Covid-19

06/05/2025 00:39h

Levantamento da Fiocruz revela que 18 capitais registraram incidência de síndrome respiratória aguda grave em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo

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O aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave tem levado municípios do Sul e Sudeste do país a decretarem situação de emergência em saúde pública. Um exemplo é a cidade de Florianópolis. De acordo com a prefeitura da capital de Santa Catarina, nos últimos dias foi registrado uma elevação significativa nos índices de internações em leitos de unidades de terapia intensiva neonatal, pediátrica e de adultos.

Segundo o Diário Oficial do município, a medida tem prazo de 180 dias, contados a partir do último dia 1° de maio. Pelos termos do Decreto, os leitos de retaguarda hospitalares estão 100% ocupados. Esses leitos são destinados a pacientes que não precisam de cuidados intensivos, mas que demandam um ambiente mais tranquilo para se recuperar.

Em meio a esse quadro, o decreto autoriza a contratação de profissionais, de forma temporária, para a rede municipal de saúde. Além disso, há determinação para ampliação da carga horária dos contratos administrativos em vigor, assim como a dispensa de licitação para aquisição de bens e serviços voltados para o enfrentamento da emergência sanitária. 

PISO DA ENFERMAGEM: veja ranking dos municípios que recebem maiores valores

Covid-19: Brasil recebe novo lote de vacinas com mais de 1,3 milhão de doses

Cenário semelhante também está sendo vivenciado em Minas Gerais. Pelo menos seis cidades mineiras decretaram, nos últimos dias, situação de emergência em saúde pública. O motivo é o mesmo: o aumento de casos de doenças respiratórias. A lista é composta por municípios como Belo Horizonte, Betim, Conselheiro Lafaiete, Contagem, Pedro Leopoldo e Santa Luzia. 

O governo do estado informou que, até o momento, Minas Gerais recebeu 5,7 milhões de doses, distribuídas aos municípios. Em 26 de abril, houve a ampliação da vacinação para toda a população acima de 6 meses de idade, com metas de cobertura vacinal de 90%.

InfoGripe

De acordo com o último Boletim InfoGripe da Fiocruz, tanto Minas Gerais quanto Santa Catarina estão entre os estados com sinal de crescimento na tendência de aumento de casos. Outra unidade da federação que aparece em destaque é Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste do país. Na capital, Campo Grande, um decreto situação de emergência em saúde pública também está em vigor. 

Informações disponibilizadas pela prefeitura reforçam que as crianças, sobretudo menores de um ano, têm sido as mais afetadas. Dos 971 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave notificados desde o início do ano, 486 foram confirmados e 66 evoluíram para óbito. 

Entre os vírus mais presentes estão o Influenza A, o Rinovírus e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) — este último comumente associado a quadros graves em crianças menores de seis meses. 

Segundo a pesquisadora do Programa do Processamento Científico da Fiocruz e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella, de maneira geral, em todo o país, as crianças pertencem ao grupo mais afetados por essas enfermidades, de acordo com o último levantamento. 

“A gente continua observando um aumento das hospitalizações por vírus sincicial respiratório, atingindo nível de incidência de moderado a muito alto em boa parte da região Centro-Sul, e em muitos estados das regiões Norte e Nordeste do país. Além disso, temos observado um aumento das notificações de casos de síndrome respiratória aguda grave por influenza em muitos estados do país”, destaca.  

O levantamento também mostra que 18 das 27 capitais registraram incidência de síndrome respiratória aguda grave em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo: 

  1. Aracaju (SE)
  2.  Belém (PA) 
  3. Belo Horizonte (MG, 
  4. Brasília (DF)
  5. Campo Grande (MS)
  6. Cuiabá (MT) 
  7. Florianópolis (SC)
  8. Goiânia (GO) 
  9. Macapá (AP)
  10. Manaus (AM)
  11. Natal (RN)
  12. Porto Alegre (RS) 
  13. Porto Velho (RO)
  14. Rio Branco (AC)
  15. Rio de Janeiro (RJ)
  16. Salvador (BA) 
  17. São Paulo (SP) 
  18. Vitória (ES)
     
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03/05/2025 00:08h

Covid-19: Brasil recebe novo lote de vacinas com mais de 1,3 milhão de doses. Para este ano, a estimativa do Ministério da Saúde é aplicar mais de 15 milhões de doses

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O Ministério da Saúde recebeu na quinta-feira (1º) um novo reforço para a imunização contra a Covid-19: mais de 1,3 milhão de doses de vacina, destinado à população adulta. O lote faz parte da primeira entrega de um total de 7,4 milhões de doses previstas. A distribuição para os estados e o Distrito Federal começará já na próxima semana.

Para este ano, a estimativa do ministério é aplicar mais de 15 milhões de doses. A vacinação segue recomendada para grupos prioritários, como crianças menores de 5 anos, idosos, gestantes, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, ribeirinhos e quilombolas. Adultos que ainda não tomaram nenhuma dose também devem buscar a imunização.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a agilidade no processo de entrega, que levou apenas 14 dias, superando até mesmo os prazos registrados durante o período mais crítico da pandemia. “Essa entrega aconteceu em 14 dias. Foi um recorde, mais rápido até mesmo que no período da pandemia. Isso mostra a garantia e a segurança da empresa que está fornecendo para o Ministério da Saúde”, afirmou.

Vacina para os próximos dois anos

Essa remessa integra uma aquisição maior, com previsão de fornecimento de 57 milhões de doses ao longo de dois anos. O contrato firmado prevê entregas em etapas, de acordo com a demanda populacional, garantindo o acesso às versões mais recentes das vacinas, aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A responsabilidade de repassar os imunizantes aos municípios ficará a cargo dos governos estaduais.

O contrato firmado no fim de 2024 integra uma ata de registro de preços, com validade de até dois anos. Ainda que a vigência permita entregas até 2026, os valores acordados poderão ser utilizados antes, caso haja necessidade e disponibilidade financeira. As vacinas entregues seguirão critérios tecnológicos atualizados, com foco na proteção eficaz da população.

Desde o início da campanha de vacinação contra a Covid-19, em 2021, o Brasil já aplicou mais de 568 milhões de doses. Só em 2024, foram mais de 12,3 milhões de vacinas administradas em todo o país, reforçando o compromisso com a saúde pública e o controle da doença.
 

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16/04/2025 00:02h

No acumulado das 14 semanas epidemiológicas, foram registrados 175.694 casos e 1.236 óbitos por covid-19. Nas SE de 12 a 14, influenza A cresceu no Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste

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Até o dia 5 de abril deste ano, foram registrados 175.694 casos de covid-19 no país e 1.236 óbitos pela doença. Dados do boletim da Semana Epidemiológica (SE) 14, do Ministério da Saúde, indicam que apenas nesta semana 7.477 casos da doença foram confirmados e 144 pessoas morreram. O documento informa que, em comparação com a semana anterior, os casos recuaram 12,72% e os óbitos, 12,43%. Apesar disso, o informe aponta aumento nos casos de influenza e vírus sincicial respiratório (VSR) no país. 

Entre as unidades da federação que apresentaram maior taxa de incidência de covid-19 no período, variando de 2,8 a 11,7 casos por 100 mil habitantes, estão RS, GO, DF, SP e RO.

Na vigilância sentinela de síndrome gripal, o documento aponta que foi observada uma tendência de aumento na positividade dos vírus influenza, principalmente influenza B e influenza A (H1N1). Conforme a publicação, nas SE de 12 a 14 a influenza A cresceu nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.

Com relação à vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), até a SE 14 foram notificados 13.754 casos hospitalizados em 2025, com identificação de vírus respiratórios. Nas últimas semanas, da SE 12 a 14, a predominância nos casos positivos foi de VSR (49%), rinovírus (26%) e influenza A (7%). Em relação aos óbitos por SRAG, no mesmo período, a covid-19 representou 43% das mortes, seguida por 24% rinovírus e 15% influenza A, com aumento relevante de casos por VSR, rinovírus e influenza A na última semana epidemiológica.

Já os dados do do Boletim InfoGripe referentes à SE 14, que corresponde ao período de 30 de março a 5 de abril,  apontam que 13 UFs apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a SE 14: AC, AP, DF, ES, GO, MA, MT, MS, MG, PA, RN, RR e SE. A manutenção do aumento de SRAG em níveis de incidência de moderado a alto na maioria desses estados está atrelado em especial às crianças pequenas e está associada ao VSR.

Já na faixa etária de 2 a 14 anos, a continuidade do crescimento em estados do DF, MG, RR e SE está relacionada principalmente ao rinovírus. Em Mato Grosso do Sul também é observado um início de aumento de casos de SRAG entre jovens, adultos e idosos, provavelmente associado à influenza A.

Vacina contra gripe

O Ministério da Saúde iniciou a campanha nacional de vacinação contra a influenza no dia 7 de abril. A pasta informou que o imunizante disponibilizado na rede pública protege contra três vírus do tipo influenza e garante uma redução do risco de casos graves e óbitos provocados pela doença.

O objetivo da Saúde é imunizar 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos e gestantes. Além disso, também podem receber a dose:

  • trabalhadores da saúde;
  • puérperas;
  • professores dos ensinos básico e superior;
  • povos indígenas;
  • pessoas em situação de rua;
  • profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • profissionais das Forças Armadas;
  • pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • pessoas com deficiência permanente;
  • caminhoneiros;
  • trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • trabalhadores portuários;
  • funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (com idade entre 12 e 21 anos).

A distribuição da vacina contra a gripe começou no país no dia 21 de março. Até o final de abril, segundo a Pasta, 35 milhões de doses devem chegar a todos os estados das regiões Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste. 

Vacinação dos estudantes 

No último dia 14, o Ministério da Saúde também começou a campanha de vacinação em escolas públicas de 5.544 municípios de todas as regiões do país. O intuito é vacinar quase 30 milhões de estudantes, o que representa 90% desse público nestas escolas. A imunização dos alunos está condicionada à autorização prévia dos pais e responsáveis dos menores. A campanha vai até 25 de abril.
 

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08/04/2025 00:04h

No acumulado das 13 semanas epidemiológicas, foram registrados 168.217 casos e 1.092 óbitos por covid-19. Nas SE 12 e 13, influenza A cresceu nas regiões Nordeste e Sudeste. Os dados são do Ministério da Saúde

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Até o dia 29 de março, foram registrados 168.217 casos de covid-19 no país e 1.092 óbitos pela doença. Dados do boletim da Semana Epidemiológica (SE) 13, do Ministério da Saúde, indicam que, apenas nesta semana, 3.779 casos da doença foram confirmados e 33 pessoas morreram. O documento informa que, em comparação com a semana anterior, os casos recuaram 7,58% e os óbitos, 0,25%. Apesar disso, o informe aponta aumento nos casos de influenza e vírus sincicial respiratório (VSR) no país.

Entre as unidades da federação que apresentaram maior taxa de incidência de covid-19 no período estão Goiás, Distrito Federal, Roraima, Tocantins e Mato Grosso do Sul , com variação entre 3,87 a 30,69 casos por 100 mil habitantes.

Na vigilância sentinela de síndrome gripal, o documento aponta que foi observada uma tendência de aumento na positividade dos vírus Influenza, principalmente Influenza B e Influenza A (H1N1). Inclusive, nas SE 12 e 13 influenza A cresceu nas regiões Nordeste e Sudeste. Já a influenza B teve estabilidade em todas as regiões.

Com relação à vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), até a SE 13 foram notificados 12.025 casos hospitalizados em 2025, com identificação de vírus respiratórios. Nas últimas semanas, da SE 11 a 13, a predominância nos casos positivos foi de VSR (41%), rinovírus (30%) e covid-19 (11%). Em relação aos óbitos por SRAG, no mesmo período, covid-19 representou 48% das mortes. Influenza A e rinovírus, 16% cada, com aumento relevante de óbitos por influenza A na última semana.

Dados do Boletim InfoGripe referentes à SE 13, que corresponde ao período de 23 a 29 de março,  apontam que 11 UFs apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com crescimento na tendência de longo prazo até a SE 13. Os estados são: AC, AP, BA, DF, ES, GO, MA, MS, PA, RN e RR. Alguns outros estados das regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, como AM, MT, TO e SE, também têm incidência de SRAG em níveis de alerta ou risco, porém com sinal de estabilização ou oscilação na tendência de longo prazo.

Nas crianças de até dois anos, o crescimento de SRAG em estados do Norte (AC e AP), Centro-Oeste (DF e GO) e Sudeste (ES, MG e SP) está associado ao VSR, informa o Boletim.

Casos e óbitos por Covid-19 no Brasil: clique e acesse painel interativo do Brasil 61 com base nos dados fornecidos pelo Ministério da Saúde

Vacina contra gripe

O Ministério da Saúde iniciou a campanha nacional de vacinação contra a influenza na segunda-feira (7). O objetivo é imunizar 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos e gestantes. Além disso, também podem receber a dose:

  • trabalhadores da saúde;
  • puérperas;
  • professores dos ensinos básico e superior;
  • povos indígenas;
  • pessoas em situação de rua;
  • profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • profissionais das Forças Armadas;
  • pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • pessoas com deficiência permanente;
  • caminhoneiros;
  • trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • trabalhadores portuários;
  • funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (com idade entre 12 e 21 anos).

Conforme o Ministério da Saúde, o imunizante disponibilizado na rede pública protege contra três vírus do tipo influenza e garante uma redução do risco de casos graves e óbitos provocados pela doença.

A distribuição da vacina contra a gripe começou no país no dia 21 de março. Até o final de abril, segundo a Pasta, 35 milhões de doses devem chegar a todos os estados das regiões Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste.


 

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01/04/2025 17:00h

No acumulado das 12 semanas epidemiológicas, foram registrados 164 mil casos da doença no país. Os dados são do Ministério da Saúde.

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Até o dia 22 de março foram registrados 164.438 casos de Covid-19 no país e 1.059 óbitos pela doença. Dados do boletim da Semana Epidemiológica (SE) 12, do Ministério da Saúde, indicam que, apenas nesta semana, 5.172 casos da doença foram confirmados e 46 pessoas morreram. O documento informa que, em comparação com a semana anterior, os casos recuaram 33,2%.

Já em relação à média móvel de óbitos, foi notada uma diminuição de 31,3% em comparação com a SE 11. 

Entre as unidades da federação que apresentaram maior taxa de incidência no período estão Goiás, Distrito Federal, Roraima, Tocantins e Acre, com variação entre 7,7 a 34,7 casos por 100 mil habitantes.

Casos e óbitos por Covid-19 no Brasil: clique e acesse painel interativo do Brasil 61 com base dos dados do Ministério da Saúde

Síndrome Respiratória Aguda Grave

Em relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), foram notificados 10.288 casos hospitalizados em 2025, até a SE 12, com identificação de vírus respiratórios. Nas SE 10 a 12, o predomínio foi de VSR (37%), rinovírus (30%) e Covid-19 (17%). Quanto aos óbitos por SRAG, no mesmo período, 60% foram por covid-19; em seguida está o rinovírus, com 15%, e 6% por VSR.

Dados do Boletim InfoGripe referentes à SE 12, que corresponde ao período de 16 a 22 de março, apontam que nove UFs apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com aumento na tendência de longo prazo até a SE 12, sendo: AC, AP, AM, DF, MA, MS, PA, RO e RR.

Além disso, outros estados nas regiões Norte e Centro-Oeste, como MT, TO e GO, mostram incidência de SRAG em níveis de alerta ou risco, porém com sinal de estabilização ou oscilação na tendência de longo prazo.

De acordo com o levantamento, é observado início ou manutenção do aumento de SRAG entre crianças de até dois anos, associado ao VSR, com níveis de incidência entre moderado e muito alto em alguns estados como DF, GO, ES, MG, SP e AC.

Vacina contra gripe

O Ministério da Saúde iniciou a distribuição da vacina contra a gripe no país no dia 21 de março. Dessa maneira, 35 milhões de doses devem chegar a todos os estados das regiões Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste, até o final de abril.

Além disso, 30 milhões de doses devem ser distribuídas este mês. A previsão é de que a campanha de reforço da vacinação comece em 7 de abril para todo o público-alvo. 

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25/03/2025 00:02h

Entre as unidades da federação que apresentaram maior taxa de incidência estão Distrito Federal, Roraima, Tocantins, Goiás e Mato Grosso

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Dados divulgados recentemente pelo Ministério da Saúde indicam que, em 2025, até o dia 15 de março, foram registradas 1.013 mortes por covid-19. As informações constam no boletim da Semana Epidemiológica de número 11. De acordo com o levantamento, nesse período, foram notificados 159.266 casos da doença no país.

Clique aqui e confira outras informações sobre casos de covid-19 no Brasil

Entre as unidades da federação que apresentaram maior taxa de incidência estão Distrito Federal, Roraima, Tocantins, Goiás e Mato Grosso, com variação entre 11,50 e 45,23 casos por 100 mil habitantes. 

Tuberculose: Amazonas lidera incidência no Brasil, seguido por Roraima e Rio de Janeiro

Na comparação com a Semana Epidemiológica anterior, ou seja, a de número 10, houve uma redução de 5,16% na média móvel de casos. Já em relação à média móvel de óbitos, foi notado um aumento de 8,65%. Na última semana analisada foram notificados 11.467 casos de Covid-19 no país, com uma incidência de 5,37 a cada 100 mil habitantes. Os óbitos reportados somaram 193.

Síndrome Respiratória Aguda Grave

Quanto à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), foram notificados 8.525 casos hospitalizados este ano, até o último dia 15. 
Nas semanas de 9 a 11, houve predomínio de rinovírus, com 31%. A taxa relacionada ao Vírus Sincicial Respiratório também chegou a 31%. Já da Covid-19 atingiu 23%. 

Em relação às mortes por SRAG, no mesmo período, o destaque foi para covid-19, com 64%. Rinovírus aparece na sequência com 11%. Em seguida está Influenza, com 6%. 

Os dados do último Boletim InfoGripe apontam que nove unidades da federação registraram incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento no longo prazo. São elas: 

  • Acre
  • Amapá
  • Distrito Federal
  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul 
  • Pará
  • Rondônia
  • Roraima 
  • Sergipe

Além disso, Amazonas, Goiás e Tocantins apresentaram incidência em nível de alerta, risco ou alto risco, porém, com tendência de estabilidade ou oscilação. 

De acordo com o levantamento, a manutenção do aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave, com incidências de moderada a muito alta em alguns estados das regiões Norte e Centro-Oeste, além de Sergipe, é provocada, sobretudo, pelo crescimento de SRAG entre crianças e adolescentes com até 14 anos de idade. 
 

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18/03/2025 00:03h

No período de 2 a 8 de março, a média móvel de óbitos pela doença também subiu 37,5%. Até o momento, em 2025, o Brasil soma 148.328 casos notificados

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A Semana Epidemiológica 10/2025, que corresponde aos dias 2 a 8 de março, aponta que houve um aumento de 5,09% na média móvel de casos e de 37,5% na média móvel de óbitos por covid-19 no período em comparação à semana anterior. Em 2025, até 8/03, foram notificados 148.328 casos e 891 óbitos pela doença no país. As unidades federativas (UFs) com maiores taxas de incidência, variando de 14,7 a 106,1 casos por 100 mil habitantes, foram MT, MG, TO, DF e RR. Os dados compõem o Informe sobre Covid-19 no país, do Ministério da Saúde.

Na SE 10/2025, foram notificados 11.467 casos de Covid-19 no país, com uma incidência de 5,37 a cada 100 mil habitantes. Os óbitos reportados na semana somaram 193.

O documento aponta que na vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram notificados 7.009 casos hospitalizados em 2025, até a SE 10/2025, com identificação de vírus respiratórios.

Além disso, o informe indica que o vírus sincicial respiratório (VSR) ainda apresenta tendência de alta, identificada na vigilância laboratorial e entre os casos de SRAG. Na vigilância de Síndrome, 7.009 casos hospitalizados foram notificados até a SE 10, com identificação de vírus respiratórios.

Conforme os dados, nas últimas semanas, como nas SE de 8 a 10, houve predominância de 26% de VSR nos casos. Já rinovírus e covid-19, de 30% e 29%, respectivamente.

Em relação aos óbitos por SRAG, no mesmo período, a covid-19 se destacou com 83% dos registros.

Segundo o Informe do Ministério, nas últimas semanas houve instabilidade no sistema, Com isso, há casos represados que estão sendo informados com atraso nesta semana. Os estados que não conseguiram atualizar seus dados foram AC, CE, PI, PR e RO.

Clique no banner e acesse painel do Brasil 61 com dados da Covid no país, nas UFs e nos municípios.

InfoGripe

Segundo o Boletim InfoGripe da SE 10/2025, da FioCruz, dez UFs apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, com tendência de aumento no longo prazo, sendo: AP, DF, GO, MT, MS, PA, RO, RR, SE e TO.

A publicação aponta a manutenção do crescimento de casos de SRAG em níveis de incidência de moderado a alto em estados das regiões Norte, como PA, RR e TO e também do Centro-Oeste, no DF, GO e MS, além de Sergipe. Os casos ocorrem principalmente na faixa etária até 14 anos.

No Distrito Federal e em Goiás, o aumento de SRAG em crianças de até dois anos está associado ao VSR, conforme o informe. Já em relação aos casos de SRAG entre idosos, associados à covid-19, há uma incidência moderada nos estados de Mato Grosso e Tocantins, com tendência de crescimento apenas em Tocantins.

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11/03/2025 00:02h

Em 2025, até 1° de março, foram notificados 136.861 casos e 698 óbitos

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De 1° de janeiro a 1° de março deste ano o Brasil teve 136.861 casos de Covid-19. Já os óbitos pela doença somaram 698. Na Semana Epidemiológica (SE) 09/2025, correspondente ao período de 23/02 a 01/03, foram registrados 6.354 novos casos e 34 mortes pela doença. Segundo o Informe do Ministério da Saúde (MS), houve diminuição de 11,5% na média móvel de casos e diminuição de 19,2% na média móvel de óbitos em comparação à SE 8/25 – que diz respeito ao período de 16/02 a 22/02 – quando foram registrados 22.097 novos casos e 153 mortes. Os dados são do Painel da Covid-19 no Brasil, do MS.

Clique no banner e acesse painel do Brasil 61 com dados da Covid no país, nas UFs e nos municípios brasileiros.
  

Segundo o Informe, é possível observar uma maior proporção da covid-19 entre os casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente entre idosos. Além disso, nas últimas semanas, o vírus sincicial respiratório (VSR) apresenta tendência de aumento. 

O documento aponta, ainda, que as unidades federativas (UFs) com maiores taxas de incidência, variando de 8,3 a 73,6 casos por 100 mil habitantes, foram PR, SC, ES, MT e TO. O informe cita que, "nas últimas semanas, foi relatada instabilidade no sistema, resultando em casos represados que estão sendo informados com atraso nesta semana Desta forma, alguns estados não conseguiram atualizar seus dados, sendo RO, AC, RR, MA, PI, CE, PB, MG, SP, GO e DF."

O Painel da Saúde mostra que PR e TO registraram o maior número de novos casos da doença no país na SE 9/2025, sendo 1.202 e 1.158, respectivamente. Ambos foram os únicos que notificaram mais de mil novos casos.

Cinco anos do 1°caso de covid no Brasil

O primeiro caso confirmado de uma pessoa infectada pelo coronavírus no Brasil ocorreu no dia 26 de fevereiro de 2020. Cinco anos depois, em 2025, o país atingiu o menor número de casos e mortes por covid-19 desde então. 

Em 2025, até 25/02, as secretarias reportaram ao Ministério da Saúde 130.507 casos e 664 óbitos pela doença. No mesmo período de 2024 foram notificados no mesmo período 310.874 casos e 1.536 óbitos. Conforme a pasta, os dados de 2025 ainda são preliminares e estão sujeitos à atualização.

Segundo a Saúde, em 2024 houve uma redução no número de casos de 54,1% em comparação com 2023, e de 93,8% em comparação com 2022. Também houve redução de 59,6% no número de óbitos em 2024 na comparação com 2023 e de 92% em relação aos dados de 2022. 

Apesar das reduções nos números de casos da doença e de mortes por covid-19, em nota do MS a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel, destacou que as medidas de prevenção continuam muito relevantes, tendo em vista que o SARS-CoV-2, em conjunto com outras condições ou fatores de risco, pode induzir o agravamento da doença.

“Embora os números estejam diminuindo ao longo dos anos, a doença continua causando a perda de vidas na população brasileira, além de consequências graves como a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica. Por isso, é importante que as pessoas continuem atentas aos cuidados necessários para prevenir casos graves e óbitos pela covid-19”, disse a secretária em nota da pasta.

No acumulado, desde 2020, são 39,2 milhões de casos e 715.295 mortes.

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09/03/2025 01:01h

Já os óbitos pela doença somaram 664

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De 1° a 22 de fevereiro deste ano, o Brasil já soma 130.507 casos de Covid-19. Já os óbitos pela doença somaram 664. Na Semana Epidemiológica (SE) 08/2025, correspondente ao período de 16/02 a 22/02, foram registrados 22.097 novos casos da doença e 153 mortes. Os dados podem ser acessados no painel do Brasil 61, feito com base nos dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde. .

Na SE 08/2025, os estados de São Paulo, Tocantins e Mato Grosso registram os maiores números de novos casos positivos para Covid-19 no país. Apenas em SP foram 8.874 novos registros. Já no TO houve 4.255 pessoas positivas para a doença e em MT foram 1.762 novos casos de Covid-19 em uma semana. As UFs foram as únicas que registraram mais de mil positivos no período.

Em comparação à SE 07/2025, que diz respeito aos dias 9 a 15 de fevereiro, houve uma alta de 61,1% nos casos positivos na SE 08/2025. Em relação aos óbitos, houve um aumento de 86,6%. Os registros na Semana Epidemiológica 7 foram de 13.709 casos e 82 óbitos.

Cenário epidemiológico

O mais recente Boletim InfoGripe da FioCruz, referente à Semana Epidemiológica (SE) 09/2025 – que corresponde o período de 23/02 a 01/03 – aponta que nas quatro últimas semanas epidemiológicas, 81,4% dos óbitos foram por Covid-19 e entre os casos positivos, o percentual da doença ficou em 39,9%

O documento destaca, ainda, que nove das 27 unidades federativas apresentam incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em níveis de alerta, risco ou alto risco nas últimas duas semanas. Confira os estados:  Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Dentre as nove UFs, sete apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Distrito Federal, Goiás, Pará, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

Conforme o Boletim, a manutenção do aumento de casos de SRAG, com incidências de moderada a alta em vários estados da Região Norte, como PA, RO e RR e TO, e em alguns estados das regiões Centro-Oeste e Nordeste, sendo DF, GO e SE, é justificada pela alta de casos entre crianças e adolescentes de até 14 anos. 

Já em GO e no DF, o avanço de SRAG entre crianças de até quatro anos está relacionado, em especial, ao vírus sincicial respiratório (VSR). Em SE, GO e DF, o crescimento de SRAG na faixa etária de 5 a 14 anos está associado ao rinovírus. Nos demais estados, a FioCruz afirma que ainda não é possível determinar qual vírus é o responsável pelo aumento.

O Informe da FioCruz detalha que a Covid-19 continua sendo a principal responsável pelos casos e óbitos de SRAG entre os idosos nas últimas semanas. Porém, os casos da Síndrome associados à doença nessa faixa etária seguem em níveis baixos ou moderados, sem sinal de crescimento na maior parte do país.

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01/03/2025 00:02h

Boletim Infogripe aponta que há sinal de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças e adolescentes de até 14 anos, especialmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e no estado de Sergipe

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No momento, não há no país nenhuma área de alto risco em relação à Covid-19, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Entretanto, o boletim Infogripe da instituição, alerta que a aglomeração de pessoas favorece a transmissão de vírus respiratórios e alguns cuidados são necessários para festejar em segurança.

Segundo a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe, uma das orientações para aproveitar a folia de forma segura é evitar participar das festas caso apresente sintomas de síndrome gripal, como coriza, dor de garganta, febre ou tosse. A medida serve para não transmitir o vírus para outras pessoas e, assim, evitar aumento de casos de complicações respiratórias.

“Outra opção é curtir o Carnaval usando uma boa máscara e priorizando ambientes abertos”, disse Portella.

Além disso, a pesquisadora reforça no Boletim que outra recomendação importante é que todos estejam em dia com a vacinação contra a Covid-19, especialmente aqueles que compõem os grupos de risco, como idosos, crianças e pessoas com comorbidades.

Situação nacional

O InfoGripe, divulgado na quinta-feira (27), segue apresentando sinal de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças e adolescentes de até 14 anos, especialmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e no estado de Sergipe.

Em contrapartida, a análise aponta tendência de estabilidade ou oscilação no número de novos casos de Covid-19, que atinge os mais idosos, principalmente em alguns estados das regiões Norte, Nordeste e em Mato Grosso.  

Conforme o Boletim, em 2025 já foram notificados 13.551 casos de SRAG, sendo 4.560 (33,7%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 6.188 (45,7%) negativos, e ao menos 1.828 (13,5%) aguardando resultado laboratorial.

Entre os casos positivos, 48,7% foram de Sars-CoV-2, ou seja, de Covid-19. 

Situação da Covid no seu estado e município

Acesse painel do Brasil 61, com dados extraídos do Ministério da Saúde, e consulte a situação da doença na sua localidade.

   

Carnaval

O Carnaval ocorre entre 3 e 5 de março, período marcado por grandes aglomerações e movimento populacional para diferentes estados e cidades. O infectologista  Manuel Palácios afirma que esse fluxo de pessoas aumenta significativamente o risco de transmissão de doenças respiratórias, incluindo a Covid-19. 

“O grande número de pessoas reunidas e a proximidade entre os indivíduos de convivência nos espaços fechados ou mal ventilados são fatores que contribuem para a propagação do vírus”, aponta Palácios.

Segundo o infectologista, a situação atual da Covid-19 no país requer atenção e cautela dos brasileiros, já que há risco de novas variantes começarem a circular com maior taxa de transmissibilidade. 

“A situação atual da Covid-19 no Brasil exige atenção. Embora o número de casos de óbitos esteja em níveis mais baixos em comparação aos picos da pandemia, a situação não pode ser subestimada. O principal risco neste momento é o comportamento de novas variantes do vírus, que podem ser mais transmissíveis, o que leva a um aumento nos casos”, afirma Manuel Palácios.  

Folias canceladas e retorno de máscara 

O aumento de casos de Covid vem sendo registrado em municípios do interior e preocupa gestores. Em Araguaína (TO), 231 novos casos foram confirmados no período de 13 a 19 de fevereiro – desses, 67 estão ativos e 45 casos são suspeitos. Em nota ao Brasil 61, a prefeitura do município informou que de 1° a 18 de fevereiro de 2025 foram registrados 360 casos de Covid-19 na cidade; já em fevereiro de 2024 foram registrados 419 casos.

A secretária de saúde de Araguaína, Ana Paula Abadia, afirmou que a pasta está monitorando os dados da Covid-19 para que sejam tomadas as decisões necessárias para a mitigação da doença no município. Entre as ações, a prefeitura decidiu cancelar o Carnaval na localidade e destinar os recursos do evento à saúde, como medida para conter o avanço da Covid-19. Os valores são na ordem de R$ 1,2 mi.

No Maranhão, um decreto da prefeitura de Amarante proibiu festejos de Carnaval, públicos e privados, por 15 dias. A justificativa é que a ação seja uma medida preventiva contra o aumento de casos de Covid-19.

Em função do avanço da doença no Tocantins, alguns municípios decretaram o retorno do uso obrigatório da máscara para alertar a população contra a doença. Segundo a Gazeta do Cerrado, os municípios são São Sebastião, no Bico, Lajeado, Cristalândia e Babaçulândia. 

A Prefeitura de Embu das Artes, na Grande São Paulo, também determinou o retorno do uso obrigatório de máscara para os servidores da área da saúde e pacientes com sintomas respiratórios ou que tenham testado positivo para a Covid-19. A indicação é de que a máscara seja utilizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). 
 

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