Influenza

07/12/2025 04:00h

Boletim da Fiocruz aponta 43,7 mil casos de SRAG por Vírus Sincicial Respiratório em 2025, sendo 82% em crianças menores de dois anos

Baixar áudio

O mais recente Boletim InfoGripe, divulgado nesta sexta-feira (5) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta que, em 2025, foram registrados 43,7 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Desse total, 82% ocorreram em crianças menores de dois anos

Diante deste cenário, a pesquisadora do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e do InfoGripe, Tatiana Portella, reforça a importância da vacinação contra o VSR — agora disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) — para reduzir as internações pelo vírus no próximo ano. 

“É fundamental que as gestantes, a partir da 28ª semana de gravidez, vacinem-se contra o VSR, garantindo que seus filhos fiquem protegidos. Grávidas fazem parte do grupo prioritário. A recomendação é tomar a dose única a cada gestação”, explica.

Vacina já está sendo distribuída em todo o país

O Ministério da Saúde iniciou a distribuição nacional da vacina contra o VSR, vírus responsável pela maior parte dos casos de bronquiolite em bebês. O primeiro lote, com 673 mil doses, já chegou aos estados e ao Distrito Federal, permitindo o início imediato da imunização de gestantes a partir da 28ª semana. A estratégia busca proteger recém-nascidos nos primeiros meses de vida, período em que o risco de complicações respiratórias é mais elevado.

A oferta gratuita pelo SUS representa um avanço importante, já que o imunizante pode custar até R$ 1,5 mil na rede privada. A chegada da vacina é resultado de uma parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório fabricante, que fará a transferência da tecnologia para produção nacional. 

Estudos clínicos mostram que a vacinação materna reduz em mais de 80% os casos graves de VSR em bebês nos primeiros 90 dias após o nascimento. 

Vacina contra o vírus sincicial respiratório começa a ser distribuída em todo o país

Queda nos casos de SRAG

Em nível nacional, os casos de SRAG apresentam tendência de queda tanto no longo prazo (últimas seis semanas) quanto no curto prazo (últimas três semanas). Apenas Roraima e Rondônia registram incidência em níveis de alerta, risco ou alto risco nas últimas duas semanas, com sinal de crescimento no longo prazo.

Embora os casos graves por influenza A tenham diminuído significativamente no Centro-Oeste e mostrem sinais de início de queda em boa parte do Sudeste e na Bahia, o vírus segue como a principal causa de SRAG entre jovens e adultos de 15 a 49 anos. Entre idosos, continua sendo uma das principais causas de hospitalização por SRAG, ao lado da Covid-19.

Estados e capitais

Sete estados apresentam níveis de incidência de SRAG classificados como alerta, risco ou alto risco, embora sem tendência de crescimento no longo prazo: Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Sergipe.

Entre as capitais, apenas Aracajú (Sergipe), Porto Velho (Rondônia) e Boa Vista (Roraima) registram níveis de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco.

Casos e óbitos 

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, entre os casos positivos de SRAG, a prevalência foi de:

  • 38,4% – rinovírus
  • 24,3% – influenza A
  • 13,8% – Covid-19
  • 5,6% – vírus sincicial respiratório (VSR)
  • 2,5% – influenza B

Entre os óbitos confirmados no período, os números indicam:

  • 40,1% – Covid-19
  • 28,9% – influenza A
  • 16,2% – rinovírus
  • 3,6% – VSR
  • 2,5% – influenza B

O levantamento do InfoGripe tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, atualizados até 29 de novembro, e é referente à Semana Epidemiológica (SE) 48. Confira outros detalhes no link.

Copiar textoCopiar o texto
29/11/2025 04:00h

Boletim da Fiocruz indica alta circulação de rinovírus entre crianças e aumento de influenza A em parte do país

Baixar áudio

O novo Boletim InfoGripe, divulgado nesta sexta-feira (28) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reforça a importância da vacinação, embora os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) apresentem sinais de queda, tanto nas tendências de curto quanto de longo prazo no âmbito nacional. Segundo o relatório, manter a imunização em dia é crucial para conter a circulação dos principais vírus responsáveis pela SRAG, como o influenza e o Sars-CoV-2, causador da Covid-19.

O relatório mostra ainda que as hospitalizações por influenza A continuam avançando no Espírito Santo e na Bahia, enquanto já há indícios de desaceleração ou início de queda em São Paulo e Rio de Janeiro.

SRAG em crianças e adolescentes

O boletim também destaca que o rinovírus permanece como a principal causa de hospitalizações por SRAG entre crianças e adolescentes de até 14 anos no país. Há ainda um leve aumento das notificações associadas ao metapneumovírus em crianças de até dois anos.

Embora os casos graves de influenza A tenham diminuído significativamente no Centro-Oeste e apresentem sinais de queda ou estabilização em parte do Sudeste — como em São Paulo e no Rio de Janeiro —, o vírus ainda é a principal causa de SRAG entre jovens e adultos de 15 a 49 anos. Entre os idosos, ele continua sendo uma das principais causas de hospitalização, ao lado da Covid-19.

Em nota, a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e coordenadora do InfoGripe, Tatiana Portella, explica que o aumento de casos no Pará se concentra em crianças de 2 a 4 anos e em idosos acima de 65 anos. “Nas crianças, esse crescimento tem sido impulsionado pelo rinovírus e adenovírus. Já nos idosos, ainda não há dados laboratoriais suficientes para identificar qual vírus tem impulsionado esse aumento”, destaca.

Estados e capitais

Oito estados apresentam níveis de incidência de SRAG classificados como alerta, risco ou alto risco, embora sem tendência de crescimento no longo prazo: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.

Entre as capitais, apenas Aracaju (SE), Cuiabá (MT) e Vitória (ES) registram níveis de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco.

Casos e óbitos

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, entre os casos positivos de SRAG, a prevalência foi de:

  • 37,1% – rinovírus
  • 26% – influenza A
  • 14,4% – Covid-19
  • 5,5% – vírus sincicial respiratório (VSR)
  • 2,3% – influenza B

Entre os óbitos confirmados no período, os números indicam:

  • 40,3% – Covid-19
  • 30,3% – influenza A
  • 12,9% – rinovírus
  • 4% – VSR
  • 2% – influenza B

O levantamento do InfoGripe tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, atualizados até 22 de novembro, e é referente à Semana Epidemiológica (SE) 47. Confira outros detalhes no link.

Copiar textoCopiar o texto
11/11/2025 04:30h

Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta aumento de infecções por influenza A em São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e início de crescimento na Bahia; três estados estão em nível de alerta para SRAG

Baixar áudio

A mais recente edição do Boletim InfoGripe, da Fiocruz, divulgada nesta quinta-feira (6), aponta a manutenção do aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocados pela influenza A em São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro. O boletim também alerta para o início de crescimento na Bahia.

O levantamento, referente à semana epidemiológica 44 (de 26 de outubro a 1º de novembro), integra o sistema de vigilância do SUS e monitora a evolução dos casos graves de infecções respiratórias no país.

Vírus em circulação e estados em alerta

Além da influenza A, a covid-19 apresenta tendência de crescimento no Paraná, Santa Catarina e São Paulo, embora ainda em níveis baixos de incidência. Em Sergipe, houve aumento atípico de casos de SRAG por vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças pequenas.

Três estados estão em nível de alerta, risco ou alto risco para SRAG com tendência de crescimento: Mato Grosso do Sul, Paraíba e Tocantins. Em Mato Grosso do Sul e na Paraíba, o aumento está concentrado em crianças pequenas e tem sido impulsionado pelo rinovírus.

No Tocantins, os casos crescem principalmente entre pessoas com mais de 50 anos, possivelmente por influência da influenza A.
Entre as capitais, Florianópolis (SC), João Pessoa (PB) e Palmas (TO) também apresentam aumento de casos e nível de alerta.

Dados epidemiológicos

Em 2025, o Brasil já registrou 204.086 casos de SRAG, sendo:

  • 52,6% com resultado positivo para algum vírus respiratório;
  • 36,4% negativos;
  • 4,5% ainda aguardando resultado.

Entre os casos positivos, 23,2% foram por influenza A, 1,2% por influenza B, 40,1% por vírus sincicial respiratório, 28,2% por rinovírus e 8,2% por Sars-CoV-2 (Covid-19).

Neste ano, já foram confirmados 12.151 óbitos por SRAG, sendo 49,4% causados por influenza A e 23,4% por covid-19.

Vacinação e prevenção

A Fiocruz reforça a importância de manter as vacinas contra gripe e covid-19 em dia, especialmente entre idosos, crianças pequenas, pessoas com comorbidades e profissionais da saúde.

A cobertura vacinal contra a gripe está abaixo do ideal, com média nacional de cerca de 41% entre os grupos prioritários, quando o recomendado é de 90%.

Com a chegada do fim de ano e o aumento da circulação viral, a instituição recomenda:

  • Ventilar ambientes;
  • Lavar as mãos com frequência;
  • Cobrir a boca ao tossir ou espirrar;
  • Usar máscara em caso de sintomas gripais;
  • Evitar contato próximo com pessoas vulneráveis.

Esses cuidados e a vacinação ajudam a reduzir o risco de agravamentos e internações durante o período de maior incidência de doenças respiratórias no país.

As informações são da FioCruz.
 

Copiar textoCopiar o texto
01/11/2025 04:15h

Boletim InfoGripe da Fiocruz indica manutenção do aumento de casos graves de influenza A em São Paulo e avanço do vírus em outros estados do Sudeste

Baixar áudio

A nova edição do Boletim InfoGripe, da Fiocruz, aponta para a manutenção do aumento do número de casos graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza A em São Paulo e para o avanço do vírus no Rio de Janeiro e Espírito Santo.

O estudo também mostra que Goiás e o Distrito Federal, que registraram uma segunda onda atípica da doença, começam a apresentar queda nos casos.

A análise é referente à Semana Epidemiológica 43, período de 19 de agosto a 25 de outubro. O InfoGripe é uma estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) voltada ao monitoramento de casos de SRAG em todo o país.

Cenário nacional

Seis estados apresentam incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento: Acre, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Tocantins.

A alta ocorre, principalmente, entre crianças e adolescentes de até 14 anos, impulsionada pelo rinovírus.

No Espírito Santo, o aumento dos casos também é observado entre jovens e adultos de 15 a 49 anos, associado à influenza A. Já no Tocantins, há crescimento entre pessoas de 50 a 64 anos.

As hospitalizações por Covid-19 seguem em alta no Sul e em São Paulo, mas com incidência ainda baixa. O Espírito Santo é o único estado com incidência moderada de casos graves por Covid-19, embora já apresente sinal de queda entre idosos.

Vírus em circulação

Segundo a Fiocruz, o rinovírus tem impulsionado o aumento de casos de SRAG em crianças no Acre, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

O metapneumovírus também tem contribuído para o crescimento de infecções em crianças no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Santa Catarina, e o adenovírus em Mato Grosso do Sul.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, entre os casos positivos de SRAG, a prevalência foi de:

  • 22,5% de influenza A
  • 1,4% de influenza B
  • 7,2% de vírus sincicial respiratório (VSR)
  • 38,4% de rinovírus
  • 14,7% de Sars-CoV-2 (Covid-19)

Entre os óbitos registrados, 44,9% foram causados por Covid-19, 27,5% por rinovírus e 20,2% por influenza A.
Em 2025, já foram notificados 200.652 casos de SRAG no país, sendo 105.721 (52,7%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório.

Capitais em alerta

Cinco capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento: Aracaju, Campo Grande, Florianópolis, Palmas e São Luís.

Recomendações

A Fiocruz reforça a importância da vacinação contra influenza e Covid-19, principalmente entre idosos, pessoas com comorbidades e imunocomprometidos.

Em regiões com aumento de casos, a orientação é manter o uso de máscara em locais fechados e com aglomeração, além de reforçar a testagem e o monitoramento de novos casos.

As informações são da FioCruz.

Copiar textoCopiar o texto
19/10/2025 04:00h

Estudo epidemiológico também indica alta nas incidências por influenza A em SP e GO; Covid-19 lidera os óbitos por SRAG nas últimas quatro semanas, com 51,5%

Baixar áudio

A última atualização do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada nesta quinta-feira (16), aponta avanço dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por Covid-19 em cinco estados:

  • Bahia
  • Paraná
  • Rio Grande do Sul
  • Santa Catarina
  • São Paulo

O levantamento epidemiológico também indica a continuidade do crescimento de casos de SRAG por influenza A em Goiás e São Paulo. No entanto, não há impacto significativo nas hospitalizações. A análise é referente à Semana epidemiológica (SE) 41, de 5 a 11 de outubro.

Faixas etárias mais afetadas

Em relação às faixas etárias mais afetadas, o Espírito Santo se destaca como o único estado onde os casos de SRAG por Covid-19 entre idosos permanecem estáveis — embora ainda em níveis elevados para a região.

A pesquisa também aponta que a incidência da SRAG pela doença é mais alta entre crianças de até dois anos, enquanto a mortalidade continua predominante entre os idosos.

Diante desse cenário, o Ministério da Saúde realiza neste sábado (18) o Dia D de mobilização nacional pela vacinação, com o objetivo de reforçar a importância da imunização e conter o avanço de casos graves de SRAG.

A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, destaca que pessoas pertencentes aos grupos de risco devem manter a carteira de vacinação atualizada.

“A gente pede para que as pessoas dos grupos de risco verifiquem se estão em dia com a vacinação contra o vírus, lembrando que idosos precisam tomar doses de reforço a cada seis meses, enquanto que os outros grupos, como imunocomprometidos, que são também grupos de risco, precisam tomar doses de reforço uma vez ao ano”, ressalta Portella.

Incidência

As últimas quatro semanas epidemiológicas apontam que o rinovírus é o vírus mais detectado entre os casos positivos, seguido por influenza A e covid-19.

Vírus Prevalência (%)
Rinovírus 39,8%
Influenza A 20,1%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 16,2%
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 9,1%
Influenza B 2%

Fonte: Fiocruz

Em relação aos óbitos registrados no mesmo período, a Covid-19 aparece como a principal causa, seguida pelo rinovírus e pela influenza A.

Vírus Prevalência (%)
Sars-CoV-2 (Covid-19) 51,5%
Rinovírus 21,4%
Influenza A 15,5%
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 6,8%
Influenza B 2,9%

Fonte: Fiocruz

Ano epidemiológico

Ao longo do ano epidemiológico de 2025, o vírus sincicial respiratório (VSR) é o agente mais detectado entre os casos com resultado laboratorial positivo, seguido por rinovírus e influenza A.

Vírus Prevalência (%)
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 42,1%
Rinovírus 27,4%
Influenza A 23,3%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 7,9%
Influenza B 1,2%

Fonte: Fiocruz

No mesmo recorte temporal, já foram contabilizadas mais de 11 mil mortes. Desse total, 51,6% tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório, com destaque para a influenza A, principal agente identificado.

Vírus Prevalência (%)
Influenza A 50,3%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 23%
Rinovírus 14%
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 11,8%
Influenza B 1,8%

Fonte: Fiocruz

VEJA MAIS:

Copiar textoCopiar o texto
05/10/2025 04:00h

Em 2025, o Brasil já contabiliza mais de 311 mil casos e aproximadamente 2 mil mortes em decorrência da doença

Baixar áudio

A última atualização do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada nesta quinta-feira (2), aponta que a Covid-19 foi responsável por 50,9% dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas últimas quatro semanas epidemiológicas, entre 31 de agosto e 27 de setembro.

Até o momento, o Brasil registra mais de 311 mil casos de Covid-19 e cerca de 2 mil mortes causadas pela doença. Os dados são do painel do Ministério da Saúde, com base nas informações fornecidas pelas Secretarias Estaduais de Saúde.

De acordo com os dados mais recentes do painel, somente entre os dias 24 e 30 de agosto, durante a Semana Epidemiológica (SE) 35, foram notificados mais de 8 mil novos casos e 18 óbitos.

Cenário nacional

O levantamento da SE 39 (de 21 a 27 de setembro) indica situação de alerta, risco ou alto risco para os casos de SRAG em cinco estados brasileiros:

  • Amazonas;
  • Distrito Federal;
  • Espírito Santo;
  • Goiás;
  • Mato Grosso.

Nas unidades federativas do Centro-Oeste, como Goiás e Distrito Federal, a Covid-19 se destaca como principal agente, com impacto direto nas hospitalizações entre idosos. A influenza A também elevou o número de internações em quase todas as faixas etárias nessas regiões.

No Espírito Santo, o avanço da SRAG reflete a atuação conjunta da Covid-19, que afeta sobretudo os idosos, e do rinovírus, com maior incidência entre crianças pequenas.

Já no Amazonas, o crescimento dos casos decorre da circulação do rinovírus, que atinge crianças e adolescentes entre 2 e 14 anos, além da retomada das notificações por vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças de até 2 anos.

A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, destaca a importância de manter a carteira de vacinação atualizada para reduzir a gravidade dos casos.

“Pedimos que as pessoas, especialmente integrantes dos grupos de risco, verifiquem se estão com a vacinação em dia. A vacina continua sendo a principal forma de proteção contra casos graves e óbitos”, afirma Portella.

Incidência

As últimas quatro semanas epidemiológicas apontam que o rinovírus é o vírus mais detectado entre os casos positivos, seguido por covid-19 e influenza A.

Vírus Prevalência (%)
Rinovírus 42,4%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 16,6%
Influenza A 15,6%
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 13,3%
Influenza B 2,2%

Fonte: Fiocruz

Ano epidemiológico

Ao longo do ano epidemiológico de 2025, já foram notificados quase 185 mil casos de SRAG, sendo 53% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Dentre os casos positivos:

Vírus Prevalência (%)
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 42,7%
Rinovírus 27,1%
Influenza A 23,5%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 7,7%
Influenza B 1,2%

Fonte: Fiocruz

Entre os óbitos registrados no mesmo recorte temporal, já foram contabilizadas mais de 11 mil mortes. Desse total, 51,9% tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório, com destaque para a influenza A, principal agente identificado.

Vírus Prevalência (%)
Influenza A 51%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 22,4%
Rinovírus 13,9%
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 11,9%
Influenza B 1,8%

Fonte: Fiocruz

VEJA MAIS:

Copiar textoCopiar o texto
28/09/2025 04:05h

O estudo epidemiológico aponta alta nas incidências em oito estados; crianças pequenas e idosos são as mais afetadas

Baixar áudio

A última atualização do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada nesta quinta-feira (25), aponta um aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em oito estados brasileiros. O levantamento epidemiológico também indica uma retomada no crescimento das hospitalizações por SRAG associadas à influenza A e à Covid-19 no Distrito Federal e em Goiás.

UFs com alta de casos de SRAG:

  • Amazonas;
  • Distrito Federal;
  • Espírito Santo;
  • Goiás;
  • Maranhão; 
  • Minas Gerais;
  • Pará; 
  • Piauí.

De acordo com os pesquisadores, a segunda onda de crescimento da influenza A na região Centro-Oeste é considerada altamente atípica. A análise é referente à Semana epidemiológica 38, de 14 a 20 de setembro.

Covid-19

A pesquisa revela que a Covid-19 segue a impulsionar o aumento dos casos de SRAG no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo.   

A região Sul, assim como Mato Grosso do Sul e Bahia, também apresenta sinais de crescimento nas notificações de SRAG relacionadas ao vírus. No entanto, até o momento, não há impacto nas hospitalizações nesses estados.

Diante desse cenário, a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada para evitar a alta dos casos

“A gente pede para que as pessoas dos grupos de risco verifiquem se estão em dia com a vacinação contra o vírus, lembrando que idosos precisam tomar doses de reforço a cada seis meses, enquanto que os outros grupos, como imunocomprometidos, que são também grupos de risco, precisam tomar doses de reforço uma vez ao ano”, aponta Portella.

Crianças e adolescentes são as mais afetadas

O rinovírus tem sido responsável pelo aumento no número de casos de SRAG nos estados do Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí e Espírito Santo, especialmente entre crianças e adolescentes.

No Amazonas, o vírus sincicial respiratório (VSR) tem impulsionado o crescimento dos casos de SRAG em crianças de até 2 anos, embora haja sinais de desaceleração. Já no Espírito Santo, o metapneumovírus tem contribuído para o aumento das ocorrências da síndrome em crianças pequenas.

Por sua vez, no Distrito Federal e em Goiás, a influenza A tem desempenhado um papel significativo no avanço dos casos de SRAG em praticamente todas as faixas etárias a partir dos 2 anos de idade.

Cenário nacional

Ao longo do ano epidemiológico de 2025, já foram notificados mais de 180 mil casos de SRAG, sendo 53% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Dentre os casos positivos:

Vírus Prevalência (%)
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 43,1%
Rinovírus 26,9%
Influenza A 23,6%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 7,6%
Influenza B 1,1%

Fonte: Fiocruz

As últimas quatro semanas epidemiológicas apontam que o rinovírus é o vírus mais detectado entre os casos positivos, seguido por covid-19 e VSR.

Vírus Prevalência (%)
Rinovírus 44,5%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 17,7%
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 15,1%
Influenza A 13,6%
Influenza B 1,8%

Fonte: Fiocruz

Incidência e mortalidade

O Boletim aponta que, na análise das últimas oito semanas epidemiológicas, a incidência e a mortalidade por SRAG permanecem mais elevadas nas faixas etárias extremas: crianças pequenas concentram os casos, enquanto os idosos apresentam os maiores índices de mortalidade.

Em relação às notificações associadas ao Sars-CoV-2 (Covid-19), a incidência é maior entre crianças pequenas e idosos, com mortalidade predominante a partir dos 65 anos. A influenza A também se destaca como causa relevante de óbitos por SRAG entre idosos. Já os demais vírus com circulação significativa, como o VSR e o rinovírus, afetam principalmente crianças pequenas.

VEJA MAIS:

Copiar textoCopiar o texto
03/08/2025 01:00h

Apesar do cenário nacional seguir em queda, os estados do Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul registram aumento de ocorrências na faixa etária, associados ao VSR

Baixar áudio

A última atualização do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada nesta quinta-feira (31), relata um aumento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças pequenas associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) nos estados do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte. O estudo epidemiológico também aponta para uma retomada do crescimento da faixa etária no Rio Grande do Sul.

Em contraste, no cenário nacional, as ocorrências associadas ao VSR e à influenza A seguem em queda na maior parte do país. O quadro reflete uma tendência de redução nas hospitalizações causadas por esses vírus, embora a incidência ainda seja elevada. A pesquisa é referente à Semana Epidemiológica 30, de 20 a 26 de julho.

A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, reforça a importância da adoção de medidas preventivas para evitar o aumento dos casos. 

“Pedimos para que as pessoas que moram nos estados onde ainda se observa uma alta de casos de SRAG continuem tomando alguns cuidados, como usar máscaras dentro dos postos de saúde, em locais mais fechados e com maior aglomeração de pessoas”, reitera.

SRAG permanece elevada em 20 estados

O Boletim aponta a incidência elevada de SRAG em 20 estados, mas sem tendência de crescimento no longo prazo.

Em relação aos casos de SRAG entre crianças pequenas, associados ao VSR, os níveis permanecem altos na maioria das unidades da federação, com exceção do Amapá, Espírito Santo, Piauí, Tocantins, e do Distrito Federal. 

Já entre os idosos, as ocorrências de SRAG seguem em níveis de moderada a alta em diversas áreas das regiões Centro-Sul, Norte e Nordeste, com destaque para o estado do Pará, que registra indícios de retomada ou início de aumento de casos na população idosa, porém ainda sem identificação do agente viral.

Covid-19

A análise também revela que as notificações dos casos graves por Covid-19 seguem em baixa na maioria dos estados. No entanto, o Ceará tem mostrado indícios de crescimento dos casos de SRAG pelo vírus.

Com o objetivo de conter o avanço, a pesquisadora enfatiza a relevância de manter a carteira de vacinação atualizada.

“Por isso, a gente vem aqui reforçar a importância das pessoas estarem em dia com a vacinação contra o vírus da influenza e também contra o vírus da Covid-19, já que a vacina contra esses vírus é a principal forma de prevenção contra os casos graves”, afirma Portella.

Cenário nacional

Ao longo do ano epidemiológico de 2025, já foram notificados 145.517 casos de SRAG, sendo 53,4% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Dentre os casos positivos:

Vírus Prevalência (%)
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 46,1%
Influenza A 26,1%
Rinovírus 23,2%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 7%
Influenza B 1,1%

As últimas quatro semanas epidemiológicas apontam que o VSR é o vírus mais detectado entre os casos positivos, seguido por rinovírus e influenza A. 

Vírus Prevalência (%)
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 47,7%
Influenza A 17,4%
Rinovírus 31%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 4%
Influenza B 1,5%

Entre os óbitos registrados no mesmo recorte temporal, a influenza A é a principal responsável.

Vírus Prevalência (%)
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 17,7%
Influenza A 57,6%
Rinovírus 15,3%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 6,4%
Influenza B 2,6%
Copiar textoCopiar o texto
19/07/2025 22:00h

Embora a incidência ainda esteja elevada, o cenário reflete a interrupção do crescimento ou diminuição das hospitalizações por vírus sincicial respiratório (VSR)

Baixar áudio

A última atualização do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada nesta quinta-feira (17), revela que o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segue em queda na maior parte do país, embora a incidência ainda esteja elevada. 

O cenário reflete a interrupção do crescimento ou diminuição das hospitalizações por vírus sincicial respiratório (VSR). O estudo é referente à Semana Epidemiológica 28, de 6 a 12 de julho.

Nesse contexto, a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, reforça a importância da adoção de medidas preventivas para seguir com a redução dos casos.

“A vacina contra a gripe continua sendo bastante relevante para que a gente consiga diminuir cada vez mais esses casos graves pelo vírus e também os óbitos em níveis de incidência baixos e seguros para a população”.

Crianças pequenas são as mais afetadas pela SRAG

A análise destaca que as crianças pequenas são o grupo mais atingido pela SRAG, tendo o vírus sincicial respiratório (VSR) como o agente predominante, seguido do rinovírus e da Influenza A. Já entre os idosos, a influenza A se sobressai como principal causa de hospitalizações e óbitos.

Os dados também evidenciam que apesar do rinovírus já ter superado a influenza A em número de internações entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, o VSR continua sendo o principal responsável por casos graves em crianças pequenas

SRAG permanece elevada em 23 estados

O Boletim aponta a incidência elevada de SRAG em 23 estados. Apesar da tendência de redução dos casos, ainda existem locais com crescimento pontual em algumas faixas etárias. 

Em relação aos casos associados ao VSR, os níveis permanecem altos na maioria dos estados brasileiros, com exceção do Piauí, Tocantins e Distrito Federal, onde já se observa uma melhora no cenário.

Roraima é o único estado em que ainda há aumento contínuo de SRAG entre crianças pequenas, vinculado ao mesmo vírus. Já em Alagoas, há sinais de retomada do crescimento dos casos nesse mesmo grupo etário e também relacionado ao VSR. 

Já em Minas Gerais e no Pará, foram identificados indícios de retomada ou início de aumento de SRAG entre idosos, embora o agente viral ainda não tenha sido identificado. Na Paraíba, por sua vez, observa-se crescimento dos casos também entre idosos, associado à influenza A.

Covid-19

A análise também evidencia um leve aumento de SRAG por Covid-19 entre os idosos no Rio de Janeiro, no entanto não há impacto no resultado de hospitalizações totais por SRAG. 

Com o intuito de manter o crescimento sob controle, a pesquisadora enfatiza a relevância de manter a carteira de vacinação atualizada.

“A vacina protege contra os casos graves. Portanto, é importante que a população esteja em dia. Para caso surja uma nova onda do vírus, as pessoas estejam protegidas e não evoluam para as formas mais graves e também óbitos da doença”.

Cenário nacional

Ao longo do ano epidemiológico de 2025, já foram notificados 133.116 casos de SRAG, sendo 52,9% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Dentre os casos positivos:

Vírus Prevalência (%)
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 45,9%
Influenza A 26,8%
Rinovírus 22,3%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 7,3%
Influenza B 1,1%

Em relação aos óbitos por SRAG, até o momento, foram registrados 7.660 casos. Destes, 53,7% foram positivos para algum vírus respiratório. Sendo eles:

Vírus Prevalência (%)
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 10,7%
Influenza A 54,7%
Rinovírus 10,2%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 23,3%
Influenza B 1,7%
Copiar textoCopiar o texto
30/06/2025 03:00h

A incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segue em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento nas UFs, bem como hospitalizações por SRAG nas crianças pequenas, associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) em estados das regiões Sul, Nordeste e Norte; confira os estados

Baixar áudio

O mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segue em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento em 12 das 27 unidades da Federação. Além disso, o documento aponta que as hospitalizações por SRAG nas crianças pequenas, associadas ao vírus sincicial respiratório (VSR), seguem em alta em vários estados das regiões Sul, Nordeste e Norte, além de Mato Grosso. A análise é referente à semana epidemiológica 25, de 15 a 21 de junho.

Conforme a publicação, a incidência de SRAG na maioria dos estados continua alta e requer atenção da população.

Segundo o boletim, os vírus responsáveis pelo aumento de casos graves no país são o da influenza e o vírus sincicial respiratório (VSR). Inclusive, em alguns estados do Centro-Sul, Norte e Nordeste as hospitalizações por influenza continuam crescendo.

Diante do cenário de alta nas hospitalizações por Influenza A no país, a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, destaca a importância da vacinação, especialmente para as pessoas do grupo de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. Além disso, frisa a importância do uso de máscara em caso de sintomas respiratórios.

“Como a gente tem observado aí uma alta das hospitalizações pelo vírus da influenza em muitos estados do país, a gente continua pedindo para que as pessoas que ainda não se vacinaram contra o vírus, que tomem a vacina contra o vírus da influenza. E a gente também continua pedindo aí algumas medidas de proteção, como uso de máscaras dentro dos postos de saúde, em locais fechados e para a aglomeração de pessoas e que também para que as pessoas adotem aí uma etiqueta respiratória, principalmente em caso de aparecimento de sintomas de gripe ou resfriado", indica Portella.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, o Boletim aponta que a influenza A prevaleceu entre os casos positivos, com 37,5%. Já a influenza B teve apenas 0,9% de casos positivos. Por outro lado, 45,6% foram de vírus sincicial respiratório (VSR), 19,2% de rinovírus e 1,6% de Sars-CoV-2 (Covid-19). 

Tocantins é o único estado onde os casos de SRAG caíram significativamente. Segundo o Boletim, a UF atingiu um nível baixo e seguro de incidência.

Confira as 12 das 27 UFs que apresentam incidência de SRAG com sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a semana 25: 

  • Alagoas;
  • Bahia; 
  • Mato Grosso; 
  • Minas Gerais;
  • Paraná; 
  • Paraíba;
  • Pará;
  • Rio Grande do Norte;
  • Rio Grande do Sul;
  • Rondônia;
  • Roraima;
  • Sergipe.

Crianças pequenas 

O VSR é responsável pela hospitalização especialmente das crianças pequenas e tem crescido nas regiões Sul, Nordeste e Norte, além de Mato Grosso.

Confira os estados onde as ocorrências de SRAG associada ao VSR continuam em crescimento:

  • Sul: Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • Nordeste: Alagoas, Bahia, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe;
  • Norte: Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima;
  • Centro-Oeste: Mato Grosso.

Conforme o documento, o cenário sinaliza uma interrupção do crescimento ou início de queda dessas hospitalizações no Sudeste, nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e em boa parte da região Centro-Oeste, como no Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso do Sul. Também integram a lista, alguns estados do Norte, sendo Acre, Amapá e Tocantins, e do Nordeste, como Ceará, Maranhão e Pernambuco.

“Ainda assim, é importante ressaltar que a incidência dessas hospitalizações permanece alta na maioria desses estados, o que requer atenção”, reforça a pesquisadora.

Cenário epidemiológico no país 

Em 2025, já foram notificados 110.412 casos de SRAG, 51,5% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, 26,3% foram de influenza A e apenas 1,1% de influenza B. Por outro lado, 45,4% foram de vírus sincicial respiratório, 22% de rinovírus e 8,6% de Sars-CoV-2 (Covid-19). 
 

Copiar textoCopiar o texto