Saiba como evitar o aumento de peso com a idade
Algumas pessoas sentem que ganham peso mais fácil do que antes. Mas, o Dr. Márcio Aurélio Silva Pinto, conta que “o metabolismo só começa a diminuir de verdade após os 60 anos, cerca de 0,7% ao ano”.
Evite ultraprocessados e controle a gordura abdominal.
Envelhecer bem é possível. Cuide-se!
O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) divulgou que o setor mineral registrou exportações minerais de US$ 20 bilhões (-6,5%) e 192,5 milhões (3,7%) de toneladas e importações de US$ 4 bilhões (-5,3%) e 19,9 milhões de toneladas, com o comércio exterior de minérios gerando superávit de US$ 16 bilhões (-6,78%) no primeiro semestre de 2025, o equivalente a 53% do saldo total da balança comercial brasileira (US$ 30,09 bilhões). No mesmo período do último ano, a participação havia sido de 41%. No primeiro semestre do ano corrente, a indústria da mineração registrou alta no faturamento, no recolhimento de tributos (ambos cresceram 7,5%) e na geração de empregos com mais 5.085 vagas criadas no período, totalizando 226 mil empregos diretos.
A manutenção do desempenho crucial do comércio exterior de minérios se vê ameaçada pelas medidas tarifárias anunciadas pelos Estados Unidos, previstas para entrar em vigor a partir de 6 de agosto (+ 40% de taxas comerciais), já que afetam parte das vendas externas de minérios. Isso restringe o potencial de exportação e reforça a urgência de diversificar mercados e produtos, além de ampliar a produção interna de forma responsável, sustentável e segura, alerta o IBRAM. O diretor-presidente do IBRAM, Raul Jungmann, ao lado do diretor de Assuntos Minerários, Julio Nery, conduziu a apresentação dos dados em entrevista coletiva à imprensa brasileira e estrangeira. Jungmann apresentou lista dos minérios impactados pelo tarifaço e os que não sofrerão a sobretaxa, segundo dados oficiais de 2024. As vendas externas impactadas pelas novas tarifas (24,4% das exportações de minérios): sobretudo pedras/rochas ornamentais (19,4%), além de caulim (1,2%), pentóxido de vanádio (1,0%), alumínio (0,3%), cobre (0,009%) e manganês (0,007%). Já as exportações não impactadas (75,6% das exportações de minérios): outras pedras/rochas ornamentais (27,1%), ferro (25,7%), ouro semimanufaturado (12,2%), nióbio (10,6%).
Atualmente, cerca de 4% das exportações de minérios do Brasil seguem anualmente para os EUA. Entre janeiro e junho de 2025, o IBRAM mostra, com base em dados oficiais, que os EUA concentraram 57,6% do valor, em dólar, das exportações brasileiras de pedras/rochas ornamentais, além de relevância em vanádio (34,1% em dólar) e nióbio (8,1% em dólar); 5% em caulim; 3% em ouro semimanufaturado; em ferro, a participação é baixa (1,8% do valor). No 1S24, os padrões foram semelhantes, com algumas oscilações por item. Em relação às importações de minérios dos EUA pelo Brasil, elas totalizam cerca de 20%. Uma preocupação das mineradoras é a possibilidade de sobretaxas de reciprocidade nas importações vindas dos EUA, com efeito colateral sobre máquinas e equipamentos de grande porte – caminhões >100 t, escavadeiras, carregadeiras, moinhos etc., importados em grande parte dos EUA. A estimativa setorial indica elevação de custos da ordem de US$ 1 bilhão/ano, o que reduziria competitividade e poderia postergar projetos, estima o IBRAM.
Segundo o IBRAM, o faturamento com minerais críticos atingiu R$ 21,6 bilhões no primeiro semestre, 41,6% de aumento em relação a um ano antes (R$ 15,2 bilhões). As exportações de minerais críticos totalizaram U$S 3,64 bilhões (+5,2%), correspondente a 3,58 milhões de toneladas. A previsão é de investimentos de US$ 18,45 bilhões até 2029 para a produção de minerais críticos. O IBRAM alerta que o Brasil precisa tomar providências, como aprovar política pública, para expandir a produção mineral, em especial, dos minerais críticos e estratégicos (MCEs) para diversas finalidades, como a transição energética; para tecnologias como baterias de veículos elétricos (lítio, níquel), para fabricar ímãs de alta performance (terras raras) e ligas avançadas (nióbio). Por serem alvos de interesse prioritário de muitas nações, os MCEs constituem vantagem competitiva para o Brasil atrair parceiros comerciais e investidores internacionais para implantar cadeias produtivas, inclusive, para agregar valor aos minérios, via processamento industrial.
O Brasil figura entre os líderes globais em reservas e em produção de diversos minerais críticos e estratégicos (em ordem alfabética) – bauxita/alumínio (4º em reservas e em produção); chumbo (10º em reservas e 37º em produção); cromo (6º em reservas e 7º em produção); grafita (2º em reservas e 4º em produção); lítio (7º em reservas e 5º em produção); nióbio (1º em reservas e em produção); níquel (3º em reservas e 8º em produção); terras raras (2º em reservas e 11º em produção); titânio (4º em reservas e 16º em produção); vanádio (4º em reservas e 5º em produção); zinco (12º em reservas e 14º em produção).
O setor mineral faturou R$ 139,2 bilhões no primeiro semestre de 2025, aumento de +7,5% sobre o mesmo período de 2024. Entre as substâncias, minério de ferro R$ 73,5 bi (-8,2%), o equivalente a 52,8% do faturamento do setor; ouro R$ 17,6 bi (+80%); cobre R$ 14,6 bi (+63,2%); bauxita R$ 3,2 bi (+21,3%). Por estado, Minas Gerais teve participação de 39,7% no faturamento, seguido por Pará (34,6%), Bahia (4,8%).
O minério de ferro foi responsável por 63% das exportações, mas observou recuo de 17,4% em US$ no 1S25 na comparação com o 1S24, em razão do comportamento do preço deste produto. As exportações desse minério totalizaram US$ 12,7 bilhões no 1S25, com a venda de 185,9 milhões de toneladas (+3,8%). As exportações de cobre totalizaram US$ 2,1 bilhões, aumento de 14,4% em relação ao 1S24. As de nióbio somaram US$ 1,23 bilhões, aumento de 7%. As exportações de manganês totalizaram US$ 56 milhões, aumento de 102,4%. As exportações de pedras e revestimentos totalizaram US$ 739 milhões, aumento de 23,8%. Houve queda de 11% para vendas externas de bauxita; 2,3% de caulim, entre outros minérios.
O Brasil importou cerca de US$ 2 bilhões em potássio (+6,6%) e US$ 238 milhões em enxofre (+106,7%). E reduziu compras de carvão (-25,3%); rocha fosfática (-23,3%), entre outros minérios. Tributos e encargos totais recolhidos pela mineração (1S25): R$ 48 bi (+7,5%) em relação ao 1S24. CFEM (1S25): R$ 3,7 bi (+1,4%); ferro responde por 69,4% da CFEM; MG e PA recolhem 45,3% e 39,2%, respectivamente. Empregos diretos:067; variação +5.085 vagas de janeiro a junho (fonte Novo Caged). Os investimentos previstos para o período de 2025–2029 somam US$ 68,4 bilhões (+6,6% vs. US$ 64,15 bi projetados para o período anterior 2024-2028), com destaque para o minério de ferro 28,7% do total, socioambientais 16,6%, logística 15,9%, cobre 10,7%; fertilizantes +8,2%; terras raras: +49%.
Serão beneficiados os municípios nos estados do Amazonas e de Minas Gerais
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta sexta-feira (8), o repasse de R$ 2.234.347,22 para ações de resposta em 3 cidades afetadas por desastres. Receberão os recursos municípios nos estados do Amazonas e de Minas Gerais. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira:
Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.
Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes.
A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou dois projetos de lei que reforçam o reconhecimento e a valorização de expressões culturais brasileiras.
O primeiro é o PL nº 1.730/2024, de autoria da deputada federal Laura Carneiro (PSD/RJ), que reconhece o Carnaval do Município do Rio de Janeiro como manifestação da cultura nacional.
O segundo é o PL nº 4.187/2024, de autoria da deputada federal Lídice da Mata (PSB/BA), que institui o Dia Nacional da Axé Music, a ser celebrado anualmente em 17 de fevereiro.
A data escolhida para a axé music marca os 40 anos do gênero, que surgiu no verão de 1985, nas ruas de Salvador.
Para Margareth Menezes, que participou ativamente desde os primórdios do movimento Axé Music, o reconhecimento é também um marco histórico e simbólico: "Viva a Bahia, o axé! Sinto muita honra de ter nascido na Bahia. Para mim, é um presente isso, de a gente ter essa máquina de transformar, de fazer a alegria do povo, a axé music. E ter todo mundo que trabalha nessa área também. O Brasil é isso, esse cruzamento. Eu não vejo isso como traço de separação, é traço de união."
Sobre o Carnaval do Rio, a ministra reforçou a importância cultural e econômica da festa, que movimenta milhões de pessoas e gera impacto positivo em diversos setores. "O Carnaval é uma tecnologia do povo brasileiro, uma janela que mostra toda a nossa potência. Então, não é uma coisa que começa na hora que acontece. Minha compreensão é de que milhares e milhares e milhares e milhares de pessoas trabalham no carnaval.”
“Milhares e milhares de pessoas que dedicam sua vida, e isso é uma profissão de fé, porque a gente vive defendendo uma estética, vive defendendo uma representatividade, uma história de um país que é uma potência em relação a sua cultura, uma cultura que se destaca no mundo inteiro", acrescenta.
As duas leis sancionadas fortalecem a política de preservação e valorização da diversidade cultural brasileira, reconhecendo manifestações que integram a identidade nacional e projetam o Brasil para o mundo. Mais informações estão disponíveis no site.
O Palácio Gustavo Capanema, no Centro do Rio de Janeiro, recebeu nesta quinta (7) os primeiros grupos para visitas guiadas, após 10 anos. A partir de agora, o prédio histórico estará aberto ao público todas as quintas e sextas-feiras, por meio de agendamento prévio no site do Ministério da Cultura.
O programa de visitação é fruto de uma parceria entre o MinC e a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Alunos da graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ conduzem os grupos durante os passeios.
O assessor da Secretaria Executiva do MinC, Yuri Soares, considera a reabertura do Capanema à população um dia histórico: “É um momento de muita alegria, afinal de contas o Ministério da Cultura nasce aqui no Palácio Gustavo Capanema e a história do próprio ministério e a história dos vários movimentos políticos que a gente já teve na história do Brasil ao longo dos séculos 20 e 21 passaram por aqui”,
O Palácio Capanema foi projetado por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, com consultoria do arquiteto franco-suíço Le Corbusier. Em 1945, três anos depois de inaugurado, foi tombado pelo IPHAN.
Em 2019 o prédio foi fechado e passou por uma obra de restauração que durou seis anos, preservando suas características originais. Desde maio deste ano, o palácio abriga escritórios do MinC e de suas instituições vinculadas.
No primeiro dia de visitação, quatro grupos, de 25 pessoas cada um, puderam conhecer as instalações do prédio nas quatro visitas guiadas oferecidas, às 9h, 11h30, 14h e 15h30.
Na sexta-feira, as visitas se repetem nos mesmos horários. Haverá também visitas em inglês nas quintas, às 11h30; e nas sextas, às 15h30.
“Não é só uma visita guiada no sentido convencional e tradicional do termo, com guias, é uma visita interativa onde os estudantes trazem uma série de informações que tem a ver com essa formação específica”, adianta o diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, Guilherme Lassance.
O agendamento pode ser individual ou em grupo, desde que feito com até 24 horas de antecedência no site do Ministério da Cultura: www.gov.br/cultura
O governo brasileiro quer consolidar a economia criativa como um motor de desenvolvimento social, econômico, ambiental, político e cultural do país. Uma iniciativa nesse sentido já está em andamento na região do Cariri cearense.
O Ministério da Cultura lançou, na cidade do Crato, o Programa Kariri Criativo (PKC). O programa é um modelo pioneiro de desenvolvimento territorial sustentável baseado nas potencialidades culturais e criativas da região do Cariri.
O PKC abrange os municípios de Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri. Terá como foco integrar expressões culturais tradicionais e contemporâneas, tecnologia, inovação, formação profissional, fomento e governança.
O Kariri Criativo é o projeto-piloto da Política Nacional de Economia Criativa – Brasil Criativo. A iniciativa mobiliza e integra agentes da economia criativa, articula políticas públicas e fomenta a produção, comercialização e consumo de bens e serviços culturais.
"O Programa Kariri Criativo é uma iniciativa pioneira, inovadora, de desenvolvimento sustentável, fundamentado na diversidade cultural, nas potencialidades criativas das comunidades dos territórios.
É um programa de desenvolvimento da economia criativa para tirar o melhor proveito do potencial econômico dos trabalhadores e trabalhadoras do setor cultural.", afirma a ministra da Cultura, Margareth Menezes.
O PKC busca alinhar políticas públicas municipais, estaduais e federais relacionadas à economia criativa, diz a secretária de Cultura Criativa do MinC, Cláudia Leitão. "Tudo isso para que a gente possa avançar com essas dinâmicas do criar, do produzir, do comercializar, do distribuir, do encontro com o público, com os mercados, consumidores, com esse ecossistema criativo estruturado, com infraestrutura, com os ativos desses produtos criativos sustentáveis."
O Kariri Criativo tem como proponente a Quitanda Soluções Criativas, com patrocínio do Banco do Nordeste e realização da Secretaria da Cultura do Ceará. Como projeto-piloto, servirá de modelo para a expansão de territórios criativos em outras regiões do Brasil. Mais informações estão disponíveis no site.
O Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) se reuniu esta semana para uma rodada de apresentação sobre os planos e políticas que vêm sendo desenvolvidos pelo Ministério da Cultura (MinC) e suas entidades vinculadas. O encontro ocorreu na sede do Ministério da Cultura, em Brasília.
Formado por 36 representantes do setor público e da sociedade civil, o CNPC é um órgão colegiado encarregado de propor a formulação de políticas públicas de cultura e avaliar as diretrizes e a execução do Plano Nacional de Cultura.
“Acho que precisa ter um registro de que esse é um conselho muito aguerrido e que sempre busca uma maior participação da sociedade civil. É sempre um aprendizado grande para o Estado brasileiro se abrir, ser mais poroso à fala da sociedade civil e aprimorar essas nossas relações para absorver a fala da sociedade”, afirma a secretária de Articulação Federativa e Comitê de Cultura, Roberta Martins, que presidiu a reunião, realizada terça e quarta-feira (dias 4 e 5).
Um dos pontos do da reunião do CNPC foi o processo de regulamentação do Sistema Nacional de Cultura. No encontro foram apresentados os estudos que estão sendo conduzidos pela equipe técnica da Diretoria do SNC junto com consultores. Também foram expostos planos e políticas que estão sendo debatidos e elaborados pelo MinC.
“Focalizamos três desses planos e políticas em especial. A primeira é a Política Nacional de Culturas Tradicionais e Populares, coordenada pela Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural, que escutou muitas partes no Brasil inteiro e hoje apresenta seus resultados para o CNPC”, explica Roberta Martins.
“A segunda é a Política Nacional do Livro e Leitura, com a Secretaria de Formação do Livro e Leitura. Nós temos um grande dever de aumentar essa população leitora e o CNPC tem que ser nosso aliado, tem sido nosso aliado na política do Livro e Leitura. E apresentamos também o Brasil das Artes, que é a política nacional das artes, da Funarte”, acrescenta a secretária.
A pauta incluiu, ainda, um balanço da Política Nacional Aldir Blanc. O diretor de Assistência Técnica a Estados, Distrito Federal e Municípios, Thiago Leandro, levou informações sobre a execução do primeiro ciclo da política e reiterou que a consolidação da Aldir Blanc como fluxo contínuo garante que os recursos já repassados aos entes federativos não serão devolvidos.
O Plano Nacional de Cultura (PNC) foi outro tema da reunião. Roberta Martins informou que o texto, aprovado em abril pelo pleno do CNPC, está em fase final de análise na Casa Civil.
A expectativa é de que o projeto de lei seja encaminhado pela Presidência da República ao Congresso Nacional ainda no mês de agosto. A partir disso, uma série de audiências públicas serão realizadas para debater com toda a sociedade.
Esta foi a 43ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Cultural.
Dificuldade em engravidar? 1 em cada 6 homens tem VARICOCELE!
Varicocele são varizes no cordão do testículo, e na maioria dos casos, não causam problemas. Mas, fique atento, pois elas podem:
“O diagnóstico é feito no exame físico e, quando necessário, confirmado com ultrassom”, explica o Dr. Fábio Ortega.
Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse: www.portaldoutorajuda.com.br.
O uso eficiente da água por meio do Programa Água Doce (PAD) e os investimentos do Governo Federal para garantir o abastecimento nas regiões mais críticas do país foram alguns dos temas abordados pelo secretário Nacional de Segurança Hídrica do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Giuseppe Vieira, durante o Congresso ALADYR Brasil 2025, em São Paulo. O evento, que aconteceu entre os dias 6 e 7 de agosto, reuniu especialistas do Brasil e de outros países para discutir soluções sustentáveis na gestão hídrica voltadas especialmente à indústria.
No encontro, que contou com mais de 300 participantes de cerca de 12 países, o secretário integrou o painel “Água Doce: 21 anos de inovação e sustentabilidade no Semiárido brasileiro”, onde apresentou as ações do Governo Federal para o fornecimento de água potável ao semiárido. “É uma satisfação muito grande representar o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e apresentar um programa criado há 21 anos e que hoje conduzimos com muito orgulho”, declarou.
O PAD é uma política pública coordenada pelo MIDR voltada a garantir o acesso à água potável de qualidade para comunidades rurais do semiárido brasileiro, região onde cerca de 70% dos poços apresentam água salobra ou salina. O programa já conta com 1.200 unidades em operação, fornecendo cerca de 4,8 milhões de litros de água por dia para mais de 300 mil pessoas. Além de adotar tecnologias sustentáveis e adaptadas à realidade local, o PAD aposta na capacitação de operadores das próprias comunidades, gestão compartilhada, monitoramento contínuo e integração com outras políticas públicas, o que tem contribuído para fortalecer a economia local, promover inclusão social e aumentar a resiliência hídrica da região mais vulnerável às mudanças climáticas no país.
Reforçando o comprometimento do MIDR com o tema Segurança Hídrica, Vieira também ressaltou a importância de outras iniciativas da pasta que caminham juntas para garantir água de qualidade para a população, como é o caso da revitalização das bacias hidrográficas brasileiras. “Nada adianta realizarmos grandes investimentos em infraestrutura cinza se não cuidarmos das nossas nascentes, dos leitos dos rios, dos nossos mananciais”, afirmou. Ele destacou que o Novo PAC já prevê cerca de R$ 5 bilhões para a revitalização das bacias mais críticas do país.
O congresso é promovido pela Associação Latino-Americana de Dessalinização e Reúso de Água (ALADYR), entidade sem fins lucrativos que atua há mais de 15 anos como referência continental na disseminação de conhecimento técnico sobre gestão hídrica, com foco em fontes não convencionais como a dessalinização e o reúso de água.
De acordo com o diretor da ALADYR, Eduardo Pedrosa, o congresso no Brasil é o principal do setor de reúso e dessalinização de água do mar no país. “Nesse debate tão estratégico sobre segurança hídrica, nada melhor do que escutar o governo federal”, ressaltou. “Ter a presença do MIDR no congresso é fundamental. Ouvir diretamente do secretário Giuseppe Vieira quais são as prioridades do governo para a segurança hídrica enriquece o debate e aproxima as políticas públicas das soluções que a indústria e a sociedade precisam”, acrescentou.
Serão beneficiados os municípios nos estados do Minas Gerais, Pará, Piauí e Rio Grande do Sul
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta quinta-feira (7), o repasse de R$ 888.571,20 para ações de resposta em 5 cidades afetadas por desastres. Receberão os recursos municípios nos estados de Minas Gerais, Pará, Piauí e Rio Grande do Sul.
As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira:
Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.
Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes.
A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos.