgiu a partir de uma colaboração entre a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A proposta é aumentar a clareza sobre como os recursos públicos estão sendo utilizados e estimular uma maior conscientização da população a respeito do efeito desses valores na vida diária dos cidadãos. Para o presidente da CACB, Alfredo Cotait, o Gasto Brasil é mais que uma ferramenta de monitoramento. 
 
“Há um desequilíbrio. Se gastássemos apenas o que arrecadamos, não teríamos inflação e a taxa de juros seria 2,33%. Assim como o Impostômetro foi um processo educativo, o Gasto Brasil também será mais um processo educativo para mostrar à sociedade que ela precisa participar e se manifestar. Nós estamos deixando uma conta muito cara para o futuro”, declarou Cotait.   
 
Por meio da análise de informações oficiais, tanto empreendedores, quanto o público em geral, conseguem verificar o volume de despesas públicas por região. De acordo com Alfredo Cotait, presidente da CACB, essa iniciativa facilita a compreensão da realidade econômica nacional e oferece ferramentas para despertar a participação social.
 
Além do site, o Gasto Brasil também está exposto em local de destaque: a fachada do prédio da Associação Comercial de São Paulo, no mesmo painel de LED onde são exibidos dados do Impostômetro. Criado há 20 anos, o mecanismo reúne dados de todo valor de imposto que é pago pelo cidadão. Juntas, as duas plataformas ajudam a sociedade civil a entender o balanço das contas públicas, com receitas e despesas. 
 

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01/05/2025 00:04h

Valores foram divulgados pela Gasto Brasil; plataforma que mostra os gastos dos governos locais e da União, com dados do Tesouro Nacional

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Às 7h do 120º dia de 2025, todos os gastos públicos do governo somavam R$ 1.712.746.078.970,08. Quando você estiver lendo essa reportagem, o valor já terá aumentado. Por que é assim, como uma torneira aberta, em que tudo que se gasta com pessoal, despesas previdenciárias e investimentos, é contabilizado pelo Gasto Brasil. 

A ferramenta vem sendo desenvolvida há apenas 3 meses, uma parceria da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com o objetivo de dar mais transparência à aplicação dos recursos públicos e estimular a conscientização da sociedade sobre o impacto desses valores no cotidiano dos brasileiros, como explica Cláudio Queiroz, coordenador-geral do projeto. 

“O orçamento tem que fechar. A nossa dívida, nos últimos 12 meses, bateu em R$ 1 trilhão. Com isso nós conseguimos hoje ver a evolução dos gastos dos governos e até mesmo com que qualidade ele está fazendo”, explica.

Transparência e controle 

Cláudio Queiroz ainda explica que, hoje, o governo não tem, em nenhuma plataforma, os valores em tempo real do que está sendo gasto ou arrecadado. No caso das despesas, elas são publicadas obrigatoriamente, a cada dois meses, pelo Tesouro Nacional.

“Nós criamos uma metodologia de projeção para o exercício de 2025 e a cada vez que o governo solta uma atualização dos gastos a plataforma faz uma conferência da metodologia. Já que algo fora do padrão pode ser gasto, sem aviso prévio. Sempre que o Tesouro libera uma atualização, a metodologia é revisitada, para evitar erros.” Dessa forma, explica Cláudio, é possível fazer uma previsão de gastos públicos, baseada nas informações oficiais. 

Até agora, já foram mais de 5.400 acessos, em apenas uma semana da plataforma no ar. Por meio de filtros, é possível acessar qual foi o gasto em um município ou estado, num determinado período de tempo. Segundo o coordenador do projeto, o objetivo não é fiscalizar, mas monitorar os gastos públicos e cobrar das autoridades um maior controle.

Equilíbrio das contas

Há 20 anos, uma plataforma semelhante foi lançada para contabilizar quanto se recolhe em impostos no país. O impostômetro é a ferramenta de transparência que inspirou o Gasto Brasil. Comparando dados do que se arrecada e o que se gasta, é possível ter uma noção do panorama econômico que temos no país hoje. Para o presidente da CACB, Alfredo Cotait, um momento preocupante.

“Há um desequilíbrio. Se gastássemos apenas o que arrecadamos, não teríamos inflação e a taxa de juros seria 2,33%. Assim como o Impostômetro foi um processo educativo, o Gasto Brasil também será mais um processo educativo para mostrar à sociedade que ela precisa participar e se manifestar. Nós estamos deixando uma conta muito cara para o futuro”, declarou Cotait.   

Por meio da análise de informações oficiais, tanto empreendedores quanto o público em geral conseguem verificar o volume de despesas por região. De acordo com Alfredo Cotait, presidente da CACB, essa iniciativa facilita a compreensão da realidade econômica nacional e oferece ferramentas para despertar a participação social.
 

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01/05/2025 00:04h

Belo Horizonte (MG) é o primeiro da lista. O ente recebe R$ 9,1 milhões

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Estados e municípios brasileiros já podem consultar os valores complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de abril. O montante a ser transferido chega a R$ 776.426.275,56, entre valores destinados à execução municipal e estadual. Os dados constam na Portaria GM/MS Nº 6.893, de 24 de abril de 2025.

O município que conta com o maior valor é Belo Horizonte (MG). O ente recebe R$ 9,1 milhões. Em seguida está Fortaleza (CE), com R$ 6,5 milhões. A terceira cidade do ranking é Campo Grande (MS), que recebe R$ 4,7 milhões. 

Confira a lista das 20 cidades com maiores valores do Piso da Enfermagem 

  1. BELO HORIZONTE (MG) - R$ 9.103.223,07
  2. FORTALEZA (CE) - R$ 6.531.676,27
  3. CAMPO GRANDE (MS) - R$ 4.793.539,34
  4. CAMPINA GRANDE (PB) - R$ 4.788.841,01
  5. SAO LUÍS (MA) - R$ 4.774.409,73
  6. JOÃO PESSOA (PB) - R$ 4.703.614,19
  7. SALVADOR (BA) - R$ 4.256.857,58
  8. BELÉM (PA) - R$ 4.049.888,81
  9. JUIZ DE FORA (MG) - R$ 3.661.428,52
  10. NATAL (RN) - R$ 3.655.642,39
  11. GOIÂNIA (GO) - R$ 3.523.585,19
  12. RIO DE JANEIRO (RJ) - R$ 3.149.219,58
  13. MONTES CLAROS (MG) - R$ 3.138.598,30
  14. CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) - R$ 3.078.898,27
  15. MACEIÓ (AL) - R$ 2.977.959,24
  16. TERESINA (PI) - R$ 2.727.128,71
  17. RECIFE (PE) - R$ 2.640.056,43
  18. MACAPÁ (AP) - R$ 2.433.708,29
  19. CUIABÁ (MT) - R$ 2.412.171,38
  20. TEÓFILO OTONI (MG) - R$ 2.363.641,60

O especialista em orçamento público Cesar Lima explica que o valor que cada ente recebe não leva em conta a quantidade de habitantes, mas sim o número de profissionais que atuam naquele respectivo território.  

“Alguns municípios recebem mais que outros, apesar de terem a mesma população, porque podem ter contratualização, por exemplo, com uma Santa Casa ou com algum hospital que atende 60% pelo SUS. A Lei Complementar 141 diz que todos os recursos de custeio têm que passar pelos Fundos Municipais ou Estaduais de Saúde. Então, estados e municípios recebem de acordo com o número de profissionais que têm”, afirma.  

FPM: valor repassado nesta quarta-feira (30) vem 1% menor do que no mesmo período do ano passado

No geral, o maior valor foi para Minas Gerais, com R$ 4.867.626,44 para execução estadual e R$ 106.470.317,21 para execução municipal, com um valor total de R$ 111.337.943,65. Na sequência aparece Bahia, com R$ 78.113.952,49, entre valores de execução estadual e municipal.
 

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29/04/2025 00:25h

A maioria está situada em Minas Gerais. Ao todo, a unidade da federação conta com 15 entes bloqueados

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A quantidade de cidades brasileiras impedidas de receber valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) era de 32, até o último dia 27 de abril. A maioria está situada em Minas Gerais. Ao todo, a unidade da federação conta com 15 entes bloqueados. 

Outro estado em destaque é o Rio de Janeiro, que tem 6 prefeituras que não podem receber esses recursos da União. Na sequência aparece o Rio Grande do Sul, com 5 cidades bloqueadas. Os dados constam no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). 

Diante desse cenário, o especialista em orçamento público Cesar Lima orienta que os gestores públicos resolvam as pendências que impedem o repasse desses recursos. Ele explica que, normalmente, são dívidas com a União ou atrasos na prestação de contas. 

“Dívidas não honradas, cuja União é, por assim dizer, a fiadora. Quando um município não honra esse compromisso, a União, como fiadora, precisa arcar com o pagamento dessa dívida e, por isso, bloqueia o FPM. O outro motivo são as dívidas previdenciárias, que podem ser tanto de um sistema próprio quanto dos recursos que devem ser recolhidos à União", pontua. 

Lista dos bloqueados do FPM

  1. AFONSO CLÁUDIO (ES)    
  2. IBATIBA (ES)    
  3. MORRINHOS (GO)    
  4. LORETO (MA)    
  5. ESTRELA DALVA (MG)    
  6. ESTRELA DO SUL (MG)    
  7. GRUPIARA (MG)    
  8. IGUATAMA (MG)    
  9. IJACI (MG)    
  10. INGAÍ (MG)    
  11. MORRO DO PILAR (MG)    
  12. OURO PRETO (MG)    
  13. PASSA TEMPO (MG)    
  14. PEDRA DOURADA (MG)    
  15. PEDRINÓPOLIS (MG)    
  16. PIEDADE DO RIO GRANDE (MG)    
  17. RIO CASCA (MG)    
  18. SANTA RITA DO SAPUCAI (MG)    
  19. SENADOR JOSÉ BENTO (MG)    
  20. CABO FRIO (RJ)    
  21. CARAPEBUS (RJ)    
  22. COMENDADOR LEVY GASPARIAN (RJ)    
  23. CORDEIRO (RJ)    
  24. ITAGUAÍ (RJ)    
  25. SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA (RJ)    
  26. ARROIO DO SAL (RS)    
  27. JAQUIRANA (RS)    
  28. LIBERATO SALZANO (RS)    
  29. NOVO BARREIRO (RS)    
  30. REDENTORA (RS)    
  31. GRACCHO CARDOSO (SE)    
  32. RIBEIRÓPOLIS (SE)

Como desbloquear repasse do FPM?

Para desbloquear o repasse, o gestor público deve identificar o órgão que determinou o congelamento. Em seguida, deve conhecer o motivo e regularizar a situação. Vale lembrar que a prefeitura não perde os recursos bloqueados de forma definitiva. Eles ficam apenas congelados enquanto as pendências não são regularizadas.   

Gestão municipal: confira cronograma para emendas individuais e de bancada

O Siafi reúne informações referentes a execuções orçamentárias, patrimoniais e financeiras da União. Quando um município é incluído no sistema, a prefeitura fica impedida de receber qualquer ajuda financeira.

FPM: terceiro decêndio de abril

Nesta quarta-feira (30), os municípios partilham um montante de R$ 4,8 bilhões O valor é referente à terceira parcela de abril do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A quantia é cerca de 1% menor do que no mesmo período do ano passado.

 


 

 

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29/04/2025 00:05h

Apesar da pouca diferença, especialista entende que esse cenário acende alerta para possível sequência de quedas nos recursos destinados às prefeituras

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A União vai repassar nesta quarta-feira (30) um montante de R$ 4,8 bilhões aos municípios brasileiros. O valor, que correspondente à terceira parcela de abril do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), é cerca de 1% menor do que no mesmo período do ano passado. 

Entre os estados da região Sul do país, por exemplo, o destaque vai para o Rio Grande do Sul. A unidade da federação vai contar com um total acima de R$ 304 milhões, que será partilhado entre cidades como Vacaria, Tramandaí e Sapiranga. Já no Sudeste, o estado de São Paulo recebe a maior quantia. Ao todo, serão mais de R$ 595 milhões distribuídos entre municípios como Suzano, Sorocaba e São José do Rio Preto. 

O especialista em orçamento público, Cesar Lima, pontua que essa redução pode ser um sinal de alerta, pois surge um receio de que vire uma tendência para os próximos meses. 

“É um fato que já havia acontecido no mês passado, que nos deixa um pouco preocupados em relação a uma constância dessas ocorrências. Temos toda essa questão de tarifas aumentadas e possível redução do imposto de renda. Apesar de a inflação ter cedido um pouco, ainda há uma pressão sobre os alimentos. Vamos esperar para ver o que vai acontecer nos próximos decêndios”, destaca.

Entre as capitais que vão receber os maiores valores estão Fortaleza (CE), com cerca de R$ 42 milhões; Salvador (BA), com R$ 38 milhões; e Manaus (AM), Recife (PE), São Luís (MA) e Teresina (PI), com mais de R$ 26 milhões, cada.

 

 

 

Prefeituras bloqueadas

Até o último dia 27 de abril, 32 municípios estavam impedidos de receber o FPM, de acordo com o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). Verifique se a sua cidade está na lista

  1. AFONSO CLÁUDIO (ES)    
  2. IBATIBA (ES)    
  3. MORRINHOS (GO)    
  4. LORETO (MA)    
  5. ESTRELA DALVA (MG)    
  6. ESTRELA DO SUL (MG)    
  7. GRUPIARA (MG)    
  8. IGUATAMA (MG)    
  9. IJACI (MG)    
  10. INGAÍ (MG)    
  11. MORRO DO PILAR (MG)    
  12. OURO PRETO (MG)    
  13. PASSA TEMPO (MG)    
  14. PEDRA DOURADA (MG)    
  15. PEDRINÓPOLIS (MG)    
  16. PIEDADE DO RIO GRANDE (MG)    
  17. RIO CASCA (MG)    
  18. SANTA RITA DO SAPUCAI (MG)    
  19. SENADOR JOSÉ BENTO (MG)    
  20. CABO FRIO (RJ)    
  21. CARAPEBUS (RJ)    
  22. COMENDADOR LEVY GASPARIAN (RJ)    
  23. CORDEIRO (RJ)    
  24. ITAGUAÍ (RJ)    
  25. SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA (RJ)    
  26. ARROIO DO SAL (RS)    
  27. JAQUIRANA (RS)    
  28. LIBERATO SALZANO (RS)    
  29. NOVO BARREIRO (RS)    
  30. REDENTORA (RS)    
  31. GRACCHO CARDOSO (SE)    
  32. RIBEIRÓPOLIS (SE)

 

FPM

 

Considerado a principal fonte de receita de cerca de 80% dos municípios brasileiros, o FPM é um repasse previsto na Constituição Federal. Os recursos do fundo são formados por 22,5% do que a União arrecada com Imposto de Renda (IR) e com Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Gestão municipal: confira cronograma para emendas individuais e de bancada

O valor recebido pelos municípios varia de acordo com o número de habitantes e, a cada ano, passa por uma atualização com base em dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).    
 

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25/04/2025 05:00h

“É fundamental a sociedade acompanhar os investimentos feitos pelo governo, para a gente ter certeza de que a arrecadação está sendo aplicada da forma adequada”, avalia Mauro Sammarco, presidente da Associação Comercial de Santos

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Foi lançada nesta semana a plataforma Gasto Brasil, uma nova ferramenta que detalha os gastos do governo em cada localidade do país — seja no âmbito municipal, estadual ou federal. Com base em dados do Tesouro Nacional, a ferramenta permite que qualquer cidadão acompanhe quanto foi desembolsado em despesas com pessoal, previdência e investimentos públicos.  

O lançamento da plataforma, que pode ser acessada pela internet ou visualizada num painel de LED no centro de São Paulo, ao lado do Impostômetro, foi acompanhado por representantes de associações comerciais de todo o país. Mauro Sammarco, presidente da Associação Comercial de Santos, uma das mais antigas do Brasil, considera a iniciativa essencial para esclarecer à população como são calculados os gastos públicos.  

“É fundamental a sociedade acompanhar os investimentos feitos pelo governo, para a gente ter certeza de que a arrecadação está sendo aplicada de forma adequada, que a gente não está tendo desperdício e que os projetos importantes estão sendo, de fato, levados adiante. Então, se não tiver essa participação colaborativa entre a sociedade organizada, por meio de suas associações, e o governo, infelizmente a gente não tem política de Estado”, declarou.

A Associação Comercial de Santos (ACS) existe desde 1870 e representa 244 empresas, divididas em 20 câmaras setoriais que abrangem desde armazéns e terminais de contêineres até cooperativas de café. A entidade exerce papel estratégico no desenvolvimento da região portuária de Santos  —  o maior porto da América Latina  — e se destaca na articulação de temas relacionados ao comércio exterior, logística e infraestrutura.

Gasto Brasil

A ferramenta Gasto Brasil foi desenvolvida em parceria entre a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com o objetivo de dar mais transparência à aplicação dos recursos públicos e incentivar a conscientização da sociedade sobre o impacto desses valores no cotidiano dos brasileiros. 

Por meio do cruzamento de dados oficiais, empresários e a população em geral podem acessar o total de gastos por localidade. Segundo o presidente da CACB, Alfredo Cotait, a inovação contribui para que a população compreenda melhor a situação econômica do país e tenha conhecimento para cobrar ações das autoridades. 

“Há um desequilíbrio. Se gastássemos apenas o que arrecadamos, não teríamos inflação e a taxa de juros seria 2,33%. Assim como o Impostômetro foi um processo educativo, o Gasto Brasil também será mais um processo educativo para mostrar à sociedade que ela precisa participar e se manifestar. Nós estamos deixando uma conta muito cara para o futuro”, declarou Cotait.   

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