Mais de 2 mil escolas públicas em todo o Brasil vão receber internet de alta velocidade e redes Wi-Fi nos próximos meses. O avanço faz parte do programa Escolas Conectadas, que teve o resultado de seu edital Fust para conexão direta de escolas divulgado nesta terça-feira (17) pelo Ministério das Comunicações. A lista das empresas selecionadas foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
Com investimento de R$ 91,2 milhões por meio do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), a nova etapa do programa integra o Novo PAC e tem como meta garantir conectividade para mais 2.123 escolas públicas. A previsão é que todas as cerca de 138 mil unidades de ensino estejam conectadas até 2026.
“Nosso objetivo é garantir internet de qualidade nas salas de aula e preparar milhões de estudantes para um mundo cada vez mais digital e competitivo”, afirmou o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho.
As empresas interessadas terão um prazo de 10 dias corridos, a partir da publicação oficial, para apresentar recursos, conforme regras do edital.
O programa Escolas Conectadas reúne diversas iniciativas de conectividade escolar e mobiliza recursos de diferentes fontes. Do total de R$ 6,5 bilhões previstos, os aportes vêm do Leilão do 5G, do Fust, da Lei 14.172/2021 e do Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC).
Outros R$ 2,3 bilhões complementares serão destinados aos demais eixos da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas, com recursos do FNDCT e da legislação de conectividade.
A iniciativa articula políticas como o Wi-Fi Brasil, Aprender Conectado, Norte e Nordeste Conectados, Programa Banda Larga nas Escolas Urbanas (PBLE) e Programa de Atendimento a Escolas Rurais, ampliando o acesso à internet em todo o território nacional e combatendo a exclusão digital nas redes de ensino.
O anúncio ocorreu durante evento paralelo da Parada do Orgulho LGBT+ em São Paulo
Nesta quinta-feira (19), o Ministério das Comunicações esteve em São Paulo para participar da 24ª Feira de Diversidade Cultural LGBT+, evento paralelo à Parada do Orgulho LGBT+ da capital paulista, em comemoração ao mês do Orgulho.
Durante o evento, foi anunciada a doação de 150 computadores a instituições que oferecem apoio à população LGBTQIA+ em todo o Brasil. Além de São Paulo, cidades como Curitiba, Porto Seguro, Rio de Janeiro, Belém, Petrolina, São Luís, Salvador e Fortaleza também foram contempladas com a doação do ministério. Ao todo, foram 15 instituições beneficiadas.
Na Feira, o MCom contou com um estande para apresentar o programa Computadores para Inclusão e de que formas ele pode ajudar a comunidade LGBTQIA+.
O programa promove a sustentabilidade e a transformação social por meio da tecnologia. Equipamentos que seriam descartados por órgãos públicos são recondicionados em Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs), onde também servem para capacitação de jovens em situação de vulnerabilidade.
Após o recondicionamento, os equipamentos são doados a pontos de inclusão digital em todo o país, como escolas públicas, telecentros e instituições sociais. A iniciativa promove inovação, sustentabilidade e cidadania digital, contribuindo para a redução das desigualdades sociais.
A 3ª edição da BRASMIN – Feira da Indústria da Mineração acontece de 24 a 26 de junho, no Centro de Convenções PUC II, na Av. Engler,507 – Goiânia paralelamente ao 9º Encontro Nacional da Média e Pequena Mineração. O evento configura espaço privilegiado de diálogo entre os diversos segmentos e players que integram a mineroindústria brasileira. Destaque para o fortalecimento institucional e difusão de tecnologias de ponta aplicadas à mineração.
Para o economista Reinaldo Dantas Sampaio, presidente da ABIROCHAS – Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais, “a BRASMIN traz para o debate temas sensíveis e essenciais para a mineração brasileira. Nossa expectativa é que fortaleça a união das instituições na defesa de interesses empresariais legítimos e gere ações estratégicas para o desenvolvimento da mineração nacional”.
A indústria brasileira de rochas ornamentais é apontada como exemplo de superação e modernização, com destaque para sua inserção no mercado internacional. “Com o apoio da Apex Brasil, a ABIROCHAS colocou o país na posição de 5º maior player mundial do setor e como principal fornecedor de rochas ornamentais para os Estados Unidos. Hoje, o segmento representa o 5º bem mineral mais exportado pelo Brasil e está presente nas obras de arquitetura em mais de 100 países”, diz Sampaio.
O parque industrial brasileiro de beneficiamento de rochas ornamentais é reconhecido como o mais moderno do mundo. E a indústria, agora, busca avançar na modernização do elo final da cadeia produtiva: as marmorarias. “É fundamental ampliar o número de empresas tecnologicamente avançadas, com maior uso de robótica e inovação no desenvolvimento de projetos de design”, ressalta Sampaio. E conclui: “a BRASMIN 2025 é a expressão concreta da capacidade organizativa e empresarial do setor mineroindustrial brasileiro”.
O município de Imigrante, no Rio Grande do Sul, recebeu neste sábado (21) a entrega oficial de 11 obras de reconstrução em resposta aos danos causados pelas enchentes que atingiram a região em 2024. Entre as intervenções, estão nove pontes e duas passagens molhadas, realizadas com recursos da Defesa Civil Nacional, vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). O investimento total destinado ao município foi de R$ 9,5 milhões.
Além do secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, estiveram presentes o deputado federal Paulo Pimenta, o secretário extraordinário da Reconstrução, Maneco Hassen, além de prefeitos da região. As obras fazem parte de uma série de ações do Governo Federal para restabelecer a mobilidade e a infraestrutura nas áreas atingidas por eventos climáticos extremos.
Wolnei Wolff enfatizou a relevância do momento para o município e parabenizou a gestão local. “Muito feliz por estar aqui em Imigrante pela primeira vez, em um ambiente de comemoração e de entregas. A cidade foi fortemente atingida em abril e maio do ano passado, e o trabalho da prefeitura foi fundamental para que essas obras saíssem do papel”, declarou. Segundo ele, o conjunto de intervenções entregues hoje gira em torno de R$ 8 milhões, mas ainda há outros R$ 5 a 6 milhões em projetos sob avaliação no MIDR.
O deputado Paulo Pimenta, por sua vez, destacou a importância da entrega das obras. “Depois de tudo que enfrentamos aqui na região, poder vir agora para fazer entregas é algo extremamente gratificante. É um sinal de que, quando todos trabalham juntos, é possível reconstruir”, afirmou. O parlamentar relembrou ainda a atuação do Governo Federal desde os primeiros momentos da crise, ressaltando que a reconstrução é uma fase que exige planejamento técnico e persistência. “Só não conseguimos trazer de volta as vidas que foram perdidas. O resto, temos que reconstruir tudo”, concluiu Pimenta.
A visita a Imigrante faz parte de uma agenda mais ampla da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil no estado. Ao longo da semana, a pedido do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, o secretário Wolnei Wolff esteve em diversas cidades gaúchas, como Porto Alegre, Canoas, Eldorado do Sul, Lajeado, Putinga, Relvado e Doutor Ricardo, vistoriando obras e reforçando o apoio federal aos municípios afetados tanto pelas enchentes de 2023 quanto pelos desastres recentes.
Desde o ano passado, o Governo Federal já repassou mais de R$ 941,8 milhões para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. Além disso, 165 planos de reconstrução estão em análise e outros três de restabelecimento seguem em tramitação. As ações emergenciais, como assistência humanitária e proteção animal, já foram concluídas.
A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado Federal realizou, dia 17 de junho, audiência pública para discutir o papel do governo brasileiro no apoio a projetos estratégicos de mineração. O debate reuniu representantes do Ministério de Minas e Energia, do Serviço Geológico do Brasil (SGB), da Agência Nacional de Mineração (ANM), do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e de órgãos estaduais da área. A presidente da Comissão, senadora Professora Dorinha Seabra, abriu a sessão ressaltando a relevância dos investimentos no setor mineral. “Afirmei nesta Casa que a mineração ultrapassaria a exportação de soja no Tocantins. Hoje, isso é realidade. O agronegócio ainda lidera, mas a mineração já compete diretamente”, declarou.
Diretor do Departamento de Transformação e Tecnologia Mineral do Ministério de Minas e Energia, Rodrigo Cota destacou o potencial brasileiro na oferta de minerais estratégicos. “O Brasil quer — e vai — atender à demanda global por minerais críticos, mas também pretende agregar valor a esses recursos. Temos a segunda maior reserva mundial de Terras Raras e grafita, além da terceira maior de níquel. O avanço nas reservas de lítio tem sido notável. E não podemos esquecer o nióbio, mineral estratégico usado em ligas metálicas e baterias de recarga ultrarrápida, no qual o Brasil lidera mundialmente em extração e refino”, explicou. O diretor também comentou sobre a necessidade de ampliar o conhecimento geológico do País: “Para alcançarmos nossos objetivos, precisamos priorizar o mapeamento geológico por parte do SGB, focando nas áreas com maior potencial. E, para isso, é fundamental garantir orçamento adequado. Da mesma forma, a ANM deve agilizar os processos de autorização para pesquisa e lavra de minerais estratégicos”.
Representando o Serviço Geológico do Brasil, Valdir Silveira, diretor de Geologia e Recursos Minerais, enfatizou a presença e a atuação capilarizada da instituição: “Somos os bandeirantes dos tempos modernos. Conseguimos chegar a qualquer ponto do território nacional, seja por avião, carro, barco ou a pé. Ao longo de 55 anos, o SGB identificou todas as áreas de alto potencial geológico que um país gostaria de ter mapeadas. A diversidade geológica do Brasil é invejável — somos um país agraciado nesse aspecto”. Silveira também chamou atenção para os desafios estruturais enfrentados pelo órgão. “O Brasil possui uma área continental de 14,2 milhões de km². Com o efetivo atual de apenas 1.400 colaboradores — sendo pouco mais de 577 geólogos —, levaríamos 110 anos para mapear todo o país na escala 1:100.000. Somos cobrados como uma instituição de uma grande nação, mas recebemos investimentos como se fôssemos um país pequeno”, alertou.
Sobre os avanços tecnológicos necessários, Silveira defendeu a implementação de novos levantamentos geofísicos e o uso de ferramentas aerotransportadas, como magnetometria, gamaespectrometria, gravimetria, eletromagnetometria e sísmica profunda. “O SGB sabe como acelerar o conhecimento geológico do país. Mas sem orçamento, isso não será possível. É preciso investir”. A senadora Professora Dorinha reforçou a crítica à falta de investimentos na área. “É incompreensível que um setor com tamanho potencial não seja tratado como estratégico. O investimento inicial é seguro e traz retorno aos estados. A ausência desses recursos beira a falta de lógica”, afirmou. Também participaram da audiência Tasso Mendonça Júnior, da ANM, e Cinthia Rodrigues, do IBRAM.
Em continuidade à agenda do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) no Rio Grande do Sul, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, esteve nesta sexta-feira (20) no município de Lajeado, no Vale do Taquari, uma das regiões mais afetadas pelas enchentes de 2024. A visita teve como objetivo acompanhar a entrega de unidades habitacionais a famílias atingidas pelos desastres e reforçar o apoio do Governo Federal às ações de resposta e reconstrução nos municípios impactados.
Durante a passagem pela cidade, Wolff participou de uma reunião na Universidade do Vale do Taquari (Univates), onde foi apresentado um balanço das ações implementadas no estado após os eventos climáticos extremos. O secretário destacou o esforço conjunto entre o Governo Federal, estados e municípios para atender às populações atingidas e alertou para a intensificação dos eventos extremos. “As mudanças climáticas estão impactando o Brasil e o planeta de um modo geral. Os eventos extremos serão cada vez mais frequentes, mais intensos e com a área de urbanização cada vez maior”, afirmou.
Com mais de 100 municípios afetados pelas chuvas desta semana e milhares de pessoas fora de casa, Wolnei Wolff reforçou que os recursos já estão garantidos para as ações emergenciais. “Tudo o que for preciso nesse evento, que é muitíssimo menor que o do ano passado, os recursos já estão garantidos dentro da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil”, disse. Ele também ressaltou a importância da prevenção e da elaboração de bons projetos. “A realidade não vai mudar. As chuvas vão acontecer todo ano, então é preciso ter bons projetos — e os recursos existem”, completou.
A equipe da Defesa Civil seguiu para Relvado, onde o secretário anunciou a aprovação de um plano de trabalho para reconstruir cinco trechos de estradas no município, afetadas pelas enchentes de 2024. O valor aportado hoje pelo Governo Federal para mais essa obra foi de R$ 8,9 milhões.
A agenda do secretário no estado, iniciada no dia 19, inclui ainda visitas a outras regiões atingidas pelas enchentes de 2024, com o objetivo de monitorar o andamento das ações de resposta e restabelecimento e manter o diálogo com gestores locais. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, segue em articulação com o estado do Rio Grande do Sul para garantir a continuidade da assistência às comunidades afetadas.
O Programa Água Doce (PAD), coordenado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), segue avançando como política pública estratégica de combate à escassez hídrica no semiárido brasileiro. Somente em 2025, 61 novos sistemas de dessalinização já entraram em operação até o momento, e a expectativa é de que outros 111 sistemas sejam entregues até o fim do ano, nos estados de Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão, Rio Grande do Norte e Paraíba. Com isso, a atual gestão atingirá a marca de 172 sistemas entregues em 2025, superando com folga a meta inicial de 100 sistemas prevista para o ano.
Desde sua criação, o PAD já implantou 1.131 sistemas de dessalinização em 10 estados do semiárido: Alagoas (101), Bahia (298), Ceará (265), Maranhão (4), Minas Gerais (57), Paraíba (106), Pernambuco (44), Piauí (64), Rio Grande do Norte (153) e Sergipe (32). Destes, 207 foram entregues durante a atual gestão e 244 durante o governo da presidenta Dilma Rousseff, evidenciando a continuidade do programa como uma política de Estado.
Criado com o objetivo de garantir água de qualidade para comunidades rurais que dependem de fontes salobras e salinas, o PAD utiliza tecnologia de dessalinização em poços profundos para transformar a realidade de milhares de famílias em regiões vulneráveis. A atuação é compartilhada entre União, estados, municípios e as próprias comunidades beneficiadas, promovendo uma gestão participativa desde a implantação até a operação dos sistemas.
O secretário nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira, destaca a importância estratégica da expansão do programa. “A missão do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional é chegar onde mais precisa. Com recursos do novo PAC, vamos levar dessalinizadores a assentamentos e comunidades em situação de vulnerabilidade hídrica. É água potável chegando onde antes só havia escassez. É o governo cuidando da população que mais precisa”, afirmou o secretário.
Mais do que números, os resultados do PAD representam dignidade, saúde e cidadania. A disponibilidade de água potável melhora a qualidade de vida, reduz doenças e permite que famílias permaneçam no campo com mais segurança hídrica.
“Água potável é dignidade, saúde e condição básica para o desenvolvimento. Com o Água Doce, o Governo Federal cumpre seu papel de promover justiça social e garantir segurança hídrica para quem mais precisa”, afirma o ministro do MIDR, Waldez Góes.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Secretaria Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros (SNFI), vai começar uma cooperação técnica para que os empreendimentos beneficiários dos Fundos Regionais possam desenvolver projetos geradores de crédito de carbono. A ideia é identificar e apoiar oportunidades de investimento em projetos relacionados à conservação de florestas, reflorestamento, instalação de biodigestores e práticas agrícolas que promovem o sequestro de carbono.
As atividades referentes à cooperação, como trocas de conhecimento, boas práticas e experiências, acontecerão em parceria com o Banco do Brasil (BB), conforme estabelecido na assinatura de um protocolo de intenções entre o MIDR e a instituição financeira nesta quarta-feira (18).
O protocolo tem como objetivo articular institucionalmente ações e políticas públicas voltadas ao desenvolvimento regional sustentável. A iniciativa busca reduzir as desigualdades regionais, melhorar a qualidade de vida da população e promover práticas sustentáveis. Essa articulação ganha ainda mais relevância no atual contexto de retomada do setor industrial brasileiro, que registrou crescimento de 3,1% no ano passado.
O Secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares, ressaltou que a colaboração com o BB permitirá estudar soluções inovadoras, em especial no mercado de carbono, com impactos positivos para o meio ambiente e a economia local.
“Agendas como essa são transformadoras. Fazer um laboratório com o Banco do Brasil, aprofundar conhecimentos, testar possibilidades com um parceiro que já estrutura operações reais de créditos de carbono, apoiando várias cadeias produtivas, é o que precisamos”, afirmou.
A parceria entre o MIDR e o BB prevê a prospecção de projetos inseridos no escopo dos Fundos de Desenvolvimento Regional e do Fundo Constitucional de Investimento do Centro-Oeste (FCO). Do lado do Banco do Brasil, a parceria reforça a busca por fontes de receita alternativas, por mais regulação e governança no mercado de carbono no país.
“Os créditos de carbono podem ser uma fonte de receita relevante para o Brasil à medida que a nova regulamentação permite gerar créditos em áreas de preservação, reflorestamento e reservas indígenas. Sabemos que há muito interesse nesse sentido”, declarou José Ricardo Sasseron, Vice-Presidente de Negócios, Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB.
Sem excluir outras temáticas que podem ser acordadas futuramente, o protocolo de intenções prevê que sejam analisados os seguintes tipos de crédito de carbono:
A Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) também estava representada na reunião, com a presença do Expert Financeiro Alejandro Barreneche. A AFD é outra importante parceira da SNFI, participando da estratégia de captação de recursos para os Fundos de Desenvolvimento.
“AFD, como banco de desenvolvimento, tem muitas propostas de metodologias de acompanhamento dos impactos socioambientais, da medida da pegada de carbono. Então, para nós, faz sentido ver como esses dois parceiros estão juntando forças para continuar no mesmo caminho e promover um setor que está se formalizando no Brasil, que é o mercado de carbono”, concluiu.
Para regulamentar o mercado de carbono no país, foi instituído em 2024 o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). Por convenção, um crédito de carbono corresponde a uma tonelada de dióxido de carbono não emitida ou removida da atmosfera. Esses créditos são negociados entre empresas e países para compensar suas emissões e cumprir metas de redução de gases do efeito estufa.
Ao impulsionar projetos de crédito de carbono e o desenvolvimento regional sustentável, o MIDR colabora com as medidas de adaptação às mudanças climáticas, e contribui para as discussões na COP 30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O encontro global ocorrerá em novembro de 2025, em Belém (PA), reunindo líderes mundiais, representantes de governos, ciência e sociedade civil para debater soluções climáticas — e marcará a primeira vez que a conferência será realizada na Amazônia.
Saiba o que é Vulvodínia, saiba o que é e quais os sintomas
Você sente dor, ardência ou desconforto na região íntima e não sabe o motivo?
Pode ser vulvodínia, uma condição que afeta milhões de mulheres no mundo. A vulvodínia causa dor crônica na vulva, que pode parecer uma queimação, fisgada ou irritação constante. Essa dor pode surgir mesmo sem lesões visíveis e atrapalhar o dia a dia, as relações sexuais e até a saúde emocional.
A médica ginecologista Nelly Kobayashi, explica o que alguns dos sintomas da vulvodínia.
"A vulvodínia pode se manifestar de diferentes formas, com sintomas que variam de mulher pra mulher. A dor é o sintoma mais comum, podendo ser constante ou intermitente, ou seja, ir e vir ao longo do tempo. Essa dor pode ser localizada em um ponto específico da vulva ou se espalhar por toda a região, afetando os grandes lábios, os pequenos lábios, o clitóris e a abertura da vagina", avalia.
Os sintomas variam de mulher para mulher, e podem incluir:
O diagnóstico é clínico, feito por ginecologista, após descartar outras causas. E o melhor: tem tratamento! Desde remédios e cremes até fisioterapia, terapia cognitiva, acupuntura e, em alguns casos, cirurgia. Não sofra em silêncio. Dor na região íntima não é normal. Procure um médico e cuide da sua saúde íntima.
Ministro destacou a importância da profissionalização da gestão pública durante a cerimônia
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) realizou, nesta terça-feira (18), a cerimônia de posse do novo presidente da entidade vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Ex-gerente-executivo de Estratégia e Finanças da Codevasf, Lucas Lopes assume o cargo de diretor-presidente, anteriormente ocupado por Marcelo Moreira, que esteve à frente da companhia por quase seis anos.
O ministro Waldez Góes ressaltou o legado deixado por Marcelo e a importância da continuidade na gestão. “Conheci o Marcelo ainda como governador, antes de assumir o ministério. Sempre ficou evidente a sua liderança, empatia e capacidade de entrega. O que ele deixa é um legado gigante, que se soma à história de 50 anos da Codevasf, tão importante para o desenvolvimento regional do Brasil”, destacou. O ministro também enfatizou a necessidade de profissionalização da gestão pública: “É preciso proteger servidores e a sociedade por meio de processos bem definidos e integridade institucional”, observou.
Durante a cerimônia, Marcelo Moreira, usou seu discurso para relembrar a trajetória desde sua chegada à Codevasf, em julho de 2019, e destacou metas e avanços alcançados ao longo de sua gestão. “Implantamos um sistema digital, realizamos dois concursos públicos, ampliamos superintendências e levamos a empresa a 2.688 municípios, com reputação e entrega”, afirmou. Ele também valorizou a dedicação da equipe e a importância da reputação institucional: “Foi a nossa reputação, construída com muito trabalho, que nos levou a expandir a atuação. A Codevasf é hoje uma das empresas públicas mais eficientes do Brasil”, completou.
O novo presidente, Lucas Lopes, reconheceu o desafio que assume. “Não posso negar que estou diante do maior desafio da minha carreira. Substituir Marcelo, com todas as suas entregas e parcerias, é uma responsabilidade enorme”, declarou. Ele agradeceu à família, aos colegas e à equipe da Codevasf, e afirmou que pretende dar continuidade ao trabalho iniciado. “Temos um alicerce sólido para seguir em frente. A empresa se destaca pela versatilidade, capilaridade e variedade de ações nos municípios brasileiros. Seguiremos avançando”, afirmou.
A Codevasf tem como missão promover o desenvolvimento regional de forma integrada e sustentável, contribuindo para a redução das desigualdades, especialmente nas áreas de atuação das bacias hidrográficas dos rios São Francisco e Parnaíba. A empresa também oferece suporte a produtores, associações, cooperativas e prefeituras municipais, com a doação de máquinas e equipamentos, capacitação profissional e apoio à diversificação de fontes de renda. Além disso, mantém centros de recursos pesqueiros e de aquicultura voltados ao repovoamento da bacia do rio São Francisco e ao fortalecimento da atividade aquícola.