Saiba como evitar o aumento de peso com a idade
Algumas pessoas sentem que ganham peso mais fácil do que antes. Mas, o Dr. Márcio Aurélio Silva Pinto, conta que “o metabolismo só começa a diminuir de verdade após os 60 anos, cerca de 0,7% ao ano”.
Evite ultraprocessados e controle a gordura abdominal.
Envelhecer bem é possível. Cuide-se!
Os dados mais recentes do boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmam que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças pequenas, especialmente relacionados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR), continuam em patamares elevados no Brasil, sem sinais de recuo em muitas regiões.
A análise referente à Semana Epidemiológica 30 (20 a 26 de julho de 2025) mostra que, apesar da tendência de queda em diversos estados, o Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul registram aumento nos casos de SRAG associados ao VSR em crianças pequenas.
No contexto nacional, 20 estados apresentam incidência elevada de SRAG, com níveis de alerta, risco ou alto risco, mesmo sem crescimento recente na tendência de longo prazo.
Diante da situação, especialistas reforçam algumas medidas preventivas:
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Varicocele são varizes no cordão do testículo, e na maioria dos casos, não causam problemas. Mas, fique atento, pois elas podem:
“O diagnóstico é feito no exame físico e, quando necessário, confirmado com ultrassom”, explica o Dr. Fábio Ortega.
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Saiba quando a soroterapia é indicada
A soroterapia, que é a reposição de vitaminas e minerais direto na veia, tem sido muito procurada por quem busca mais saúde e energia. Mas, atenção: segundo o Dr. Márcio Aurélio Silva, “para a maioria das pessoas, não há evidências de que a soroterapia seja necessária”.
Na maioria dos casos, vitaminas podem ser repostas pela alimentação ou por via oral. Antes de fazer, converse com seu médico!
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A última atualização do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada nesta quinta-feira (31), relata um aumento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças pequenas associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) nos estados do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte. O estudo epidemiológico também aponta para uma retomada do crescimento da faixa etária no Rio Grande do Sul.
Em contraste, no cenário nacional, as ocorrências associadas ao VSR e à influenza A seguem em queda na maior parte do país. O quadro reflete uma tendência de redução nas hospitalizações causadas por esses vírus, embora a incidência ainda seja elevada. A pesquisa é referente à Semana Epidemiológica 30, de 20 a 26 de julho.
A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, reforça a importância da adoção de medidas preventivas para evitar o aumento dos casos.
“Pedimos para que as pessoas que moram nos estados onde ainda se observa uma alta de casos de SRAG continuem tomando alguns cuidados, como usar máscaras dentro dos postos de saúde, em locais mais fechados e com maior aglomeração de pessoas”, reitera.
O Boletim aponta a incidência elevada de SRAG em 20 estados, mas sem tendência de crescimento no longo prazo.
Em relação aos casos de SRAG entre crianças pequenas, associados ao VSR, os níveis permanecem altos na maioria das unidades da federação, com exceção do Amapá, Espírito Santo, Piauí, Tocantins, e do Distrito Federal.
Já entre os idosos, as ocorrências de SRAG seguem em níveis de moderada a alta em diversas áreas das regiões Centro-Sul, Norte e Nordeste, com destaque para o estado do Pará, que registra indícios de retomada ou início de aumento de casos na população idosa, porém ainda sem identificação do agente viral.
A análise também revela que as notificações dos casos graves por Covid-19 seguem em baixa na maioria dos estados. No entanto, o Ceará tem mostrado indícios de crescimento dos casos de SRAG pelo vírus.
Com o objetivo de conter o avanço, a pesquisadora enfatiza a relevância de manter a carteira de vacinação atualizada.
“Por isso, a gente vem aqui reforçar a importância das pessoas estarem em dia com a vacinação contra o vírus da influenza e também contra o vírus da Covid-19, já que a vacina contra esses vírus é a principal forma de prevenção contra os casos graves”, afirma Portella.
Ao longo do ano epidemiológico de 2025, já foram notificados 145.517 casos de SRAG, sendo 53,4% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Dentre os casos positivos:
Vírus | Prevalência (%) |
---|---|
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) | 46,1% |
Influenza A | 26,1% |
Rinovírus | 23,2% |
Sars-CoV-2 (Covid-19) | 7% |
Influenza B | 1,1% |
As últimas quatro semanas epidemiológicas apontam que o VSR é o vírus mais detectado entre os casos positivos, seguido por rinovírus e influenza A.
Vírus | Prevalência (%) |
---|---|
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) | 47,7% |
Influenza A | 17,4% |
Rinovírus | 31% |
Sars-CoV-2 (Covid-19) | 4% |
Influenza B | 1,5% |
Entre os óbitos registrados no mesmo recorte temporal, a influenza A é a principal responsável.
Vírus | Prevalência (%) |
---|---|
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) | 17,7% |
Influenza A | 57,6% |
Rinovírus | 15,3% |
Sars-CoV-2 (Covid-19) | 6,4% |
Influenza B | 2,6% |
Saiba o que faz e quais os sintomas da paratireoide
Existem quatro glândulas paratireoides no pescoço, ao lado da tireoide. Elas são responsáveis por regular os níveis de cálcio no sangue. Sua função principal é produzir o hormônio PTH, que aumenta o cálcio no sangue.
“Quando os níveis de cálcio caem, as paratireoides trabalham para equilibrá-los”, explica o Dr. Murilo Neves.
Problemas como hiperparatireoidismo podem causar desequilíbrios. Fique atento aos exames de rotina e cuide da sua saúde!
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A cocaína é a segunda droga ilícita mais usada no Brasil e, quando o uso é interrompido, surgem sintomas importantes de abstinência.
Sintomas nos primeiros dias:
Sintomas nas semanas seguintes:
“Esses sintomas são sinais de que o corpo e a mente estão tentando se reorganizar sem a droga”, explica a psiquiatra Dra. Karina Abunasser.
Se você ou alguém próximo está passando por isso, busque ajuda médica.
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Os valores complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de julho já estão disponíveis para consulta. As quantias foram detalhadas na Portaria GM/MS nº 7.679, de 23 de julho de 2025, publicada pelo Ministério da Saúde no Diário Oficial da União.
O montante a ser transferido chega a R$ 808.020.008,80, entre valores destinados a execução municipal e estadual.
Essa verba é repassada aos entes federados mensalmente. O intuito é que, com os recursos, estados e municípios possam fazer o pagamento do piso de profissionais da categoria. Porém, é preciso que a destinação desse dinheiro seja fiscalizada, para garantir que os valores cheguem aos trabalhadores, como pontua o advogado especialista em direito médico, Josenir Teixeira.
“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos a acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras, para que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, avalia.
A partir de agosto pacientes do SUS poderão ser atendidos por planos de saúde
SRAG: número de casos continua elevado em 9 estados, aponta boletim da Fiocruz
Municípios como Hortolândia (SP), Princesa Isabel (PB) e Nova Andradina (MS), receberão mais de R$ 200 mil, cada. Para Ipatinga (MG), Londrina (PR) e Sobral (CE), a previsão é que sejam destinados mais de R$ 2 milhões.
Região | UF | Valor Transferido para Estado | Valor Transferido para Município | Valor Transferido em julho - Total |
---|---|---|---|---|
Centro-Oeste | GO | 5.246.022,45 | 12.104.636,76 | 17.350.659,21 |
Centro-Oeste | MS | 1.833.552,86 | 9.900.572,85 | 11.734.125,71 |
Centro-Oeste | MT | 1.995.182,26 | 9.706.336,20 | 11.701.518,46 |
Centro-Oeste | DF | 366.164,22 | - | 366.164,22 |
Nordeste | BA | 28.311.569,55 | 55.274.228,09 | 83.585.797,64 |
Nordeste | PE | 42.830.993,92 | 32.297.627,10 | 75.128.621,02 |
Nordeste | MA | 14.814.109,87 | 45.505.993,57 | 60.320.103,44 |
Nordeste | CE | 5.439.471,81 | 39.038.124,38 | 44.477.596,19 |
Nordeste | PB | 6.596.081,16 | 27.863.461,22 | 34.459.542,38 |
Nordeste | RN | 3.816.329,35 | 16.739.312,17 | 20.555.641,52 |
Nordeste | PI | 3.710.056,14 | 16.629.688,07 | 20.339.744,21 |
Nordeste | AL | 2.010.197,44 | 15.886.322,73 | 17.896.520,17 |
Nordeste | SE | 4.711.616,85 | 5.701.920,92 | 10.413.537,77 |
Norte | PA | 12.493.738,37 | 36.355.117,01 | 48.848.855,38 |
Norte | AM | 9.966.055,62 | 12.533.141,70 | 22.499.197,32 |
Norte | TO | 4.713.332,03 | 6.517.196,61 | 11.230.528,64 |
Norte | RO | 1.979.991,59 | 5.880.206,80 | 7.860.198,39 |
Norte | AP | 521.915,87 | 4.508.252,04 | 5.030.167,91 |
Norte | AC | 2.128.166,82 | 1.070.612,48 | 3.198.779,30 |
Norte | RR | - | 961.264,39 | 961.264,39 |
Sudeste | MG | 9.597.633,68 | 106.927.582,38 | 116.525.216,06 |
Sudeste | RJ | 4.759.694,86 | 45.044.747,66 | 49.804.442,52 |
Sudeste | SP | 14.109.075,21 | 31.262.391,66 | 45.371.466,87 |
Sudeste | ES | 9.205.183,80 | 7.849.477,36 | 17.054.661,16 |
Sul | PR | 16.896.564,19 | 13.873.955,60 | 30.770.519,79 |
Sul | RS | 10.498.254,56 | 15.859.338,99 | 26.357.593,55 |
Sul | SC | 8.146.640,38 | 6.030.905,15 | 14.177.545,53 |
No geral, o maior valor foi destinado a Minas Gerais, que conta, no total, com mais de R$ 116 milhões. Na sequência aparece Bahia, com cerca de R$ 83 milhões, entre valores de execução estadual e municipal.
Terá início em agosto a mobilização do Ministério da Saúde e dos planos de saúde para reduzir o tempo de espera da população por atendimento no SUS. Isso será possível graças ao Programa Agora Tem Especialistas, que permitirá que empresas de planos de saúde que tenham débitos com o SUS possam trocar suas dívidas com a prestação de serviços como consultas, exames e cirurgias a pacientes da rede pública.
A portaria que viabiliza a troca de dívidas de ressarcimento ao SUS por atendimentos foi apresentada, na segunda-feira (28), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, e pela presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Carla de Figueiredo Soares.
O primeiro passo a ser seguido pelas empresas de planos de saúde é solicitar ao Ministério da Saúde, via plataforma InvestSUS, a possibilidade de participação. Em seguida, a pasta consultará a regularidade da operadora. Posteriormente, avaliará se os serviços de média e alta complexidade ofertados pelos planos de saúde atendem às demandas do SUS.
Caso esses atendimentos supram as necessidades da rede pública, a adesão é aprovada. Os valores a serem convertidos em atendimentos deverão ser negociados com a ANS ou com Procuradoria-Geral Federal; nesse último caso, para dívidas ativas.
A expectativa é que, neste primeiro momento, R$ 750 milhões em dívidas de ressarcimento ao SUS adquiridas pelas operadoras sejam convertidas em mais consultas, exames e cirurgias com foco em áreas estratégicas e conforme a demanda apresentada pelos estados. As especialidades atendidas deverão ser ginecologia, cardiologia, oncologia, ortopedia, otorrinolaringologia e oftalmologia.
Para o advogado-geral da União, Jorge Messias essa iniciativa é o resultado de um trabalho técnico intenso com a colaboração da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Ministério da Saúde, com o objetivo de oferecer à sociedade brasileira um programa eficiente, capaz de enfrentar um desafio real e complexo que é ampliar o acesso a especialistas no SUS.
“E no momento em que as pessoas que têm acesso ao sistema privado fazem um atendimento no sistema público e essa conta é identificada a partir de um trabalho primoroso da Agência Nacional de Saúde, que aqui cumprimento a sua diretora, a doutora Carla, isso gera uma oportunidade para que nós possamos redirecionar esses recursos de volta para o atendimento público, das pessoas que de fato precisam porque não têm uma alternativa dentro do sistema privado. E aqui está a grandeza e, digamos assim, a engenhosidade dessa iniciativa, que é articular esta grande porta em benefício da sociedade”, avaliou o titular da AGU.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou a criação de um modelo no SUS que transforma dívidas de ressarcimento dos planos de saúde em mais exames, cirurgias e consultas especializadas, levando os pacientes do sistema público de saúde até onde estão os especialistas e os equipamentos, inclusive na rede privada, sem que paguem nada.
“Eu queria comentar a importância do que a gente está vivendo aqui. Primeiro, pela primeira vez na história do SUS, colocarmos em prática um mecanismo inovador onde as dívidas de ressarcimento que pela Lei tem que ressarcidos ao Fundo Nacional de Saúde e a gente tem muita dificuldade de recuperar essas dívidas, muita dificuldade de elas voltarem para o Fundo Nacional de Saúde. E mesmo quando elas voltam, não significam mais atendimentos. Você tem outras regras de limitação da expansão dos investimentos, da expansão dos investimentos na área da saúde, do que você pode fazer. Você recupera essas dívidas como parte de receita, de pagamento, mas não significa necessariamente a expansão de recursos de média e de alta complexidade para os estados e municípios. Nós estamos transformando essas dívidas em mais cirurgias, em mais exames, mais consultas especializadas e menos tempo de espera para quem está aguardando isso”, disse o ministro Padilha.
As ações unem esforços de toda a rede de saúde e aproveitam a capacidade instalada para atender a uma demanda urgente da população brasileira. São 370 mil óbitos por ano por doenças não transmissíveis relacionados a atraso no diagnóstico, segundo o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS). Dados do INCA apontam que os custos com câncer aumentam em 37% por agravamento devido à desassistência. Há uma necessidade, por exemplo, de o país aumentar em mais de 60% as biópsias para o câncer de mama.
O Instituto Trata Brasil (ITB), em parceria com a GO Associados, realizou um levantamento sobre a universalização dos serviços de saneamento básico. O estudo compõe a 17ª edição do Ranking do Saneamento e destaca os 20 melhores entre os 100 municípios mais populosos do país.
Na análise deste ano, Campinas (SP) foi a primeira colocada, seguida por Limeira (SP) e Niterói (RJ). Das 20 melhores cidades, nove são do estado de São Paulo, cinco do Paraná, três de Minas Gerais, duas de Goiás e uma do Rio de Janeiro.
Ranking 2025 | Cidade | UF |
---|---|---|
1 | Campinas | SP |
2 | Limeira | SP |
3 | Niterói | RJ |
4 | São José do Rio Preto | SP |
5 | Franca | SP |
6 | Aparecida de Goiânia | GO |
7 | Goiânia | GO |
8 | Santos | SP |
9 | Uberaba | MG |
10 | Foz do Iguaçu | PR |
11 | Uberlândia | MG |
12 | Jundiaí | SP |
13 | Ponta Grossa | PR |
14 | Maringá | PR |
15 | São Paulo | SP |
16 | Montes Claros | MG |
17 | Taubaté | SP |
18 | Curitiba | PR |
19 | Londrina | PR |
20 | Praia Grande | SP |
A análise considera três dimensões principais:
Cada uma dessas áreas é avaliada por meio de indicadores específicos, como abastecimento de água, esgotamento sanitário, tratamento de esgoto, investimentos totais por habitante, além dos índices de perdas na distribuição e por ligação.
Os critérios representam mais de 80% do peso da nota total, e são amplamente utilizados pelo setor para avaliar a qualidade do saneamento básico em um determinado local.
Campinas saltou da 24ª posição em 2022 para a liderança em 2025. O feito reflete o impacto direto do Plano Campinas 2030, lançado em 2021, com investimento superior a R$ 1,1 bilhão.
O planejamento foi estruturado em quatro eixos centrais: ampliação da capacidade de reservação, redução de perdas na distribuição, produção de água de reúso e implantação de nova fonte de captação.
Os resultados dessas ações se refletem nos indicadores de desempenho avaliados pelo Instituto Trata Brasil, nos quais Campinas obteve nota máxima em todos os quesitos:
Com esses avanços, a cidade do interior de São Paulo antecipou em dez anos as metas de universalização previstas no Marco Legal do Saneamento, que estabelece 99% de cobertura de água e 90% de coleta e tratamento de esgoto até 2033.