Crianças

09/08/2025 02:00h

Boletim InfoGripe indica aumento em estados como Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul e reforça medidas preventivas como vacinação e etiqueta respiratória

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Os dados mais recentes do boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmam que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças pequenas, especialmente relacionados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR), continuam em patamares elevados no Brasil, sem sinais de recuo em muitas regiões.

Cenário atual

A análise referente à Semana Epidemiológica 30 (20 a 26 de julho de 2025) mostra que, apesar da tendência de queda em diversos estados, o Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul registram aumento nos casos de SRAG associados ao VSR em crianças pequenas.

No contexto nacional, 20 estados apresentam incidência elevada de SRAG, com níveis de alerta, risco ou alto risco, mesmo sem crescimento recente na tendência de longo prazo.

VSR: Distribuição regional e impacto

  • A manutenção do aumento ou retomada de casos em crianças de até 2 anos, associados ao VSR, está concentrada no Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
  • Em contraste, estados como Amapá, Espírito Santo, Piauí, Tocantins e o Distrito Federal não apresentam esse comportamento de alta incidência.

Recomendações sanitárias

Diante da situação, especialistas reforçam algumas medidas preventivas:

  • Vacinação em dia: é fundamental que crianças, idosos e pessoas com comorbidades estejam com as vacinas contra a influenza e a COVID-19 atualizadas.
  • Etiqueta respiratória: ressalta-se a importância de manter cuidados como isolamento ao apresentar sintomas e uso de máscara em locais com aglomeração ou dentro de unidades de saúde.
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23/05/2025 20:00h

Conheça as caudas e tratamentos para a dor de barriga em crianças

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A dor de barriga é uma das queixas mais comuns entre as crianças e pode ter diversas causas, desde problemas leves até situações que exigem atenção médica. Entre os motivos mais frequentes estão gases, prisão de ventre, infecções virais, parasitoses e até ansiedade.

Geralmente, essas dores são passageiras e melhoram sozinhas. No entanto, é preciso ficar atento a sinais de alerta, como febre, vômitos persistentes, sangue nas fezes, dor intensa ou que piora com o tempo, perda de apetite, emagrecimento e distensão abdominal. Esses sintomas podem indicar condições mais sérias, como apendicite, obstruções ou infecções intestinais.

Em caso de dúvida ou persistência do quadro, é essencial procurar um pediatra para avaliação. Identificar a causa correta da dor é o primeiro passo para um tratamento eficaz e seguro.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:
 

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03/12/2024 00:02h

Lei 15.035/2024 assegura acesso público ao nome completo e CPF de réus condenados em primeira instância por crimes sexuais

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Agora os brasileiros poderão saber se uma pessoa foi condenada por estupro ou pedofilia por meio do Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais. A nova lei (Lei 15.035/2024), sancionada pelo presidente Lula no final de novembro, assegura o acesso público ao nome completo e ao número de inscrição do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) de pessoas condenadas por crimes sexuais. 

A regra é válida para diversos tipos penais além de estupro. Confira:

  • registro não autorizado da intimidade sexual;
  • estupro de vulnerável;
  • favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável;
  • mediação para servir a lascívia de outrem;
  • favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual;
  • manutenção de casa de prostituição; e
  • rufianismo (crime praticado por quem tira proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros).

Pela legislação, o sistema de consulta deve manter dados como a pena ou outras medidas de segurança impostas ao réu condenado, que passa a ser monitorado por dispositivo eletrônico.
 
As informações sobre os condenados só serão mantidas em sigilo pelo juiz mediante justificativa. E os dados só deixam de ser públicos caso o réu seja absolvido em segunda instância, ou seja, o sigilo sobre as informações deve ser restabelecido.

Veto

A nova norma que prevê a criação do Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais estabelece que o sistema deve ser desenvolvido a partir dos dados constantes do Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Crime de Estupro. Porém, o presidente Lula vetou um dispositivo que previa a manutenção dos dados por dez anos após o cumprimento integral da pena. 

Na justificativa do veto, o chefe do Poder Executivo afirma que a medida é inconstitucional por violar princípios como intimidade, vida privada, honra e imagem do condenado.

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17/11/2024 02:00h

Neste episódio a Dra. Fernando Doreto dá mais detalhes sobre o assunto

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Você sabe se o seu filho está crescendo como deveria? Neste episódio a Dra. Fernando Doreto dá mais detalhes sobre o assunto.

Na pediatria é usado algo chamado curva de crescimento para avaliar as crianças, nesta curva o peso e a altura da criança é colocado de acordo com a idade dela. 

Estas curvas são elaboradas por trabalhos científicos que avaliam centenas de crianças e determinam uma variação considerada como normal. O padrão de crescimento feminino e masculino são diferentes, portanto, não se deve comparar meninos e meninas de forma nenhuma. 

Existe uma variação de peso e altura que é considerado normal para cada idade, quer dizer que crianças da mesma idade com pesos e alturas diferentes podem estar todas normais. Além disso, mais importante que o ponto da curva onde a criança se encontra naquele momento é como está o padrão de crescimento dela ao longo do tempo, ou seja, se a velocidade com a qual ela ganha peso e altura, se está dentro do normal, por isso é tão importante o acompanhamento de um pediatra com frequência.

Por que meu filho parece estar emagrecendo? 

É importante perceber que a velocidade de crescimento varia de acordo com as faixas etárias, bebês nos primeiros meses ganham 1kg por mês, enquanto crianças de 4-5 anos podem passar bastante tempo sem ganhar uma grama. 

Não é normal emagrecer sem motivo ou necessidade, mas muitas vezes a sensação de “estar emagrecendo” tem a ver com um ganho de altura repentino e não perda de peso, por exemplo, bebês tem as “dobrinhas” que somem após 1 ano e meio de idade, pois passam a ganhar mais altura que peso. Estas mudanças na proporção de peso e altura são esperadas. 

Questões importantes sobre o crescimento das crianças

  • Uma criança acima do peso não é uma criança saudável, obesidade infantil é um sério problema de saúde pública e tem consequências seríssimas na vida adulta.
  • Rotular a criança de magrelo ou mesmo de gordo só pelo julgamento do olhar, pode ter um impacto muito negativo na autoestima dela. 

Mantenha o acompanhamento de rotina de seu filho com o pediatra, assim você poderá ter certeza se está tudo certo com o crescimento do seu filho.

Para saber mais, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda. 

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09/11/2024 13:00h

A faixa etária afetada vai até os 14 anos. Também há indícios de aumento de ocorrências no ES, GO, AM e AP

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O último Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado na última quinta-feira (7), aponta aumento de casos graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por rinovírus entre crianças e adolescentes, de até 14 anos, nos estados da Bahia, Rio de Janeiro, Ceará e Maranhão.

Também há indícios de aumento de ocorrências de SRAG nessa faixa etária no Espírito Santo, Goiás, Amazonas e Amapá. Porém, segundo a FrioCruz, já há  desaceleração de casos no estado capixaba.

Em relação ao cenário nacional, a FioCruz informa que os casos de SRAG por Covid-19 continuam caindo na maioria dos estados da região Centro-Sul do país. Porém, há exceção para o estado do Rio de Janeiro, que mantém sinal de retomada do crescimento. 

Nove capitais apresentam, ainda, aumento de casos de SRAG. São elas: Goiânia, Salvador, São Luís, Rio de Janeiro, Manaus, São Paulo, Teresina, Vitória e Macapá.

O estudo se refere à Semana Epidemiológica 44, de 27 de outubro a 2 de novembro.

O rinovírus é um vírus que ocasiona a maioria dos resfriados comuns e é altamente contagioso, pois sua entrada no organismo se dá pelas vias respiratórias. Ou seja, pode se espalhar de forma fácil e rápida entre as pessoas por gotículas no ar.

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02/11/2024 02:00h

Neste episódio, Adriana Pestana, pediatra, fala sobre o que fazer em caso de engasgo em criança

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O engasgo acontece quando alguma coisa para na garganta, na traqueia que é por onde o ar passa até chegar aos pulmões e então podemos ficar sem respirar. 

Ao presenciar uma criança engasgada, se ela ainda estiver tossindo ou chorando, não tente intervenções como bater nas costas, balançar ou virar de cabeça para baixo. Não tente remover o objeto que você não pode ver, para evitar agravar a situação e empurrar o objeto ainda mais para dentro.

Nos casos que a criança ainda está tossindo ou chorando, mantenha a calma e incentive a criança a continuar tossindo, mas se a criança não estiver emitindo sons e apresentar lábios e pele roxos, peça ajuda imediatamente ligando para o serviço de emergência 192 e inicie a manobra de desengasgo:

  • Em crianças com mais de um ano, posicione-se atrás da criança e feche a mão em  punho e coloque ela entre o umbigo e o peito dela, apoiando a outra mão por cima;
  • Comprima a região abdominal, próxima ao estômago;
  • Abaixe-se, ficando na altura da criança, pode se ajoelhar ou sentar em algum banco;
  • Realize movimentos de tranco para dentro e para cima, tentando empurrar o objeto de dentro para fora;
  • Repita quantas vezes forem necessárias até a criança começar a tossir e expelir o objeto.

Em bebês, o processo é um pouco diferente 

  • Procure um apoio para sua perna, coloque a criança deitada no seu braço de barriga para baixo apoiada da sua perna;
  • Com a mão livre, dê cinco tapas com a região do punho da mão no meio das costas do bebê, também em movimento de empurrar o objeto para fora;
  • Depois, vire a criança de barriga para cima e aperte a região do peito, um pouco abaixo da região do mamilo, cinco vezes;
  • Repita o procedimento de cinco tapas nas costas e cinco compressões no peito até que a criança comece a tossir, chorar ou até que coloque o objeto para fora.

Atenção: Se a criança perder a consciência e desmaiar, inicie a manobra de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e ligue para o serviço de emergência 192 imediatamente.

Crianças não se engasgam somente com alimentos, pode ocorrer de se engasgarem com pequenos objetos. O engasgo é um acidente muito fácil de se evitar se nós seguirmos algumas regras e tomarmos cuidados.

Mantenha pequenos objetos longe do alcance das crianças, como moedas, botões, brincos e fivelas, brinquedos com peças pequenas ou que caibam inteiros dentro da boca da criança. Siga sempre a orientação do fabricante quanto a idade adequada para aquele brinquedo. Muito cuidado também com balões e bexigas, pilhas, baterias e imãs de geladeira.

Os alimentos devem ser apresentados de forma adequada, que diminua o risco de engasgo, respeitando a idade e o desenvolvimento da criança. Cuidado com alimentos redondinhos, como uva, tomates cereja e ovos de codorna, sempre corte antes de oferecer para a criança. Atenção redobrada com milho, pipoca, amendoim, castanhas, balas e chicletes.

Para mais detalhes, assista o vídeo no canal Doutor Ajuda.

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Dr. Ajuda
19/08/2024 03:00h

Neste episódio o pediatra, Rafael Yanes, explica sobre a importância dos testes de triagem neonatal

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Nas primeiras horas de vida, ainda na maternidade, o bebê deve ser avaliado sobre os mais diversos aspectos, como estatura, peso, circunferência da cabeça, reflexos neurológicos, força muscular, reação aos estímulos, escuta do coração e outros aspectos fundamentais para saber se está tudo bem com o bebê.


Para tornar essa avaliação mais segura e completa, existem os testes de triagem neonatal. Eles compõem uma lista de exames e avaliações obrigatórias, que possibilitam suspeitar precocemente de possíveis problemas de saúde que podem não ser aparentes no nascimento, mas que se tratadas cedo, podem garantir um futuro mais saudável. 


O que são os testes de triagem? 


Os testes de triagem servem como uma espécie de filtro, onde é possível separar pessoas que certamente não possuem uma doença ou um conjunto de doenças daquelas pessoas que eventualmente podem ter algum problema e que precisarão de uma atenção especial. Geralmente é um teste mais simples e mais acessível do que o exame confirmatório, o que permite fazer os testes em um número maior de pessoas. 


O teste de triagem alterado nunca confirma a existência de uma condição ou doença, apenas aponta uma necessidade de uma investigação adicional. Se uma pessoa colhe o teste e o resultado é normal, não é necessário preocupação pois dificilmente existirá algum problema em relação à condição que está sendo avaliada naquele teste naquele momento. Mas se é realizado um teste de triagem e o resultado é alterado, isso não é um diagnóstico definitivo, apenas indica que é necessário uma investigação adicional, seja por exames ou por avaliação de um especialista. E é assim que também funciona com os testes de triagem neonatal.


Entre os seis testes mais comuns, estão: teste do pezinho, do olhinho, do coraçãozinho, da orelhinha, da linguinha e do quadril.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.

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Dr. Ajuda
18/08/2024 03:00h

Neste episódio o pediatra, Rafael Yanes, explica o que é o teste da orelhinha

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O teste da orelhinha é um exame realizado no bebê, ainda na maternidade, para diagnosticar problemas auditivos. Para isso, é colocado um fone de ouvido no bebê, que emite sons suaves, que não incomodam nem machucam o recém-nascido.


O ouvido do bebê é capaz de captar os sons e responder de maneira automática. O aparelho irá medir essas respostas para avaliar se a audição do bebê está funcionando adequadamente.


Se o teste mostrar que o bebê não está reagindo aos sons de maneira esperada, isso pode ser um sinal de que há um problema na audição da criança que precisa ser avaliado mais a fundo.


Identificar e tratar problemas auditivos precocemente pode fazer uma diferença significativa no desenvolvimento da linguagem e comunicação do bebê.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no Youtube.

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04/08/2024 00:05h

Neste episódio a pediatra, Adriana Pestana, fala sobre o que fazer em caso de intoxicação em crianças

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Mesmo que você não veja o seu filho brincando perto de uma área de risco ou com produtos suspeitos, desconfie se ele apresentar algum desses sintomas:

  • Alteração repentina de comportamento como sonolência ou agitação;
  • Lesão, queimadura ou vermelhidão na boca, pele ou lábios;
  • Se notar algum cheiro característico de produtos na pele, boca, roupa ou ambiente;
  • Vômitos ou salivação excessiva;
  • Dificuldade para respirar.


Se você notar alguma dessas alterações no seu filho, pense em intoxicação. Peça ajuda e faça uma busca pela casa, tente identificar qualquer produto que ele possa ter ingerido e em qual quantidade. Tire a roupa da criança se estiver contaminada e lave a pele, rosto, olhos e outras áreas do corpo que possam ter entrado em contato com o produto. Não ofereça nenhum tipo de líquido e nunca provoque vômitos.


Busque orientação, entre em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica, CIATox, da sua região através do telefone 0800 722 6001 ou procure no rótula, bula ou embalagem do produto qual o telefone indicado em caso de intoxicação por aquele produto. Profissionais especializados irão te orientar o que fazer nessa situação. 


Na dúvida, procure o pronto-socorro mais perto de onde estiver e se possível, leve as informações dos produtos. Casos graves podem apresentar desmaios e crises convulsivas, em casos assim vá imediatamente ao serviço de emergência. 


Evite acidentes e mantenha os produtos de limpeza, higiene e medicamentos longe do alcance de crianças, guarde nas prateleiras mais altas e sempre que possível, com as portas trancadas. 


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda.

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18/07/2024 00:07h

Neste episódio a pediatra neonatologista, Fernanda Doreto Rodrigues, compartilha algumas dicas para impor limites à criança

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As birras são momentos em que a criança tenta atrair toda a atenção para si mesma de forma negativa de modo que os adultos envolvidos vão se cansar ou se irritar e acabar fazendo o que ela quer.


Mas por que as crianças têm esse comportamento? Os bebês se tornam crianças pequenas de uma hora para outra, a partir dos 10/11 meses, eles começam a interagir muito mais com o mundo e passam a ter um pouco mais de noção do que são, do que gostam e do que querem naquele momento. Acontece que tudo isso vem antes das palavras, antes deles serem capazes de conseguir explicar o que querem e de convencer as pessoas do porquê aquilo é tão importante naquele momento.


Além disso, nessa idade as crianças não são capazes de dividir a atenção ou foco, quando estão interessadas em algo, não conseguem pensar em mais nada e é como se o mundo inteiro girasse em torno daquilo. Ou seja, as birras acontecem quando as palavras ainda não estão lá e são instrumentos para convencer os adultos do que elas querem, se jogar no chão, chorar, gritar e às vezes até se machucar, são alguns desses instrumentos.


Algumas crianças são mais intensas, outras são mais moderadas, algumas desenvolvem a linguagem mais rapidamente que outras  que passam mais tempo usando as birras como instrumento. Todas as crianças passam por essa fase e não há vergonha nenhuma nisso, a questão é como lidar com elas.


Todos os indivíduos têm limites que devem ser respeitados para uma convivência saudável na sociedade, e é fundamental ensinar às crianças a importância de respeitar esses limites desde cedo. Aqui estão algumas dicas para ajudar nesse processo:

 

  1. O maior segredo é não dar a atenção pretendida, nem a atenção positiva e nem a negativa. É necessário se afastar para permitir que a criança se acalme e entenda que a birra não é um instrumento aceitável;
  2. Aprender a se acalmar em situações de estresse é um grande ensinamento, sendo assim, mantenha a calma e diga “essa atitude não é legal, vou deixar você se acalmar e depois a gente conversa”, se afaste, sem deixar de vigiar a criança e não deixe ninguém se aproximar, quando a plateia some, em alguns minutos a criança vai sair do modo birra e certamente vai te procurar. Quando ela estiver mais calma, explique o porque ela não pode fazer ou pegar o que pretendia, é muito mais fácil respeitar o limite quando sabemos o porquê dele existir;
  3. Lembre-se de que às vezes é preciso dizer sim, se não for prejudicial para ela ou para outras pessoas, deixe para a criança brincar, mexer e experimentar, é assim que ela aprende e interage com o mundo.

Isso tudo pode parecer cansativo, mas se agir de forma consistente em todas as birras, eventualmente elas vão diminuir ou até desaparecer, afinal, quando a birra não faz efeito, ela deixa de ser um instrumento útil.


As birras são momentos de estresse para todos os envolvidos, mas é importante lembrar que perder a calma só vai piorar a situação. A criança precisa que você seja o adulto e precisa da sua ajuda para solucionar o problema. Ao ensinar as crianças sobre limites e respeito mútuo, estamos contribuindo para a formação de indivíduos responsáveis e conscientes, capazes de conviver harmoniosamente em sociedade.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.
 

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