Inaugurada nesta terça-feira (17), a segunda pista de pouso e decolagem do Aeroporto de Macaé, no Rio de Janeiro (RJ), contou com investimento de R$ 220 milhões. O objetivo do projeto é possibilitar que o terminal tenha capacidade de movimentar aeronaves de maior porte, como o Embraer 195.
Agora, a pista de pouso e decolagem passou a ser de 1.410 metros, o que permitirá a operação de voos comerciais regulares. A iniciativa foi responsável pela geração de aproximadamente 380 empregos diretos e indiretos, entre junho de 2023 e dezembro de 2024.
A obra foi executada pela Zurich Airport Brasil e integra o Plano Aeroviário Nacional (PAN). O CEO da companhia no Brasil, Ricardo Gesse, destacou que o empreendimento vai fortalecer a aviação regional, uma vez que o terminal amplia o suporte às operações offshore na Bacia de Campos.
“Acreditamos no potencial de desenvolvimento econômico de Macaé. Estamos falando de uma das maiores operações do mundo de offshore. Estamos entregando uma infraestrutura hoje, que tem duas pistas, mais uma questão que reforça toda a nossa segurança. Nós confiamos muito que o desenvolvimento de Macaé vai ser uma coisa constante”, disse.
Durante o evento de inauguração, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que a cidade é considerada um local estratégico para o setor de petróleo e gás, o que será fortalecido a partir dos investimentos feitos no terminal.
"Os investimentos que estão colocados para os próximos cinco anos são extraordinários aqui na região, na área de petróleo e gás. E isso significa mais desenvolvimento e mais geração de oportunidade. E para isso, a gente precisava melhorar o aeroporto de Macaé”, destacou o ministro.
A partir desse projeto, o Aeroporto de Macaé passa a ser o único do país com duas pistas dedicadas a esse tipo de operação. Vale destacar que, durante as obras, os voos offshore – que concentram a maior parte da movimentação do terminal – foram preservados, com o intuito de garantir o suporte logístico às plataformas de petróleo.
Aeroportos: Nordeste ultrapassa marca de 12 milhões de passageiros em 2025
O secretário Nacional de Aviação, Tomé Franca, considera que essa entrega também favorece um pólo essencial para a indústria offshore e para o desenvolvimento econômico e social da região.
“Com essa nova infraestrutura, reafirmamos o compromisso do governo em modernizar nossa malha aeroportuária, ampliar a conectividade e garantir que o Brasil siga avançando como referência em aviação”, pontuou.
Em 2024, Macaé foi apontada como o segundo município que mais gerou empregos no estado do Rio de Janeiro. A cidade foi reconhecida como o segundo melhor ambiente de negócios do país, com base econômica sustentada por energia, agronegócio, logística e turismo.
Para o diretor-presidente interino da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Roberto Honorato, esse cenário poderá ser reforçado a partir do projeto de ampliação da infraestrutura do Aeroporto de Macaé. "Ao apresentar uma segunda pista, nós estamos falando de melhorar a conectividade e abrir possibilidades para o desenvolvimento. A gente está falando de manter uma operação com muito mais volume, mas também de maneira segura”, afirmou.
Na ocasião, o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Renato Jordão, entregou a licença de operação ambiental. O documento autoriza o funcionamento do aeroporto conforme as diretrizes ESG (ambientais, sociais e de governança).
Os aeroportos de Campo Grande, Corumbá, Ponta Porã e Dourados, em Mato Grosso do Sul, receberão um investimento total de R$ 658 milhões para obras de ampliação e modernização. O anúncio foi feito nesta terça-feira (17) pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, durante evento na capital sul-mato-grossense.
De acordo com o ministro, os recursos integram uma estratégia conjunta entre os governos federal e estadual para fortalecer a aviação regional e impulsionar o turismo e o desenvolvimento econômico no estado.
“Hoje, temos mais de R$ 1 bilhão em obras de infraestrutura em andamento e outros R$ 658 milhões em investimentos nos aeroportos, que vão fortalecer a aviação regional, o turismo de negócios, o turismo de lazer e ajudar ainda mais no crescimento da economia do estado”, disse.
Ainda segundo Costa Filho, a ideia é que também haja uma ampliação da oferta de voos dentro da unidade da federação nos próximos meses. “Estamos em diálogo com a Gol, a Azul e a Latam, ao lado da Aena, para que possamos ampliar a conectividade aérea do estado”, afirmou.
Na ocasião, também houve a entrega da nova Sala Multissensorial do Aeroporto da capital. Trata-se de um espaço dedicado ao acolhimento de passageiros com transtorno do espectro autista (TEA) e outras condições sensoriais específicas.
Os investimentos nos aeroportos do estado fazem parte da Fase 1B do contrato de concessão da Aena Brasil. A previsão é de que essa ação seja concluída até junho de 2026.
As obras serão executadas pelo consórcio formado pelas empresas Construcap e Copasa no caso de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã; e pela Engetal no aeroporto de Dourados.
Aeroportos: Nordeste ultrapassa marca de 12 milhões de passageiros em 2025
Na avaliação do secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, os investimentos contribuem para a evolução do setor e garantem mais emprego e renda em Mato Grosso do Sul.
“Estamos vivendo um ciclo histórico de investimentos em infraestrutura aeroportuária no Brasil. Só em 2024, entregamos mais de 40 aeroportos requalificados. Aqui em Mato Grosso do Sul, o que estamos fazendo é um dos maiores investimentos de uma só vez na história do estado, e temos muito orgulho de liderar esse processo,” pontuou.
O evento também contou com a presença da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que elogiou o trabalho desempenhado no estado sobre o setor da aviação civil. “É um reconhecimento a quem se propôs a entregar e está entregando”, disse.
Em relação ao Aeroporto Internacional de Campo Grande, o investimento previsto é de R$ 280 milhões. A verba deverá ser empregada em melhorias que irão deixar o terminal com capacidade para receber voos internacionais.
Para o diretor-presidente da Aena Brasil, Santiago Yus, as ações no terminal de Campo Grande vão fortalecer a movimentação econômica na região. “Vamos praticamente construir um terminal novo dentro do existente, com reestruturação completa de fundações, novos equipamentos e ampliação da capacidade para 2,6 milhões de passageiros por ano”, enfatizou.
Atualmente, o aeroporto opera voos domésticos pelas companhias Azul, Latam e Gol. Em 2024, o terminal registrou 1,5 milhão de passageiros. Apenas no primeiro quadrimestre de 2025, já houve 517 mil embarques e desembarques, o que corresponde a uma alta de 14% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Em Ponta Porã, o terminal passará por uma ampliação de 800 m² para 2.600 m². Ao todo, serão investidos R$ 175 milhões em investimentos. No local, estão previstas a construção de uma nova sala de embarque com dois portões, reforma do pátio, instalação de áreas de escape nas duas cabeceiras da pista, novo pátio para aviação geral e um edifício para órgãos públicos.
Já em Corumbá, o total de recursos empregados deve somar R$ 165 milhões. A verba será aplicada na instalação de áreas de escape, reconfiguração do pátio de aviação geral, adequação da faixa preparada e melhorias em infraestrutura e segurança operacional, incluindo a instalação do sistema PAPI na cabeceira 09. No geral, haverá uma ampliação da área de 1.950 m² para 2.850 m².
Em relação ao Aeroporto de Dourados, as obras incluem a construção de um novo terminal de passageiros e edificações auxiliares, com recursos de R$ 38 milhões do governo federal e R$ 669 milhões do governo estadual.
Previsto para começar em 27 de junho, o 58º Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas — a 370 quilômetros de Manaus —, deve atrair mais de 120 mil turistas. Somente o aeroporto Júlio Belém, na cidade, deve receber mais de 20 mil passageiros durante o período.
O número representa um recorde histórico para o terminal, com aumento de 12% em relação ao mesmo período de 2024, quando 17.882 usuários passaram pelo local. Os dados foram divulgados pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor).
Segundo o gestor do aeroporto, Jean Jorge Rodrigues, o terminal está ampliando suas operações para atender à alta demanda de visitantes, inclusive vindos do exterior. De acordo com ele, os investimentos vão além dos aspectos técnicos.
“A cada ano, a movimentação de passageiros cresce significativamente. Investir no pleno funcionamento do aeroporto é essencial, não apenas para garantir a segurança de quem embarca e desembarca, mas também para impulsionar o turismo, que movimenta a economia local e garante emprego e renda para muitas famílias de Parintins”, avalia Rodrigues.
Ainda em 2025, o aeroporto também receberá reforço de infraestrutura, com a inclusão na primeira fase do Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais (AmpliAR).
Aeroportos: Nordeste ultrapassa marca de 12 milhões de passageiros em 2025
A iniciativa do MPor visa atrair investimentos privados para a malha aeroportuária regional por meio de um modelo simplificado e competitivo, com o objetivo de conectar áreas remotas aos principais aeroportos do país. A abertura das propostas está prevista para setembro de 2025 e os ajustes contratuais devem ser concluídos até o final do ano.
Segundo o diretor de Outorgas, Patrimônio e Políticas Regulatórias Aeroportuárias, Daniel Longo, o município — com cerca de 102 mil habitantes — tem forte potencial turístico, o que contribui para o desenvolvimento regional.
“Investir na infraestrutura do aeroporto tem impacto direto no crescimento do município e de toda a região, pois permite oferecer serviços de melhor qualidade a quem utiliza o terminal aéreo, além de fortalecer o turismo como motor de desenvolvimento econômico e social”, pontua.
Em 2024, o aeroporto de Parintins registrou a movimentação de mais de 40 mil passageiros, o que representa um aumento de 3,1% em relação a 2023, quando 38.875 usuários foram contabilizados.
Os dados constam no Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
As concessionárias que já possuem contrato com a União para atuar no setor aéreo poderão assumir a gestão de terminais deficitários por meio do Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais (AmpliAR). A determinação consta na Portaria nº 373, publicada no Diário Oficial da União.
Nesta primeira etapa do programa, serão ofertados 19 aeroportos (ver lista abaixo) situados em 11 estados da Amazônia Legal e do Nordeste do país. Inicialmente, esses terminais contarão com investimentos de R$ 1,35 bilhão, o que representa uma média de aproximadamente R$ 77 milhões por aeroporto.
A iniciativa, criada pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), visa atrair investimentos privados para a malha aeroportuária regional e conectar áreas remotas aos principais aeroportos do país. A projeção do governo é que o programa alcance mais de R$ 5 bilhões em investimentos privados.
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Os terminais incluídos no programa foram definidos com base no Plano Aeroviário Nacional (PAN) e serão ofertados por meio de processo competitivo simplificado. Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a iniciativa contribuirá para impulsionar a economia nas regiões contempladas.
“Que isso possa estimular o turismo de negócios, que possa ajudar no turismo de lazer, para estimular que os brasileiros e estrangeiros viajem mais para o interior do Brasil. Nossa meta é que, nos próximos cinco anos, mais de 100 aeroportos sejam construídos ou requalificados em todo o país”, destaca o ministro.
De acordo com o MPor, as empresas interessadas serão remuneradas por meio de aditivos que vão reequilibrar os contratos vigentes. A estimativa é de que as propostas sejam abertas em setembro de 2025. Os ajustes contratuais devem ser concluídos até o fim do ano.
Vale destacar que os terminais aeroportuários que não receberem propostas nesta rodada vão permanecer disponíveis, assim como novos lotes, que serão oferecidos em futuras etapas do programa.
Na avaliação do secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, o programa deve impulsionar o desenvolvimento de regiões menos desenvolvidas, que precisam de uma infraestrutura aeroportuária mais adequada.
“Em parte dessas cidades só há acesso por barcos, por onde chegam produtos de saúde, alimentos e combustível. Com estiagem, que ocorre com maior frequência na Região Norte, alguns municípios acabam ficando completamente isolados”, considera.
“Baseado em uma análise técnica reconhecida pelo TCU, que sugeriu usar a metodologia do PAN como referência para planejamento, a implantação do AmpliAR resulta em múltiplos impactos para o desenvolvimento regional e traz benefícios para diversas áreas”, complementa Franca.
Segundo previsão do governo federal, os investimentos realizados por meio do programa terão impacto em áreas como a saúde, já que a ideia também é viabilizar deslocamentos de emergência e facilitar a distribuição de medicamentos e vacinas em comunidades remotas.
“Além disso, os aeroportos devem funcionar como pontos estratégicos para a fiscalização ambiental, o monitoramento de áreas isoladas e a proteção de comunidades indígenas”, pontua ministério.
O Centro-Oeste do Brasil registrou uma movimentação acima de 9 milhões de passageiros nos quatro principais aeroportos da região, no primeiro quadrimestre de 2025. Os dados foram divulgados pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor).
O aeroporto de Brasília (DF) segue como o principal polo aéreo da região, com cerca de 7,5 milhões de usuários no período analisado. O volume corresponde a uma alta de 32,8% em relação a 2024, quando o total de passageiros chegou a 5,6 milhões.
Outros terminais, como o de Goiânia (GO), também apresentaram desempenho positivo. Nesse aeroporto, foram mais de 760 mil passageiros até abril de 2025, frente aos 627 mil registrados no ano passado – um salto de 21,2%.
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Aeroportos do Norte batem recorde de passageiros em abril, com alta de 13%
O aeroporto de Cuiabá (MT), por sua vez, contou com movimentação de aproximadamente 555 mil embarques e desembarques nos primeiros quatro meses do ano, ante os 492 mil do ano anterior. O resultado representa um avanço de 12,8%.
Já no terminal de Campo Grande (MS), foram registrados 407 mil usuários do setor aéreo em 2025. O total é 14,6% maior do que o verificado no ano anterior, quando foram registrados 355 mil passageiros.
“O crescimento econômico observado neste início de ano na região é refletido também na movimentação aérea. Mais uma prova de que o Brasil está crescendo e a aviação civil vem contribuindo com esse desenvolvimento”, destaca a secretária Nacional de Aviação Civil substituta, Thairyne Oliveira.
Em relação à movimentação de carga aérea, o destaque vai para os terminais de Cuiabá e Campo Grande. Até abril, o aeroporto da capital mato-grossense movimentou mais de 7 mil toneladas. Já em Campo Grande, foram cerca de 5 mil toneladas.
Todo o Centro-Oeste brasileiro responde por cerca de 15% da carga aérea transportada no país. Na avaliação do governo federal, os resultados obtidos em 2025 mostram que os aeroportos de Cuiabá e Campo Grande seguem como os principais hubs logísticos para cargas, sobretudo de origem agroindustrial. Soja, milho e carne bovina são os produtos mais movimentados.
O levantamento também trata da oferta de voos domésticos. Em 2025, Brasília já soma mais de 51 mil operações de janeiro a abril, o que aponta para uma possível superação das 150 mil operações registradas em 2024. Goiânia, Cuiabá e Campo Grande representam, juntas, mais de 33 mil voos no primeiro quadrimestre do ano, com destaque para a expansão gradual da malha aérea regional.
A taxa média de ocupação dos voos permanece em estabilidade, com variação entre 78% e 82%. O resultado é reflexo do aproveitamento da capacidade ofertada pelas companhias aéreas.
O Pacto da Sustentabilidade do Ministério de Portos e Aeroportos já tem a adesão de 59 empresas. As companhias atuam no setor de infraestrutura e operação de portos, aeroportos e navegação. A partir dessa iniciativa, os entes privados se comprometem a adotar práticas de governança ambiental, social e corporativa.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, essa medida visa reduzir o impacto ambiental e social, além de aumentar a transparência na gestão da Pasta.
“A participação de mais de 50 empresas no Pacto da Sustentabilidade mostra que o setor privado tem noção de sua responsabilidade com o país e que também está envolvido neste movimento global de redução de impactos”, destacou o ministro Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos.
Além de assumir compromissos individuais de ESG, as empresas também devem cumprir obrigações trabalhistas, não ter histórico de denúncias comprovadas de trabalho forçado, infantil, assédio ou discriminação sem a devida apuração, entre outras exigências.
A diretora de Sustentabilidade do ministério, Larissa Amorim, explica como funciona esse acordo. “A Pacto pela Sustentabilidade é um instrumento no qual o ente privado vem até o Ministério de Portos e Aeroportos e pactua compromissos, entre os quais há o pilar ambiental. Nesse caso, as empresas pactuam metas de descarbonização, utilização de energia limpa e plantios compensatórios, por exemplo”, explica.
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Segundo a diretora, haverá uma análise das propostas apresentadas pelos participantes e, em novembro, será anunciado quais delas cumpriram os compromissos assumidos. As que exercerem o pacto corretamente serão premiadas com um selo pela sustentabilidade, que garante certas vantagens.
“Esse selo permite que as companhias tenham alguns benefícios na tramitação de processos internamente e maior acesso a fundos, com o Fundo da Marinha Mercante, além de acesso a debêntures. Também estamos trabalhando na utilização do selo como critério de acesso ao FNAC - Fundo Nacional de Aviação Civil”, destaca.
O anúncio das empresas premiadas com o selo está previsto para ocorrer em evento em Belém, durante a COP30. A premiação é dividida em quatro categorias, levando em conta o comprometimento de cada empresa: bronze, prata, ouro e diamante.
Para ter direito ao certificado Diamante, por exemplo, é necessário cumprir pelo menos dez das ações previstas nos três eixos da política ESG (ambiental, social e de governança); outras duas metas autodefinidas (uma do eixo meio ambiente e outra do social); e ter publicado relatório da transparência salarial e remuneratória de acordo com o que prevê a Lei de Igualdade Salarial entre Mulheres e Homens. Também é preciso aderir ao Programa Brasileiro GHG Protocol.
Lançado em janeiro deste ano, o Pacto compõe a Política de Sustentabilidade do Ministério e tem o intuito de adotar medidas para a redução das emissões de gases de efeito estufa, a implementação de programas sociais e ambientais e o alinhamento às metas globais da Agenda 2030.
Além disso, a ideia é fortalecer a competitividade do país no cenário internacional, promovendo o desenvolvimento sustentável e atraindo investimentos para os setores envolvidos.
O Nordeste do Brasil registrou mais de 12 milhões de passageiros nos dez principais aeroportos da região, entre janeiro e abril de 2025. O volume representa um acréscimo de 170 mil passageiros em relação ao mesmo período de 2019, antes da pandemia de Covid-19. Os dados constam no Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Em comparação com 2024, o crescimento foi ainda mais expressivo: 668 mil passageiros a mais, o que representa um salto de 5,9%. Considerando apenas o mês de abril deste ano, foram registrados 2,8 milhões de passageiros, em voos nacionais e internacionais — resultado que segue a tendência nacional de recuperação.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o desempenho reforça o papel do Nordeste no fortalecimento da aviação civil, especialmente com o aumento dos investimentos no setor. “Os números mostram que a região segue em expansão, consolidando sua presença no mercado global e fortalecendo suas rotas estratégicas, tanto dentro do Brasil quanto para destinos internacionais”, destaca o ministro.
Em todo o Brasil, a quantidade de usuários do transporte aéreo nos quatro primeiros meses de 2025 já é 4% maior do que a registrada em 2019. De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, a projeção é que, até o fim do ano, a movimentação atinja o melhor patamar da série histórica, com mais de 123 milhões de passageiros.
Para o secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, os resultados refletem não apenas o crescimento do turismo, mas também o impacto positivo dos investimentos no setor. “Com mais brasileiros viajando pelo Nordeste, temos um setor fortalecido em uma região que utiliza o transporte aéreo como catalisador do desenvolvimento, capaz de gerar novas oportunidades em diversos setores da economia", disse o secretário.
O Aeroporto Internacional do Recife, em Pernambuco, segue como o mais movimentado da região, com 3,1 milhões de passageiros entre janeiro e abril deste ano — aumento de 3,4% em relação a 2024.
O aeroporto de Salvador, na Bahia, ocupa a segunda posição. Foram 2,5 milhões de passageiros nos quatro primeiros meses de 2025, volume 5% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior.
Em termos percentuais, o maior crescimento foi observado em João Pessoa (PB): 585 mil passageiros em 2025 — alta de 16,3% em relação a 2024 e de 16,4% em comparação com 2019.
A capital alagoana, Maceió, também se consolida como um dos principais destinos turísticos do país. Mais de 977 mil passageiros embarcaram ou desembarcaram no aeroporto da cidade — aumento de 12,2% em relação aos 870 mil registrados no ano passado e de 30% em relação a 2019.
Entre os aeroportos localizados fora das capitais, o destaque vai para Porto Seguro (BA). Entre janeiro e abril de 2025, foram registrados 821 mil passageiros — aumento de 12,3% em relação aos 731 mil no mesmo período de 2024 e de 30,9% em comparação com 2019.
Aeroporto de Barreiras (BA) vai passar por modernização e pode atrair novos voos para o oeste baiano
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Vale lembrar que os meses de janeiro a março correspondem ao verão, período de férias escolares e carnaval, o que impulsiona o turismo e, consequentemente, a demanda por passagens aéreas para destinos no Nordeste.
Vale destacar que os meses de janeiro a março são marcados pelo período de verão, férias escolares e carnaval. Esses fatores proporcionam aos destinos do Nordeste um aumento do turismo, o que, consequentemente, reflete na procura por passagens aéreas para quase todos os estados.
O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, nesta quarta-feira (4), o acordo firmado entre o Ministério de Portos e Aeroportos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a RIOgaleão, concessionária responsável pela administração do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. A decisão permite dar continuidade ao processo de consolidação da concessão do aeroporto, um dos principais terminais aéreos do país.
O acordo viabiliza a realização de uma venda assistida da RIOgaleão, por meio de um procedimento competitivo simplificado. O leilão da concessão do Galeão terá lance mínimo de R$ 932 milhões, que deverá ser pago à vista pela empresa vencedora da disputa.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, esse acordo proporciona melhorias na concessão do aeroporto e dá segurança jurídica aos investidores.
“Essa decisão do TCU fortalece a aviação do Brasil. Foi uma construção coletiva, depois de muito diálogo entre a ANAC, Tribunal de Contas da União, Ministério de Portos e Aeroportos e concessionária. Fizemos uma construção coletiva, de maneira que teremos agora a consolidação dessa concessão do Galeão. Isso vai dar segurança jurídica, previsibilidade e vai fazer com que a aviação internacional do Rio se fortaleça ainda mais”, destacou.
A companhia que adquirir o direito de exploração do terminal vai precisar pagar à União uma contribuição variável por ano correspondente a 20% do faturamento bruto da concessão até 2039.
Pelos termos do acordo, a disputa será aberta a concorrentes. No entanto, o acionista privado da concessionária - que detém 51% da RIOgaleão - terá que expor pelo menos uma proposta pelo valor mínimo para participar do leilão.
Aviação decola no Sudeste com movimentação de quase 10 milhões de passageiros em abril
Isso significa que a Infraero, que atualmente conta com participação de 49% na concessão, sai da administração do aeroporto após o processo de venda, o que está previsto para ocorrer até o final de março de 2026.
Para permitir condições igualitárias entre os concorrentes, o acordo previu um mecanismo de compensação financeira das restrições estabelecidas à movimentação aérea no Aeroporto Santos Dumont.
Desde o início do ano passado, a capacidade do terminal está limitada a 6,5 milhões de passageiros por ano. Se a restrição se mantiver, fica a cargo da nova concessionária do Galeão compensar financeiramente a União pelo benefício econômico que a limitação ao Santos Dumont proporcionou.
O cálculo que será realizado pela Anac observará a seguinte evolução no tráfego do Aeroporto Santos Dumont:
Caso o termo aditivo seja concluído ainda em 2025, o cálculo da compensação será proporcional ao restante do ano.
Desde que o governo federal determinou restrições à movimentação de passageiros no Aeroporto Santos Dumont, a quantidade de usuários foi reduzida pela metade, enquanto o Galeão registrou salto de 83% em 2024, em relação a 2023.
O início das obras de modernização do Aeroporto Dom Ricardo Weberberger, no município de Barreiras, no oeste da Bahia, foi autorizado pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). O projeto contará com investimento de R$ 66 milhões.
Do valor total, 44 milhões são provenientes do Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC) e R$ 22 milhões são repassados pelo governo do estado.
Segundo o ministro Silvio Costa Filho, o empreendimento representa uma ação estratégica para o fortalecimento da aviação regional. “O investimento no Aeroporto de Barreiras é essencial para impulsionar o desenvolvimento da aviação no interior da Bahia, além de fortalecer a economia local e fomentar o turismo na região”, destacou o ministro.
“Essa obra é fundamental para o desenvolvimento de Barreiras e de toda a região. Estamos fazendo essa entrega, com investimentos de R$ 66 milhões. Depois do aeroporto pronto vamos buscar, conjuntamente, voos para o município, para fortalecer o turismo de negócios e o turismo de lazer”, complementou Costa Filho.
A iniciativa faz parte do Plano Aéreo Nacional. A autorização foi anunciada em evento realizado na terça-feira (3), na sede do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) da cidade. “O oeste da Bahia é uma região promissora. Essa obra do aeroporto sempre foi muito requisitada, inclusive com a criação de um movimento chamado ‘Decola Oeste’. Esta obra é para a Bahia inteira celebrar”, comemorou o governador do estado, Jerônimo Rodrigues.
As obras incluem a ampliação e reforma da pista de pouso e decolagem, a construção de um novo pátio de aeronaves e a adequação da pista de taxiamento. Além disso, o terminal terá novos sistemas de segurança e navegação aérea.
A secretária Nacional de Aviação Civil Substituta, Thairyne Oliveira, lembrou que o projeto está sendo gestado desde 2016 e considera que a iniciativa representa um avanço econômico e social para o estado. “O investimento será na ordem de R$ 66 milhões e será voltado para requalificação do terminal do passageiro, da pista de pouso e decolagem e do pátio de aeronaves, entre outras ações”, pontuou.
Aeroportos do Norte batem recorde de passageiros em abril, com alta de 13%
Atualmente, o aeroporto opera voos domésticos pela companhia Azul Linhas Aéreas. De acordo com o governo federal, a ideia é que, a partir desse projeto, o terminal passe a ter capacidade de atender uma maior demanda de passageiros e aeronaves de médio porte.
Com movimentação de mais de 888 mil passageiros, os aeroportos do Norte do Brasil registraram, em abril deste ano, um volume de usuários 13% maior do que no mesmo período do ano passado. Do total, 864.262 utilizaram voos domésticos. Já outros 24.145 embarcaram ou desembarcaram em voos internacionais.
O resultado corresponde ao maior volume de passageiros para o mês nos últimos cinco anos. Os dados foram divulgados pelo Ministério de Porto e Aeroportos (MPor). Segundo o ministro Silvio Costa Filho, os investimentos realizados nos terminais e o crescimento no número de voos ajudam a explicar esses números.
“A gente espera, em 2025, R$ 1,1 bilhão de investimentos públicos em aeroportos brasileiros. Isso vai desde investimentos do FNAC, que são obras capitaneadas pelo ministério em convênios com governos dos estados e com municípios, como também investimentos da própria Infraero”, destaca o ministro.
“Estamos trabalhando para que a Região Norte esteja cada vez mais conectada com o Brasil e com o mundo, e preparada para o futuro. Esses números demonstram o compromisso do governo com o desenvolvimento e a integração e mostram que estamos no caminho certo”, complementa Costa Filho.
Na região, o destaque vai para o Aeroporto de Porto Velho, em Rondônia. No período analisado, o terminal contou com um salto de 59,3%, com 52.369 passageiros transportados. No mesmo período de 2024, o total foi de 32.860.
Aviação decola no Sudeste com movimentação de quase 10 milhões de passageiros em abril
Já o Aeroporto Internacional de Belém, no Pará, respondeu por 34,3% de todo o tráfego aéreo da região. Foram cerca de 305 mil passageiros movimentados. Em terceiro no ranking regional está o Aeroporto Internacional de Manaus - Eduardo Gomes, no Amazonas, que contou com 27,4% do fluxo, ou seja, 243 mil viajantes.
Juntos, Belém e Manaus, registraram mais de 61% de toda a movimentação aérea da região. Além desses dois terminais, o ministério destaca os desempenhos do Aeroporto de Palmas (TO), que registrou aumento de 13,25%, passando de 52.051 passageiros em 2024 para 58.951 em 2025, e do Aeroporto de Macapá (AP), que teve aumento de 3,8%, passando de 44.119 passageiros em 2024 para 45.817 em 2025.
A expectativa do MPor é de que o movimento de passageiros no Norte do Brasil cresça ainda mais este ano, já que, em novembro, Belém será palco de um dos maiores eventos internacionais: a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30).
A projeção é que milhares de representantes de governos, especialistas e ativistas ambientais de todo o mundo desembarquem na capital paraense. Para atender esse público, o Aeroporto Internacional de Belém passa por uma modernização.
Com investimento de R$ 470 milhões, a reforma prevê quase quadruplicar a capacidade diária de atendimento. O empreendimento está sob gestão da concessionária Norte da Amazônia Airports (NOA).
O projeto prevê, entre outras ações, a ampliação da área de embarque de 1,5 mil m² para 4,3 mil m². Haverá, ainda, a criação de dois novos mezaninos no saguão principal.
Além disso, uma nova praça de alimentação será instalada no primeiro pavimento. O espaço também contará com sistemas modernos de climatização, iluminação e abastecimento elétrico, com fontes 100% renováveis.
A iniciativa também prevê a construção de um novo pátio, com o intuito de aumentar as posições de estacionamento de aeronaves. As cabeceiras 20 e 24 também serão equipadas com o sistema PAPI (Precision Approach Path Indicator), que auxilia os pilotos na aproximação à pista de pouso, elevando os padrões de segurança.
As obras também incluem restauração dos pavimentos do pátio, taxiways, sinalização horizontal, pista de pouso e decolagem, além da modernização e automação do balizamento noturno.