Saúde

10/12/2025 04:45h

Saiba os sintomas do abcesso anal

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Algumas dores não devem ser ignoradas e uma delas é a dor intensa e persistente na região anal. Ela pode ser sinal de abscesso anal, um tipo de infecção que exige atendimento médico imediato.

“Um abscesso anal é o acúmulo de pus próximo ao ânus. Ele causa dor forte, inchaço, nódulo endurecido e pode vir acompanhado de febre e calafrios”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Dr. Roger Coser (CRM: 112.127/SP).

O tratamento envolve drenagem cirúrgica e, em alguns casos, uso de antibióticos. Metade dos pacientes pode desenvolver uma fístula anal, que é uma comunicação anormal entre o reto e a pele e também requer tratamento específico.

Desconforto anal não é normal. Procure um coloproctologista ou cirurgião do aparelho digestivo ao menor sinal de alerta. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais simples costuma ser o tratamento.

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08/12/2025 04:50h

Tosse seca que não passa pode ser coqueluche

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Sabe aquela tosse seca e persistente que não melhora por semanas? Pode ser coqueluche — também conhecida como tosse comprida, uma doença respiratória infecciosa que ainda circula no Brasil e pode ser muito perigosa, especialmente para bebês.

“Ela começa com sintomas parecidos com um resfriado, mas depois evolui para crises de tosse intensa que podem durar minutos, causar vômitos e exaustão”, explica a infectologista Dra. Juliana Framil (CRM: 151.988/ SP | RQE: 94.528). Bebês menores de 1 ano correm maior risco de complicações graves.

A boa notícia é que a coqueluche tem tratamento com antibióticos e pode ser prevenida com vacina. O calendário vacinal inclui a pentavalente aos 2, 4 e 6 meses, com reforços aos 15 meses e 4 anos. Gestantes também devem se vacinar a partir da 20ª semana de gestação, para proteger o bebê antes da primeira dose.

A vacina está disponível gratuitamente pelo SUS. Fique atento à tosse que não passa — e mantenha a vacinação em dia.

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06/12/2025 04:50h

Saiba Quais alimentos são anti-inflamatórios e quais são inflamatórios?

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Você já ouviu que precisa “desinflamar” para emagrecer? Que o leite e o glúten são sempre vilões? A verdade é que muitos desses conceitos populares não têm base científica e é importante separar os mitos dos fatos.

“A inflamação crônica, principalmente causada pela gordura visceral, aumenta o risco de diabetes, doenças do coração e até câncer. Mas, o leite, por exemplo, só deve ser evitado por quem tem intolerância ou alergia”, explica o endocrinologista Dr. Márcio Aurélio Silva Pinto (CRM: 112.092/SP | RQE: 29.169).

O padrão alimentar com mais evidências anti-inflamatórias é a dieta mediterrânea: rica em vegetais, frutas, grãos integrais, azeite, peixes e alimentos fermentados e ultraprocessados. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de cortar alimentos importantes do cardápio.

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05/12/2025 04:50h

Veja dicas rápidas de como evitar

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No Brasil, uma em cada três pessoas já teve ou tem algum tipo de parasitose intestinal. Infecção por vermes é mais comum do que se imagina e pode causar desde diarreia, náuseas e cólicas até perda de peso e fadiga persistente.

“Os sinais de alerta mais frequentes são alterações intestinais, coceira anal à noite, vermes nas fezes, cansaço fora do normal e até náuseas frequentes”, explica a gastroenterologista Dra. Mayra Marzinotto (CRM: 124.994/SP | RQE: 51.686).

A transmissão ocorre por água ou alimentos contaminados, contato com animais ou até pela pele. Para prevenir, lave bem as mãos, higienize os alimentos, beba água potável, evite carne malcozida e cuide da saúde dos pets. Diante de sintomas suspeitos, procure um médico e nunca se automedique.

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03/12/2025 04:45h

Redução de 13% nos óbitos e avanços como a eliminação da transmissão vertical do HIV marcam a abertura do Dezembro Vermelho 2025 no SESI Lab, em Brasília

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O Brasil reduziu em 13% o número de mortes por Aids, entre 2023 e 2024. De acordo com o Ministério da Saúde, a quantidade de vítimas passou de mais de 10 mil para 9,1 mil. Trata-se do menor índice registrado pela Pasta em 32 anos.

Além disso, foi verificada uma redução de 1,5% na quantidade de diagnósticos da síndrome. Já o número de gestantes com HIV sofreu um recuo de 7,9%, enquanto o de crianças expostas ao vírus diminuiu 4,2%.

De acordo com o ministério, os avanços são resultados da ampliação da testagem e oferta de tratamentos mais modernos no Sistema Único de Saúde (SUS). 
Em meio a esse cenário, o Ministério da Saúde inaugurou a exposição “40 Anos da Resposta Brasileira à Aids”.
O evento foi realizado no SESI Lab, em Brasília (DF), na segunda-feira (1º) – Dia Mundial de Combate à Aids.

A iniciativa marca o início da programação do Dezembro Vermelho 2025 e celebra quatro décadas de mobilização social, políticas públicas, avanços científicos e enfrentamento à doença. O público pode visitar a exposição até o dia 30 de janeiro de 2026.

A coordenadora de Ações Culturais e Exposições do SESI Lab, Carolina Vilas Boas, afirmou que a mostra conta com a participação da sociedade civil, além de um comitê curatorial amplo. Segundo ela, é a primeira exposição do SESI Lab que trata do tema saúde.

“A gente sabe, pelas pesquisas de percepção da ciência, que o público tem muito interesse em saber mais sobre saúde. Normalmente, a saúde está cheia de termos que ninguém conhece, então é uma oportunidade de desmistificar muitos assuntos”, pontuou.

A programação conta com experiências interativas que recuperam a memória coletiva da epidemia no Brasil, além de relatos de vida, documentos, obras de arte e campanhas históricas.

Durante o evento, o diretor superintendente do Serviço Social da Indústria (SESI), Paulo Mól, destacou o compromisso institucional com a promoção da saúde e a relevância do museu como espaço de educação científica.

“Para nós, é uma honra receber essa exposição. Em 80 anos de história, o SESI sempre teve uma preocupação forte com a saúde. O SESI Lab, por sua vez, tem como missão ampliar a educação científica e trazer para a sociedade debates importantes, como este que se coloca nesta mostra”, disse.

Eliminação da transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez

Em meio ao progresso registrado nos últimos anos, o Brasil também conseguiu eliminar, como problema de saúde pública, a transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação – conhecida como transmissão vertical.

Na prática, o país interrompeu a infecção de bebês por via materna, de forma sustentada, alcançando o que determinam as metas internacionais, conforme o que preveem os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o Sistema S tem um papel histórico fundamental no enfrentamento à Aids. Em meio à exposição, ele destacou a importância do apoio do SESI à mobilização nacional.

“Quero agradecer muito ao SESI e relembrar que os vários SESIs espalhados por todo o nosso país sempre abriram as portas para a luta contra a aids”, afirmou.

Programação completa da exposição

A programação da exposição no SESI Lab conta com debates, sessão de cinema, oficinas, rodas de conversa e apresentações artísticas com especialistas, ativistas, gestores públicos, pesquisadores e representantes de movimentos sociais.

Até o dia 7 de dezembro, o museu estará com entrada gratuita. Neste sábado (6), a cortesia é em parceria com a Shell. Porém, mesmo com o acesso livre, o visitante precisa retirar o ingresso na bilheteria física ou online.

Para acessar o ingresso virtualmente, clique aqui. O endereço do SESI Lab é: Setor Cultural Sul, Bloco A, Asa Sul. A programação completa pode ser acessada no Instagram, @sesi.lab.
 

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01/12/2025 04:45h

Saiba como descobrir suas alergias

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Manchas vermelhas, coceira, chiado no peito, cólicas e enjoo após comer… tudo isso pode ser alergia. Estima-se que 20 a 30% da população sofra com algum tipo de reação alérgica e, muitas vezes, sem saber a causa.

“A alergia acontece quando o sistema imunológico monta uma defesa exagerada contra algo inofensivo, como alimentos, ácaros, pelos de animais ou medicamentos. Os sintomas podem surgir na pele, nas vias respiratórias ou no sistema gastrointestinal, e tendem a se repetir sempre que a pessoa tem contato com o agente causador”, explica o alergista Dr. Marcelo Aun (CRM: 117.190/SP | RQE: 34.062).

O diagnóstico pode envolver exames de sangue, testes na pele e testes de provocação. E o tratamento inclui evitar o alérgeno, usar medicações específicas e seguir orientações médicas. Se você desconfia, procure um alergista.

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01/12/2025 04:25h

Projeto aprovado pelo Congresso amplia direitos, mas pode pressionar contas municipais, segundo a CNM

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A aposentadoria especial para agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate a endemias (ACE), aprovada esta semana pelo PLP 185/2024, gerou controvérsia entre Congresso Nacional e a Confederação Nacional de Municípios (CNM). O órgão alertou que o projeto terá grande impacto financeiro para os municípios brasileiros.

Veja mais sobre o projeto, que foi aprovado por unanimidade

A CNM estima que os municípios podem ter um aumento de R$ 103 bilhões no déficit, somando-se a uma dívida que já passa de R$ 1,1 trilhão. Em nota, a CNM reconhece a relevância dos profissionais, entretanto, o projeto não apresenta mecanismos de compensação financeira aos municípios e transfere integralmente o ônus de benefícios exclusivos a uma única categoria.

A aposentadoria especial

A regulamentação da proposta, comemorada pelos agentes de saúde, já era prevista pela Constituição de 1988, mas não havia sido detalhada. O projeto reconhece que esses trabalhadores estão expostos diariamente a riscos biológicos, condições adversas e deslocamentos constantes, o que justifica regras diferenciadas de aposentadoria. Entre as mudanças estão:

  • Aposentadoria mais cedo
  • Integralidade e paridade de reajustes e benefícios
  • Garantia de pensão de morte 

As informações podem ser consultadas no site da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

 

 

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30/11/2025 04:05h

Parceria entre Sociedade Brasileira de Pediatria e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde mira garantir presença de pediatras na Atenção Primária, com foco especial em pequenos municípios

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 A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) deram início a conversas para formalizar uma cooperação técnica que coloque a pediatria em destaque na rede municipal de saúde. O objetivo central é reforçar o cuidado infantil no Brasil, especialmente em municípios de menor porte, por meio da inclusão de pediatras nas equipes de Atenção Primária à Saúde (APS). 

O encontro realizado em Brasília reuniu dirigentes das duas entidades. A SBP entregou um resumo da Carta de Recife, documento que expressa os anseios dos pediatras de todo o país. A carta aponta que, embora o Brasil conte com quase 50 mil pediatras titulados para atender cerca de 45 milhões de crianças e adolescentes, há uma distribuição desigual dessas especialidades, com escassez de pediatras nas regiões mais vulneráveis. 

Para reduzir essa desigualdade, a proposta da SBP, conforme a Carta de Recife, é incorporar de 2 a 4 mil pediatras nas equipes de APS, podendo atuar nas equipes de Saúde da Família, equipes e-Multi, municípios ou consórcios intermunicipais, com sua distribuição ajustada conforme as condições locais de saúde e perfil populacional. 

Segundo a SBP, a presença regular de pediatras no primeiro nível de atenção é essencial para garantir um cuidado contínuo e integral a crianças e adolescentes, promovendo saúde, prevenção de agravos, diagnóstico precoce e orientação adequada às famílias, especial cuidado diante das desigualdades regionais do Brasil. 

Como parte desta iniciativa de valorização da pediatria municipal, a SBP e suas 27 filiadas convocaram uma mobilização nacional para este domingo, 30 de novembro.

Com o lema “Pediatra na Atenção Primária: cuidado desde o primeiro contato”, a mobilização visa sensibilizar gestores públicos e a sociedade sobre a importância de garantir atendimento pediátrico desde a base do sistema de saúde. 

As informações são da Sociedade Brasileira de Pediatria.

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29/11/2025 04:40h

O que fazer em caso de coceira vaginal

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Você sente coceira intensa na região íntima? Apesar de muitas mulheres associarem o sintoma à candidíase, existem outras causas que precisam ser investigadas com atenção.

“A coceira raramente aparece sozinha. Vermelhidão pode indicar alergia, e na menopausa ou amamentação, a queda hormonal também pode causar ardência e ressecamento”, explica a ginecologista Dra. Denise Yanasse Ortega (CRM: 124.923/SP | RQE: 38.582).

Corrimentos ajudam no diagnóstico: branco e grumoso sugere candidíase; com odor forte, pode ser vaginose; amarelo-esverdeado com cheiro ruim pode ser tricomoníase.

Use sabonete neutro, prefira roupas íntimas de algodão e evite duchas vaginais. Mas, o mais importante: não se automedique. Procure sempre um ginecologista para diagnóstico correto e tratamento eficaz.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

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28/11/2025 04:25h

Imunizante de dose única do Instituto Butantan será incorporado ao calendário do SUS e protege contra os quatro sorotipos da doença

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O Brasil acaba de conquistar um marco histórico no enfrentamento à dengue. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a Butantan-DV, a primeira vacina 100% nacional contra a doença. Desenvolvido pelo Instituto Butantan, o imunizante será incorporado ao Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem previsão de início de oferta à população a partir de 2026.

A vacina utiliza tecnologia de vírus vivo atenuado, reconhecida mundialmente pela segurança e pela alta capacidade de induzir resposta imunológica. Diferente das vacinas já disponíveis, a Butantan-DV é aplicada em dose única, o que facilita a logística e amplia a adesão à imunização.

Em estudos clínicos que envolveram mais de 16 mil voluntários em 14 estados, a vacina apresentou 74,7% de eficácia global contra dengue sintomática e 91,6% de eficácia contra casos graves e com sinais de alarme. Não foram registradas hospitalizações entre os vacinados, indicando 100% de proteção contra internações no período avaliado.

A faixa etária aprovada pela Anvisa é de 12 a 59 anos. O Butantan já estuda a ampliação para outras idades, incluindo crianças e idosos.

Outro diferencial é que o imunizante é tetravalente, ou seja, protege contra os quatro sorotipos do vírus da dengue, característica essencial para um país com circulação simultânea de diferentes variantes do vírus.

A produção da Butantan-DV está em fase avançada. O instituto já fabricou mais de 1 milhão de doses, preparadas para distribuição assim que o Ministério da Saúde definir o cronograma de implementação. Em parceria com a empresa WuXi Vaccines, o Brasil terá capacidade de produzir até 60 milhões de doses por ano a partir de 2026, garantindo autossuficiência e segurança no abastecimento nacional.

A chegada da vacina representa um avanço histórico para a saúde pública e deve reforçar a prevenção em todo o país, reduzindo casos, internações e óbitos pela doença.

As informações são do Ministério da Saúde.

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