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Baixar áudioA reconstrução da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os estados do Maranhão e Tocantins, vai dar normalidade ao tráfego e restabelecer o escoamento agrícola para a região. A projeção é da presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) do Tocantins, Caroline Barcellos.
Na avaliação dela, trata-se de uma via estratégica para o setor. “Essa também é uma rota de abastecimento dos insumos que vem dos portos e também o escoamento dos grãos que vão para esses portos.
De acordo com a entidade, ainda não há dados oficiais sobre qual foi a alteração nos valores de fretes sobre essa rota. Mas, para Caroline, é possível afirmar que será notada uma redução dos custos logísticos, pois haverá exclusão das quantias pagas para transporte das cargas em balsas, além da diminuição na extensão dos percursos.
“Os produtores e transportadoras relataram aumento durante o período da interrupção, principalmente devido ao desvio por rotas mais longas, maior consumo de combustível, o aumento do tempo da viagem em filas, além do que algumas taxas que alguns prefeitos dessas cidades que foram impactadas acabaram colocando para que tentassem amenizar os prejuízos que acabaram tendo nas suas estradas e rodovias. Isso fez com que houvesse o encarecimento do frete na conta final”, afirma.
De maneira geral, as áreas mais afetadas foram as que englobam regiões como Bico do Papagaio e Matopiba, uma das principais áreas de expansão agrícola do Brasil. Além de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) – divididos pela ponte, outros municípios impactados citados pela Aprosoja Tocantins foram os seguintes:
“São regiões que compram os insumos via Maranhão e também levam os grãos para o Porto de Itaqui, e São Luís (MA). É um corredor logístico extremamente importante, e essa ponte voltando a funcionar, com certeza vai trazer benefícios para todos que poderão utilizá-la novamente”, avalia Caroline.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que a previsão é de que o trânsito no trecho seja liberado até o final de dezembro de 2025. Segundo a autarquia, mais de 80% das obras já foram concluídas.
“Atualmente, faltam apenas duas aduelas convencionais e três aduelas de fechamento, que são essenciais para finalizar o projeto. As aduelas têm 4,5 metros de comprimento e estão localizadas nos lados do Maranhão e Tocantins”, afirmou o órgão.
Além disso, as equipes já iniciaram os trabalhos de acabamento, incluindo o tratamento do concreto e a instalação de guarda-corpos.
A queda da ponte ocorreu no dia 22 de dezembro de 2024. O DNIT informou que o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu. Pelo menos 14 pessoas morreram. Por conta do incidente, foram estabelecidas rotas alternativas para travessia do Rio Tocantins.
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Baixar áudioAs obras de reconstrução da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que divide os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), já atingiram mais de 80%. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a previsão é de que o trânsito no trecho seja liberado até o final de dezembro de 2025.
Ao Brasil 61, a autarquia informou que as formas do concreto já estão posicionadas, aguardando a concretagem das peças. “Atualmente, faltam apenas duas aduelas convencionais e três aduelas de fechamento, que são essenciais para finalizar o projeto”, afirmou o DNIT.
As aduelas têm 4,5 metros de comprimento e estão localizadas tanto do lado do Maranhão quanto do Tocantins. Além disso, as equipes já iniciaram os trabalhos de acabamento, incluindo o tratamento do concreto e a instalação de guarda-corpos.
Segundo o engenheiro civil e professor da Universidade Federal do Ceará, Leandro Moreira, apesar de qualquer estrutura estar sujeita ao risco de falha, o controle de qualidade das obras, a manutenção, assim como o gerenciamento de pontes podem mitigar esses riscos e levar chances de falhas para patamares muito baixos.
“É nesse sentido também que a NBR 9452, que trata da inspeção de pontes, requer a manutenção preventiva e a inspeção desses dispositivos para que possa ser acompanhado o estado atual de cada uma das pontes brasileiras”, afirma.
Aeroportos do Brasil superam 106 milhões de passageiros em 2025
A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira atendia o corredor Belém-Brasília desde a década de 1960. Com 533 metros de metros de extensão, a ponte ficava localizada na rodovia BR-226.
Na época do desabamento, entidades ligadas ao agronegócio relataram que a tragédia também implicaria em dificuldades no escoamento e até no valor do frete. A Associação dos Produtores de Milho e Soja do Tocantins (Aprosoja), por exemplo, se mostrou preocupada com os impactos provocados.
Além disso, empreendedores ligados à Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agronegócios das Micro, Pequenas e Médias Empresas de Estreito e Região (Acisape) afirmam que o corredor viário conta com a passagem de mais de 2 mil carretas diariamente.
À época, o vice-presidente da associação, Bernardo Maciel, disse à Agência Brasil, que, por conta do incidente, empresas foram obrigadas a reduzir suas atividades, inclusive demitir funcionários ou até mudar de cidade para manterem a atuação.
“Tem empresa de implementos rodoviários, por exemplo, que já alugou um galpão em Balsas [cidade no sul maranhense] e está transferindo seus funcionários para não ter que demitir. Tem empresa de acessório de caminhão que foi para Araguaína; já o posto de combustível, que não tem como transferir, alguns estão demitindo os funcionários”, afirmou.
A queda da ponte ocorreu no dia 22 de dezembro de 2024. O DNIT informou que o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu. Pelo menos 14 pessoas morreram. Por conta do incidente, foram estabelecidas rotas alternativas para travessia do Rio Tocantins.
Para os condutores que seguem no sentido Belém/Brasília via Imperatriz (MA), uma opção é ir pela BR-010, entrar à direita no km 249,6, na rotatória; atravessar a Ponte Dom Affonso Felippe Gregory; continuar pela TO-126 até Sítio Novo do Tocantins (TO); seguir para Axixá do Tocantins pela TO-201; continuar pela TO-134 para São Bento do Tocantins (TO), Luzinópolis (TO) e, então, Darcinópolis (TO); acessar a BR-226 e seguir em direção a Brasília (DF).
Já para os usuários que vão no sentido Brasília/Belém via Darcinópolis (TO), a alternativa é seguir pela TO-134 em direção a Luzinópolis e São Bento do Tocantins; seguir em direção a Axixá do Tocantins, continuando pela TO-134; seguir pela TO-201 até Sítio Novo do Tocantins; continuar para Imperatriz (MA) pela TO-126; atravessar a Ponte Dom Affonso Felippe Gregory; acessar a BR-010 e seguir em direção a Belém (PA).
Para aqueles que seguem de Balsas (MA) a Brasília (DF), a opção é seguir para Carolina (MA); realizar a travessia do Rio Tocantins na balsa para Filadélfia (TO); seguir pela TO-222 até Araguaína (TO); acessar a BR-153 e seguir em direção a Brasília (DF).
E a alternativa para quem segue de Brasília (DF) a Balsas (MA) é seguir pela TO-222 até Filadélfia (TO); realizar a travessia do Rio Tocantins na balsa para Carolina (MA) e seguir pela BR-230 para Balsas (MA).
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Baixar áudioO Governo Federal ampliou os investimentos e as políticas públicas voltadas à navegação interior, com foco no transporte de medicamentos, insumos e serviços essenciais às comunidades ribeirinhas. A iniciativa contempla os estados da Amazônia Legal, onde o acesso terrestre é limitado.
Estados da Amazônia Legal
Para viabilizar a operação, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), executa obras estruturantes nas principais hidrovias da região.
As ações incluem dragagem, sinalização e manutenção de canais em rios estratégicos como Madeira, Tocantins, Tapajós e Solimões. Essas intervenções aumentam a segurança da navegação, melhoram a eficiência do transporte fluvial e impulsionam o desenvolvimento socioeconômico das regiões atendidas.
De acordo com o MPor, o Brasil possui uma das maiores redes de rios navegáveis do mundo. As hidrovias desempenham papel decisivo na integração territorial e no desenvolvimento econômico do país, além de proporcionarem vantagens logísticas como menor custo operacional, alta capacidade de carga e baixa emissão de carbono.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, o fortalecimento da navegação interior é uma prioridade do Governo Federal. “Investir nas hidrovias é investir em soberania, em integração e no direito de cada brasileiro de acessar serviços públicos, independentemente de onde vive. A navegação interior não é apenas um modal logístico, é um instrumento de cidadania, desenvolvimento regional e justiça social”, afirmou.
As Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte (IP4) também auxiliam no processo de integração. Em parceria com o Dnit, a Pasta realiza expansões nessas estruturas para melhorar o embarque e desembarque de passageiros, insumos e produtos nas comunidades ribeirinhas.
Para Bruna Denise Santoyo, coordenadora-geral de Navegação Interior da Secretaria Nacional de Hidrovias e Navegação, os investimentos do Governo Federal já transformam a rotina de quem vive às margens dos rios da Amazônia.
"Quando investimos na navegabilidade dos rios, estamos fortalecendo uma cadeia logística que sustenta a vida das comunidades ribeirinhas. Cada metro dragado, cada sinalização instalada ou IP4 entregue melhora a regularidade, previsibilidade e segurança do transporte e garante que medicamentos, alimentos e equipes de saúde cheguem no tempo certo. É um trabalho técnico, mas que impacta diretamente a dignidade de quem depende do rio para tudo.”, ressaltou.
A política de fortalecimento das hidrovias abrange o atendimento médico direto às comunidades ribeirinhas. As Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSFs) funcionam como postos de saúde navegantes, equipados com consultórios, sala de vacina, espaço para insumos e equipes multiprofissionais.
Atualmente, o Ministério da Saúde (MS) opera 69 UBSFs cofinanciadas pela esfera federal:
| Estado | Número de UBSFs |
|---|---|
| Amazonas | 40 |
| Pará | 26 |
| Acre | 1 |
| Amapá | 1 |
| Roraima | 1 |
Entre setembro de 2024 e agosto de 2025, essas unidades realizaram, em média, 13 mil atendimentos mensais, entre consultas médicas, vacinação, exames, atendimento odontológico e distribuição de medicamentos.
Parcerias estratégicas fortalecem essa rede, como a cooperação com a Marinha do Brasil e os Navios de Assistência Hospitalar (NAsH), que estendem o alcance dos serviços de saúde a regiões ainda mais remotas da Amazônia.
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Baixar áudioO ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, realizou na segunda-feira (29) uma visita no sudoeste amazonense com o objetivo de fortalecer a política de expansão das Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte (IP4).
Durante a agenda, Costa Filho inaugurou o novo porto do município de Envira, localizado na microrregião de Juruá, e participou da apresentação do projeto de modernização do terminal hidroviário de Eirunepé. As obras somam quase R$ 40 milhões e vão beneficiar mais de 50 mil habitantes do interior do estado.
Hoje, o município depende exclusivamente da navegação fluvial para o transporte de passageiros, alimentos, medicamentos e bens essenciais. Já a cidade de Eirunepé, sem ligação por rodovias, têm na agropecuária quase metade do PIB e depende integralmente da navegação fluvial para transporte de insumos e mercadorias.
O ministro destacou que a política de construção e modernização dos IP4 reafirma o esforço do governo em oferecer soluções logísticas sustentáveis para a Amazônia, além de fortalecer a indústria naval regional e a integração entre as cidades que dependem das hidrovias.
“Com os investimentos que estamos realizando em Envira e em Eirunepé, reafirmamos o compromisso do Governo Federal em garantir segurança, reduzir desigualdades e integrar os municípios do interior do Amazonas por meio da navegação interior”, afirmou o ministro.
A obra em Envira foi executada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), com investimento de R$ 37,6 milhões, e beneficiará diretamente os 17,1 mil habitantes do município.
O novo terminal garante embarque e desembarque seguros durante os períodos de cheia e vazante dos rios, reduz custos logísticos, melhora o escoamento da produção agrícola e do pescado e assegura o fornecimento contínuo de insumos básicos.
Em Eirunepé, cidade com cerca de 33,1 mil habitantes, o ministério apresentou o projeto para construção de um IP4 moderno, também sob responsabilidade do Dnit. O investimento previsto é de R$ 2 milhões e está em fase preparatória para licitação.
A iniciativa já contempla unidades entregues em Itacoatiara e Barcelos e prevê novos empreendimentos em quatro municípios do estado:
O objetivo é ampliar a mobilidade, reduzir desigualdades e fomentar o desenvolvimento econômico e social das comunidades ribeirinhas que dependem exclusivamente das hidrovias.
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Copiar o textoO número confirmado de mortes chegava a pelo menos 12. Por enquanto, 5 pessoas seguiam desaparecidas
Baixar áudioAs atividades de mergulho e uso de drones subaquáticos na busca por desaparecidos em decorrência do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira - que divide o Tocantins e o Maranhão - foram temporariamente suspensos, nesta quinta-feira (2). A informação foi confirmada pela Marinha do Brasil.
Por enquanto, os trabalhos terão continuidade apenas com a utilização de embarcações e equipamentos aéreos não tripulados. A interrupção foi necessária por conta da abertura das comportas da usina hidrelétrica operada pelo Consórcio Estreito Energia. Essa demanda ocorreu em função do aumento de chuvas na região, o que tornou necessário a elevação do volume de vazão do reservatório.
Até o fechamento desta matéria, o número confirmado de mortes chegava a 12 e 5 pessoas seguiam desaparecidas. No último dia 1º de janeiro, as ações de buscas foram concentradas no resgate de uma picape, submersa a 42 metros de profundidade, na qual não foi identificada a presença de vítimas.
A queda da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira – localizada na BR 226, entre os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) – ocorreu no dia 22 de dezembro de 2024.
Queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre TO e MA, pode não se tornar caso isolado
De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o desabamento aconteceu porque o vão central da ponte cedeu. De acordo com a autarquia, a causa do incidente ainda será investigada.
Inicialmente, a Polícia Rodoviária Federal havia informado que, no momento do desabamento, pelo menos 10 veículos caíram no rio, entre eles, quatro caminhões, três automóveis e três motocicletas.
Para os condutores que seguem no sentido Belém/Brasília via Imperatriz (MA), uma opção é ir pela BR-010, entrar à direita no km 249,6, na rotatória; atravessar a Ponte Dom Affonso Felippe Gregory; continuar pela TO-126 até Sítio Novo do Tocantins (TO); seguir para Axixá do Tocantins pela TO-201; continuar pela TO-134 para São Bento do Tocantins (TO), Luzinópolis (TO) e, então, Darcinópolis (TO); acessar a BR-226 e seguir em direção a Brasília (DF).
Já para os usuários que vão no sentido Brasília/Belém via Darcinópolis (TO), a alternativa é seguir pela TO-134 em direção a Luzinópolis e São Bento do Tocantins; seguir em direção a Axixá do Tocantins, continuando pela TO-134; seguir pela TO-201 até Sítio Novo do Tocantins; continuar para Imperatriz (MA) pela TO-126; atravessar a Ponte Dom Affonso Felippe Gregory; acessar a BR-010 e seguir em direção a Belém (PA).
Para aqueles que seguem de Balsas (MA) a Brasília (DF), a opção é seguir para Carolina (MA); realizar a travessia do Rio Tocantins na balsa para Filadélfia (TO); seguir pela TO-222 até Araguaína (TO); acessar a BR-153 e seguir em direção a Brasília (DF).
E a alternativa para quem segue de Brasília (DF) a Balsas (MA) é seguir pela TO-222 até Filadélfia (TO); realizar a travessia do Rio Tocantins na balsa para Carolina (MA) e seguir pela BR-230 para Balsas (MA).
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Baixar áudioO investimento necessário para a reconstrução, restauração e manutenção do pavimento rodoviário do Brasil corresponde a R$ 99,76 bilhões. É o que revela um estudo divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).
Ainda de acordo com o levantamento, em relação às rodovias públicas – que correspondem a 74,8% da extensão avaliada –, houve a seguinte classificação:
Outro estudo divulgado anteriormente pela entidade mostrou que 67,5% das rodovias do país não estavam em bom estado. Nesse caso, foram analisados 111.502 km de malha pavimentada das rodovias federais e dos principais trechos estaduais.
Além disso, um levantamento divulgado pela Folha de S. Paulo revelou que, até maio do ano passado, 727 pontes em todo o Brasil estavam nas categorias crítica ou ruim, sendo 130 delas na pior condição possível e outras 597 na categoria ruim. O estudo levou em conta todas as pontes federais administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
No último dia 22 de dezembro, a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), caiu e causou a morte de pelo menos três pessoas. Até o fechamento desta reportagem, outras 14 pessoas estavam desaparecidas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, pelo menos 10 veículos caíram no rio, entre eles quatro caminhões, três automóveis e três motocicletas.
DNIT sabia que ponte entre Tocantins e Maranhão precisava de reparos
Ao Brasil 61, o DNIT informou que, entre novembro de 2021 e novembro de 2023, manteve vigente um contrato de manutenção dessa e de outras Obras de Arte Especiais do Tocantins, com investimento de R$ 3,5 milhões. De acordo com a autarquia, os recursos foram utilizados, por exemplo, em serviços de reparos nas vigas, laje, passeios e pilares da estrutura.
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Baixar áudioOs serviços de reabilitação da estrutura na ponte sobre o rio Bom Jesus, no km 47 da BR-226/RN, no município de Bom Jesus, vão começar esta semana. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a ponte vai operar em meia pista, por meio do sistema de PARE e SIGA, até o dia 31 de outubro. Por essa razão, o tráfego de veículos especiais de carga ficará limitado à largura de 3,75 metros e Peso Bruto Total de 74 toneladas. Para os condutores de veículos de carga que estejam atuando além dos limites máximos permitidos, a opção é a rota alternativa de tráfego pelas rodovias BR-304/RN e RN-120. O DNIT solicita atenção à sinalização implantada no trecho, alertando para a interdição.
A autarquia também informa que estão programados serviços de manutenção nas rodovias BR-116/RS, BR-285/RS, BR-290/RS, BR-470/RS e na BR-471/RS a partir desta segunda-feira (5) até o próximo sábado (10), de acordo com o trecho. Os locais contam com sinalização ostensiva, como placas indicativas e cones, visando à segurança e orientação aos usuários. Em caso de chuva, o órgão ressalta que os serviços serão adiados.
Já as obras de manutenção na pista da BR-280/SC devem terminar na próxima sexta-feira (9). Os trabalhos na via acontecem entre o km 47 e o km 49, em Guaramirim, com alteração de tráfego. Para quem segue sentido interior, o DNIT esclarece que haverá um desvio por uma pista lateral. Já quem segue sentido litoral deve usar o traçado tradicional da rodovia seguindo pelas pistas indicadas pela sinalização. No segmento, a autarquia realiza fresagem do pavimento antigo e aplicação de nova camada asfáltica. Motoristas que passarem pelo trecho devem reduzir a velocidade e estar atentos à sinalização provisória e às orientações das equipes do DNIT. A operação integra as obras do lote 2.1 das obras de duplicação da BR-280/SC.
Por conta dos trechos com interdições e alterações no trânsito, o coordenador de Comunicação Institucional da Polícia Rodoviária Federal, Mateus de Paula, reforça a necessidade de os motoristas ficarem atentos ao utilizarem as estradas.
“Verifique a situação do seu veículo, as condições do pneu, calibragem, a questão do sistema de iluminação, do sistema de freio, pegue estrada sabendo que, num feriado, a gente tem normalmente as rodovias mais cheias, com mais movimento, então requer um cuidado extra pra fazer essa condução até o seu destino final”, reforça.
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Baixar áudioO Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que, até o dia 27 de maio, algumas rodovias do estado do Rio Grande do Sul vão passar por serviços de manutenção. Os trechos estão localizados na BR-116/RS, na BR-285/RS, na BR-290/RS, na BR-470/RS e na BR-471/RS.
Na BR 116, por exemplo, na altura do km 185, em Nova Petrópolis, haverá serviços de roçada, caiação, limpeza de canaletas e meio-fio, em ambos os sentidos. As atividades serão realizadas das 8h30 às 17 horas.
Já na BR 285, do km 61 ao km 68, em Bom Jesus, estão previstas obras de pintura horizontal. No local haverá redução de velocidade na pista em função das obras com sistema de PARE e SIGA de 5 minutos.
Na BR 471, por sua vez, estão previstos serviços de tapa-buracos do km 142,8 ao km 192,7, de Santa Cruz do Sul a Pantano Grande.
Os locais contam com sinalização ostensiva, como placas indicativas e cones, visando à segurança e orientação aos usuários. Em caso de chuva, os serviços serão adiados.
Além de alerta sobre rodovias interditadas, o coordenador de comunicação Institucional da Polícia Rodoviária Federal, Mateus Paula, afirma que a PRF continua com trabalho de fiscalização nas rodovias do país, com o intuito de garantir a segurança de condutores e pedestres.
“A PRF estará em fiscalização em todos os estados, são mais de 75 mil km de rodovias federais. Estaremos atuando com o trabalho de fiscalização de velocidade com os nossos radares, alcoolemia com os nossos etilômetros, fiscalizando ultrapassagens indevidas, uso do cinto de segurança”, destacou o coordenador.
Confira com será a programação:
(De segunda-feira a sábado – 22 a 27/5 – das 8h30 às 17 horas):
- km 185 (Nova Petrópolis) - Serviços de roçada, caiação, limpeza de canaletas e meio-fio, em ambos os sentidos;
- km 208 (Picada Café a Dois Irmãos) - Serviços de roçada, caiação, limpeza de canaletas e meio-fio e valas, em ambos os sentidos;
- km 228 ao km 230 (Dois Irmãos) - Serviços nos acostamentos, sentido capital ao interior;
- km 231 ao km 270 (Ivoti a Porto Alegre) - Serviços de roçada, caiação, limpeza de canaleta e meio-fio, em ambos os sentidos;
- km 268 ao km 269 (Canoas) - Serviços de roçada, caiação, limpeza de canaletas e meio-fio e valas, em ambos os sentidos;
- km 290 a km 400,5 (Porto Alegre a Camaquã) - Serviços de conservação, em ambos os sentidos;- km 312 ao km 314 (Guaíba a Barra do Ribeiro) - Serviços de poda de árvores (somente no sábado, das 8h30 às 16h30). Trecho com pista simples. Sistema de PARE e SIGA, em ambos os sentidos;
- km 330 ao km 360 (Barra do Ribeiro a Tapes) - Serviços de recomposição do revestimento asfáltico, sentido capital-interior (das 9h às 16h30). Trecho com pista duplicada, bloqueio somente de uma faixa. Sistema de PARE e SIGA, somente quando necessário.
- km 397 ao km 399 (Camaquã) - Serviços de recomposição do revestimento asfáltico, em ambos os sentidos (das 9h às 16h30). Trecho com pista simples. Sistema de PARE e SIGA.
- km 0 ao km 14 (Vacaria) - Obras de sinalização horizontal. Redução de velocidade na pista em função das obras com sistema de PARE E SIGA com duração de 5 minutos;
- km 25 ao km 35 (Vacaria) - Obras de restauração na pista de rolamento. Redução de velocidade na pista em função das obras com sistema de PARE E SIGA com duração de 5 minutos;
- km 74,9 ao km 183,8 (Vacaria a Nova Petrópolis) - Serviços de manutenção e conservação da faixa de domínio, trânsito de máquinas na pista e obstrução dos acostamentos.
- km 61 ao km 68 (Bom Jesus) - Obras de pintura horizontal. Redução de velocidade na pista em função das obras com sistema de PARE e SIGA de 5 minutos;
- km 129 ao km 140 (Vacaria) - Serviços de restauração na pista de rolamento. Redução de velocidade na pista em função das obras com sistema de PARE e SIGA de 5 minutos;
- km 98 ao km 112 (Porto Alegre a Camaquã) – Serviços de conservação, em ambos os sentidos;
(De segunda-feira a sexta-feira – 22 a 26/05 – das 8 às 18 horas)
- km 0 ao km 75,5 (Barracão a Lagoa Vermelha) - Serviços de manutenção e conservação da faixa de domínio, trânsito de máquinas na pista e obstrução dos acostamentos.
Copiar o textoMotoristas encontram más condições das pistas e enfrentam tráfego lento
Baixar áudioRodovias por todo país continuam interditadas ou em obras em localidades atingidas pelas chuvas. No Ceará, a CE-240 em Miraíma está interditada. No Cariri, a 384 e a 153 também estão bloqueadas. No Norte do país, o DNIT Pará informou que o tráfego foi liberado nas PAs 252, 481 e 150 e estão operando em sistema de desvios enquanto estão em obras de recomposição das estradas, mas ainda assim os motoristas ainda enfrentam dificuldades no percurso.
Tales Freitas trabalha para uma construtora e sempre faz o trajeto Goiás, Tocantins e Pará. Ele fala dos buracos que desvia pelo caminho e do atraso que a condição das pistas causam. “Nas estradas [nas TOs] entre Divinópolis, que fica próximo de Paraíso (TO) e Marianópolis (TO), eles estão interditando o trecho para fazer reparos, mas ainda está muito ruim. Tem lugares que os buracos são maiores que o pneu de trator. Muitos buracos devido as chuvas. Antes de chegar ao Pará, eu gastei praticamente 1h30 a mais porque onde eu passava tinha buraco”, desabafou.
O DNIT também informou que no km 142 da BR-364 AC, no sentido Rio Branco o trecho está sendo reconstruído. O local estava interditado devido à cheia do igarapé São Francisco e no Sul do país, no Paraná, o km 493 da BR-376, em Ponta Grossa, está totalmente interditado devido ao transbordamento do Rio Ronda.
Neste mês, os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e Meio Ambiente e Mudança Climática anunciaram a ampliação do sistema de acompanhamento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, Cemaden. A diretora do Cemaden explica que, a princípio, serão alcançados cerca de 1800 municípios prioritários e que serão gradativamente incorporados a lista. “A CPRM [Serviço Geológico do Brasil] é responsável pelo mapeamento já mapearam mais de 740 municípios poderão incorporar a lista dos que já são monitorados. Então 1038 mais 740 vai para em torno de 1800 municípios. Existe uma lista adicional de município que estão sendo avaliados. Não serão imediatamente monitorados. É preciso que a gente tenha os equipamentos para monitorar sobretudo as chuvas mais perto das áreas de risco e o mais importante, os recursos humanos”.
Chuvas rompem rodovias, causam interdição em BR’s e prejuízo para motoristas
Marina Silva defende estado de emergência permanente em mais de mil municípios de risco
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Baixar áudioChuva e rodovia representam sempre uma combinação perigosa neste período de final de ano. O alerta amarelo fica mais intenso com as festas de finais de ano. A atenção ao volante precisa assim ser redobrada ao volante, com velocidade reduzida. A recomendação é das autoridades de trânsito no País, que também enfatizam a importância da revisão dos veículos e checagem do estado de pneus e palhetas do para-brisa, por exemplo, antes de o condutor iniciar suas viagens.
Também recomenda-se o motorista informar-se previamente em relação à situação dos trechos nos quais vai dirigir, para não ser surpreendido por imprevistos causados por deslizamentos, erosões ou engarrafamentos. A previsão é que o volume de chuva neste período do ano permaneça contínuo, o que dificulta bastante a manutenção e reparo das estradas e rodovias Brasil agora, por conta das autoridades rodoviárias.
Mineiro do Carmo do Paranaíba, o engenheiro agrônomo Regis Miguel Mendes, 24 anos, mora e trabalha em Luziânia (GO) há cerca de seis meses. Viaja para reencontrar a família várias vezes por ano e não será diferente agora em dezembro. Já sabe os cuidados que deve seguir.
“Sempre viajo de Brasília para Minas, agora neste final de ano fui no Natal, a rodovia estava bem carregada e no réveillon vai ser do mesmo jeito”, conta. “Nesse período de chuva agora dirigir nas rodovias tem que redobrar atenção, não exceder na velocidade”, adverte
Confira, abaixo, a situação das principais rodovias do país, neste final de ano.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) informa que está monitorando as ocorrências das rodovias que estão sob sua administração. Do dia 25 para esta segunda-feira, por exemplo, foram registrados vários incidentes causados pelas chuvas em BRs dos estados de Alagoas, Bahia, Paraná, Espírito Santo, Santa Catarina, Minas Gerais e Maranhão.
Para tranquilizar e dar segurança aos condutores, equipes do DNIT, em conjunto com as empresas que atuam na manutenção das estradas federais, trabalham na interdição e sinalização dos trechos necessários. O Departamento ainda explica que atende às demandas emergenciais para liberar as rodovias seguras, o mais rápido possível.
Confira as rodovias afetados pela chuva, segundo o DNIT:
BR-418 - Devido às fortes chuvas que atingem o estado, o tráfego de veículos no km 56,7 da rodovia está totalmente interditado. As equipes da Autarquias sinalizaram o local e aguardam melhores condições climáticas para realizar os serviços de reparo no pavimento.
BR- 101 - O km 825 da BR-101/BA está totalmente interditado devido à queda de barreira provocada pelas fortes chuvas na região. As equipes do DNIT já sinalizaram o local.
No km 817 entre Itamaraju e Teixeira de Freitas há interdição devido a uma ruptura da pista provocada pelas fortes chuvas da região.
BR-030 - O Km 710,7 está totalmente interditado devido a um rompimento de aterro provocado pelas fortes chuvas na região. As equipes do DNIT já sinalizaram o local.
BR-277 - Está liberada uma faixa em cada sentido da pista na via para o litoral, entre o km 41 e 41,5. A interdição parcial ocorreu em decorrência da queda de barreira por conta das chuvas que atingiram o estado paranaense. As equipes seguem executando obras no local.
BR-101 - Entre o km 120 e o km 123, no município de Marechal Deodoro, a rodovia segue totalmente interrompida devido a problemas geológicos registrados no pavimento após as chuvas. O local está devidamente sinalizado, alertando para a interrupção do tráfego neste ponto da rodovia.
Como rota alternativa, para quem deseja seguir no sentido Aracaju-Recife, o DNIT orienta aos motoristas a acessarem a estadual AL-220 no km 128 da via federal, em seguida ingressar na BR-424/AL até a BR-316/AL e retornar à BR-101/AL no km 101.
Já para os usuários que trafegam no sentido oposto (Recife-Aracaju), ao chegar no km 101, a alternativa é acessar a BR-316/AL, em seguida na BR-424/AL até a estadual AL-101 e retornar à BR-101/AL no km 128;
BR-316 - A rodovia, no km 184, está operando no sistema de PARE E SIGA em meia pista na faixa do sentido decrescente. A interdição é necessária, pois ocorreu a ruptura da plataforma, ocasionada pelas chuvas que atingem o Estado. A Autarquia segue trabalhando no trecho realizando a recomposição de aterro. O DNIT orienta aos usuários que redobrem a atenção à sinalização ao trafegar no segmento.
BR-342 - No km 93 da BR-342/ES está totalmente interditado devido rompimento do corpo estradal por conta da cheia do Rio XV de Novembro. DNIT orienta utilizar como rota alternativa a ES-320, sentido Barra de São Francisco, até o entroncamento com a ES-220, depois seguindo o entroncamento com a BR-342/ES e até Nova Venécia.
BR-230 - No km 392 está totalmente interditado. As equipes da Autarquia sinalizaram o local e iniciaram os serviços para restabelecer o tráfego o mais rápido possível.
BR-280 - No km 77, o DNIT executou uma faixa extra de forma emergencial para garantir a trafegabilidade local nos dois sentidos da rodovia, após deslizamento de barreira. As equipes já limparam a maior parte das áreas de escorregamento. O trabalho agora está focado em recuperar a estrutura da via. O Departamento orienta aos motoristas que utilizem como rota alternativa, sentido Litoral/Paraná, a BR-116/SC até o entroncamento com a BR-470/SC. Em outro trecho, está liberado o tráfego de veículos leves entre o km 84 e o km 109, mas o tráfego de veículos pesados segue proibido.
No km 97, está liberado o tráfego de veículos leves, mas o tráfego de veículos pesados segue proibido. E o DNIT alerta os usuários que o trecho do km 112 ao km 87 exige atenção especial, pois há locais com instabilidade geológica e, em caso do retorno das chuvas, a rodovia poderá sofrer novas interdições.
BR-262 – No km 179 ocorreu uma erosão no acostamento da rodovia federal, em direção ao município de Vargem Linda. As equipes sinalizaram o local e orientam aos usuários que trafegam com cautela na região;
BR-354 – Devido à erosão do talude no km 586 e no km 526 da rodovia foi necessário interditar meia faixa de rolamento. Em virtude de a pista possuir acostamento, é possível o tráfego de dois veículos ao mesmo tempo, sem risco aos condutores, garantindo assim o fluxo no trecho. Para garantir a segurança no tráfego foram instalados dois quebra-molas no local para reduzir a velocidade;
BR-367 – Entre o km 0 e o km 30 há uma intermitência no fluxo devido a pontos de alagamento na rodovia. O DNIT está realizando vistorias neste segmento. Atenção para interdição total no km 3, no Córrego do Padre. Como rota alternativa o DNIT sugere seguir pela BR-116 até Vitória da Conquista/BA e pegar a BR-415 até Itabuna/BA, ingressando na BR-101, sentido Itagimirim/BA. No km 82, em Almenara, a rodovia está com interdição total em razão de um ponto de alagamento;
BR-381 – O DNIT realiza os serviços de recuperação do km 291 da BR-381, no sentido Antônio Dias. Devido às fortes chuvas as equipes trabalham na proteção da encosta. Entretanto, no último domingo (25) ocorreu um desmoronamento que atingiu a rodovia próximo aos túneis. As equipes estão realizando a limpeza do local. A área foi sinalizada e o tráfego de veículos não ocorre mais pelos túneis, foi desviado para a pista no sistema “PARE E SIGA”.
BR-494 – A rodovia possui dois pontos de restrição em decorrência das chuvas. O primeiro no km 178 devido à erosão em talude/saia de aterro. No local foram implantados quebra-molas e o tráfego flui em meia pista.
BR-265 - No km 350 houve erosão em talude/saia de aterro. Neste ponto - que é em pista dupla - a interdição é de uma faixa de rolamento.
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